31 agosto, 2013

Valor do patrocínio nas camisolas dos clubes ingleses em alta!


No futebol em Inglaterra gastou-se como nunca em jogadores 765,6 milhões de euros, mas por outro lado o valor dos patrocínios das camisolas dos seus clubes subiu consideravelmente. O valor agregado dos patrocínios das camisolas dos 20 clubes da Liga Inglesa (Premier League) voltou a subir. Em 2013/2014, os 21 sponsors principais (o Tottenham Hotspur tem dois patrocinadores) pagarão um total de 197 milhões de euros aos clubes.

Este aumento de quase +13% relativamente à época 2012/2013 demonstra a vitalidade da Premier League, mesmo em período de recessão ou estagnação económica. A liga inglesa continua a ser vista como uma plataforma privilegiada para a promoção das marcas.

Três clubes (Sunderland, Newcastle e Aston Villa) têm presentemente contratos que são menos lucrativos do que os da última temporada. A maior parte dos restantes clubes, no entanto, aumentou as receitas de patrocínio das camisolas. Os novos contratos de Stoke (Bet365) e West Ham (Alpari), por exemplo, envolvem mais ou menos o dobro dos montantes recebidos no ano passado.

Os principais clubes de Londres, porém, foram os grandes motores do aumento das receitas globais. O novo acordo Chelsea/Samsung passou a envolver 21,4 milhões de euros anuais – um aumento de mais de 30% relativamente a 2012/2013. Apesar das críticas dos adeptos, o Tottenham continua a ter dois patrocinadores de camisolas: a marca de produtos de informática HP (nos jogos da Liga Inglesa) e a seguradora asiática AIA (nos jogos das taças nacionais e competições europeias). Estes dois sponsors garantem uma receita anual de quase 23 milhões de euros ao clube de André Villas-Boas. O Arsenal, por fim, foi o clube que registou o aumento mais significativo. Na sequência da renovação do contrato de “sponsorship” e “naming” com a Emirates, assinado em novembro, o valor do patrocínio das camisolas passou dos 5,5 milhões de euros 2012/2013 para os actuais 36 milhões de euros desembolsados pela transportadora aérea dos Emirados Árabes Unidos.

Tal como acontecia no ano passado, as operadoras de apostas desportivas online, serviços financeiros e seguros continuam a constituir a fatia mais importante do investimento publicitário nas camisolas de equipas da Barclays Premier League. O valor agregado dos patrocínios deverá registar, aliás, nova subida significativa já em 2014/2015. No próximo ano, recorde-se, entra em vigor o contrato milionário acordado entre Manchester United e a Chevrolet. O contrato, de sete anos, envolve 425 milhões de euros – ou seja, uma bela quantia de 61 milhões de euros por ano.

Os contratos de patrocínio de camisolas na Liga Inglesa de futebol 2013/2014

Arsenal: Fly Emirates - Transp. aéreos - 35,6 milhões de euros
2ª Manchester United: Aon - Seguros - 23,7 milhões de euros
3ª Liverpool: Standard Chartered - Banca - 23,7 milhões de euros
Manchester City: Etihad - Transp. aéreos - 23,7
Tottenham: HP (Hewlett-Packard) - Tecnologia - 15,5 milhões de euros; AIA - Seguros 7,1 milhões de euros = total: 22,6 milhões de euros
Chelsea: Samsung - Tecnologia - 21,4 milhões de euros
Newcastle: Wonga - Serv. financeiros - 7,1 milhões de euros
Aston Villa: Dafabet.com - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
Fulham: Marathonbet - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
10ª Sunderland: Bidvest - Distrib. alimentar - 5,9 milhões de euros
11ª Everton: Chang Beer - Cerveja - 4,7 milhões de euros
12ª Stoke City: Bet365 - Apostas desportivas online - 3,6 milhões de euros
13ª West Ham United: Alpari - Serv. financeiros - 3,6 milhões de euros
14ª Swansea: GWFX (Goldenway Global Investments) - Serv. financeiros - 2,4 milhões de euros
15ª West Brom: Zoopla - Info. imobilliária - 1,8 milhões de euros
16ª Norwich City: Aviva - Seguros - 1,2 milhões de euros
17ª Southampton: Aap3 - Tecnologia inf. - 1,2 milhões de euros
18ª Hull City: Cash Converters - Artigos 2ª mão - 1,2 milhões de euros
19ª Crystal Palace: GAC Transportes - fretes - 900 mil euros
20ª Cardiff City: Malaysia - Turismo nacional - 600 mil euros

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30 agosto, 2013

Benfica de 60 imortal no Top dos melhores clubes de sempre


A Revista inglesa “FourFourTwo” escolheu as 20 mais importantes equipas de sempre e, entre elas, aparece o Benfica de Eusébio, Mário Coluna, Costa Pereira, José Águas...

A equipa do Benfica da década de 1960 é a única portuguesa a integrar o top 20 das melhores equipas (de clubes) da história do futebol publicado na última edição da revista britânica “FourFourTwo”. “O irrequieto génio húngaro Béla Guttmann tinha uma filosofia muito simples no que diz respeito à criação de uma equipa de futebol: a equipa, dizia ele, tinha de valer o dinheiro que os adeptos pagaram por ela. Essa filosofia aplicou-se na perfeição à equipa gloriosa do Benfica liderada por Béla Guttmann. “Jogando num sistema 4-2-4 ou W-M, as águias dominaram o campeonato português e chegaram a quatro finais da Taça dos Campeões no espaço de sete anos, com vitórias em 1961 e 1962”, lê-se na análise feita pela revista.

O painel de especialistas da “FourFourTwo” colocou esta “equipa lendária” do Benfica no oitavo lugar do ranking das melhores equipas de sempre, à frente de outros históricos do futebol europeu como o Bayern de Munique de Beckenbauer (1967-1976), o Torino de Mazzola (1945-1949), o Manchester United de Alex Ferguson (1995-2001) ou a Juventus de Zoff, Platini e Boniek (1980-1986). “O êxito da equipa do Benfica costuma ser atribuído de forma redutora ao génio irrepetível de Eusébio, mas a verdade é que o jogador mais influente era o outro moçambicano, Mário Coluna, um mestre da estratégia, dono de um pé esquerdo explosivo e médio completíssimo que ficou conhecido como o "Monstro Sagrado”, acrescenta a revista, que também destaca a qualidade de Costa Pereira, Santana e José Águas.

Da minha parte, posso relatar um episódio da minha primeira viagem a Milão em meados dos anos 90 onde depois de um almoço convívio, os italianos, só me diziam: "Portugal, terra de grande futebol e do grande Coluna!" Eu para eles, então e o Eusébio? - Coluna era um monstro, diziam eles! Nem fazia ideia que naquela altura o nome de Mário Coluna reinava ainda tão intensamente por aquelas bandas.

Os especialistas da revista “FourFourTwo” consideraram apenas a melhor equipa de cada clube e excluíram, dessa forma, equipas como o FC Barcelona do período 1988-1994, o Real Madrid de 1984-1990, a Juventus de 1994-1998 ou o Manchester United de 1965-1968. O ranking tomou em consideração seis aspectos fundamentais: o número de títulos conquistados, a aura, o legado/influência da equipa, o nível de entretenimento, o “cool factor” (o “estilo, ‘panache’ e elegância da equipa”) e, finalmente, a presença de uma super-estrela.

O Benfica da década de 60 teve pontuação elevada em três destes segmentos: títulos, legado e super-estrela (Eusébio). A equipa do Ajax de Cruyff, Neeskens e Haan (1965-1973), eleita como a melhor da história do futebol, foi a única a registar altas pontuações em todas as seis áreas.

As melhores equipas (Clubes) de sempre do futebol mundial

Ajax - 1965/1973
AC Milan - 1987/1991
Real Madrid - 1955/1960
FC Barcelona - 2008/2011
Liverpool - 1975/1984

Inter Milão - 1962/1967
Santos - 1955/1968
Benfica - 1959/1968
Bayern Munique - 1967/1976
10ª Torino - 1945/1949

11ª Celtic - 1965/1974
12ª Manchester United - 1995/2001
13ª Independiente - 1971/1975
14ª Juventus - 1980/1986
15ª Dínamo Kiev - 1985/1987

16ª Boca Juniors - 1998/2003
17ª Preston North End - 1888/1889
18ª Borússia Mönchengladbach - 1970/1979
19ª Budapeste Honved - 1950/1955
20ª Nottingham Forest - 1977/1980

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29 agosto, 2013

Mercado de Transferências 2013-2014


Com o encerramento do mercado nas principais ligas europeias e num primeiro balanço o título de campeão do mercado de transferências vai direitinho para um cliente habitual: o Real Madrid. Sem que merengues e Tottenham tenham revelado o montante da transferência de Bale, tudo indica que a mesma tenha atingido os 100 milhões de euros, perante a insistência dos media ingleses. Valor que não só torna o galês no jogador mais caro da história – ultrapassa os 94 milhões de euros pagos por Cristiano Ronaldo –, mas possibilita ao Real a ultrapassagem in-extremis ao Mónaco, onde chegaram James Rodríguez, João Moutinho e Falcao, só para citar os mais caros. Com uma “ponta final” em que garantiu o defesa Chiriches, o médio Eriksen e atacante Lamela, o Tottenham de André Villas-Boas deixou para trás Manchester City e Paris SG e atingiu o pódio dos mais gastadores no mercado de verão.

10 clubes que mais investiram em contratações 2013/2014

Real Madrid - 171,5 milhões de euros
AS Monaco - 166,2 milhões de euros
Tottenham Hotspur - 121,8 milhões de euros
Manchester City - 116 milhões de euros
Paris SG - 110,9 milhões de euros

Nápoles - 85,4 milhões de euros
Chelsea - 77,8 milhões de euros
Dínamo de Moscovo - 67,9 milhões de euros
Shakhtar Donetsk - 67 milhões de euros
10ª FC Barcelona - 57 milhões de euros

10 mais caras contratações do mercado de transferências 2013/2014

Gareth Bale do Tottenham para Real Madrid - 100 milhões de euros
Edinson Cavani do Nápoles para Paris SG - 64,5 milhões de euros
Radamel Falcao do Atlético para Mónaco - 60 milhões de euros
Neymar do Santos para FC Barcelona - 57 milhões de euros
Mesut Özil do Real Madrid para Arsenal - 50 milhões de euros

James Rodríguez do FC Porto para Mónaco - 45 milhões de euros
Fernandinho do Shakhtar Donetsk para Manchester City - 40 milhões de euros
Willian do Anzhi Makhachkala para Chelsea 38 milhões de euros
Mario Götze do Borussia Dortmund para Bayern Munique - 37 milhões de euros
10ª Gonzalo Higuaín do Real Madrid para Nápoles - 37 milhões de euros

As ligas de futebol europeias mais gastadoras 2013/2014

Premier League (Inglaterra) - 765,6 milhões de euros
Serie A (Itália) - 410,1 milhões de euros
La Liga (Espanha) - 400 milhões de euros
Ligue 1 (França) - 378,9 milhões de euros
Premier Liga (Rússia) - 272,4 milhões de euros

Bundesliga (Alemanha) - 263,3 milhões de euros
Premier Liga (Ucrânia) - 133,1 milhões de euros
Super Lig (Turquia) - 83,6 milhões de euros
Primeira Liga (Portugal) - 72 milhões de euros
10ª Championship (Inglaterra) - 41,3 milhões de euros

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27 agosto, 2013

Jogo Online: Os valores do mercado regulado francês, Italiano e espanhol


Dentro da dominada Europa latina, França, Itália e Espanha possuem mercados devidamente regulados para a indústria de jogo e apostas desportivas online, processo legislativo que Portugal optou auto-excluir-se (ou congelar) apesar das constantes promessas governamentais para actualizar a lei e acompanhar as novas tecnologias.

Noutra dimensão, já bem mais elaborada e avançada, a autoridade reguladora francesa de jogo online - ARJEL publicou um estudo comparativo que integra os países de França, Itália e Espanha com os resultados sobre os seus volumes de vendas (produto bruto de jogos - PBJ) relativos ao último ano de 2012 onde estão incluído os operadores certificados e monopólios locais online. Ficámos a saber que realisticamente França gerou receitas de 798 milhões de euros, Itália 749 milhões de euros e Espanha 117 milhões de euros, este último apenas em cerca de meio já que foi em meados de 2012 que abriu o seu novo mercado.

Desde 2011, que os reguladores de diferentes mercados europeus de jogos de azar mercados europeus têm realizado vários acordos bilaterais, a fim de compartilhar informações e promover as melhores práticas em matérias relacionadas com a regulamentação do jogo online. A última reunião, por sinal, foi em Lisboa. Veremos mais para a frente se isto é um sinal para acelerar medidas por cá através das experiências destes três mercados.

Mas para além dos números apresentados, é muito interessante analisar que os três mercados latinos têm as suas próprias características: o mercado francês de jogo é caracterizado pelo importante volume de negócios relacionado com apostas hípicas (cavalos) - o que representa um terço do total das receitas brutas, enquanto que no mercado espanhol continua a incidir nas apostas desportivas e actividades de poker, e em Itália é o segmento de jogos de casino a dominar a procura.

Comparação do volume de negócios do mercado francês, italiano e espanhol

Dados controlados e publicados através dos balanços financeiros de 2012 da AAMS (Agenzia delle Dogane e dei Monopoli) e da DGOJ (Dirección General de Ordenación del Juego).

O órgão regulador de jogo italiano (AAMS) publicou o seu relatório de 2012 a 22 de janeiro. Neste contexto, considerou-se necessário fazer uma comparação dos elementos do balanço com os resultados obtidos no mercado francês de jogos de azar online em 2012. O regulador espanhol (DGOJ) apresentou também o seu relatório de 2012 a 5 de julho de 2013. Esses dados fornecem informações das apostas e do produto bruto dos jogos registados desde a abertura do mercado espanhol em junho de 2012.

As comparações apresentadas de seguida são baseadas no volume de negócios (receitas brutas do jogo) de cada segmento autorizado em França, Itália ou Espanha.



Evolução por segmentos de jogo 2011-2012

Operadores franceses e italianos em 2012

À luz da evolução dos montantes com as receitas brutas estabelecidas para cada segmento entre 2011 e 2012, observa-se que, se o volume de negócios global das operadoras se manteve estável de um ano para o outro, em França como na Itália existiram mudanças significativas nos diversos segmentos de jogo.

Em 2012, o mercado francês registou um forte crescimento no segmento de apostas desportivas em virtude do grande número de grandes competições internacionais (europeu de futebol e Jogos Olímpicos) contrastando com o menor resultado obtido em 2011. As actividades relacionadas com torneios de poker permanecem dinamizados sobretudo pelos esforços comerciais dos operadores neste segmento, embora o jogo a dinheiro confira uma descida significativa de produto bruto de jogo.

Pelo contrário, no mercado italiano os novos jogos autorizados em meados de 2011, especialmente o segmento de casino conseguiu provavelmente uma posição dominante na quota de mercado em relação a outros jogos licenciados por vários anos, tais como apostas desportivas, torneios de poker, e em menor medida, os sorteios e raspadinhas.

Comparação de mercados de jogo online abertos à concorrência

Operadores franceses e espanhóis em 2012

A abertura do mercado de jogo online em Espanha teve lugar em junho de 2012. Portanto, é impossível fazer uma comparação com o ano de 2011.

A seguinte tabela (representada na foto) mostra uma comparação entre o mercado francês e espanhol, em termos de apostas, as receitas brutas de jogo e a taxa de retorno dos jogadores nos segmentos abertos à concorrência em França, isto é, apostas desportivas, apostas hípicas e poker online.


Uma comparação destes dados, permite-nos constatar que a taxa de retorno dos consumidores de apostas desportivas e hípicas online em Espanha são mais altos respectivamente - 95% e 92% frente a 80% e a 77% em França durante o ano de 2012. Finalmente, as apostas desportivas online espanholas totalizaram pouco mais de 1000 milhões de euros em sete meses, em comparação com os 705 milhões de euros registadas em França durante 1 ano.

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15 agosto, 2013

Apostas desportivas: Desastrosa regulamentação na Alemanha confirma fracasso


A Alemanha tem sido sempre um dos grandes objectivos estratégicos das empresas de jogo e apostas online por razões fáceis de entender - poderoso economicamente e politicamente - e que poderia servir de matriz ou "alavanca" para uma revolução da indústria a nível europeu. Quem não partilhou das mesmas ambições foram os próprios políticos locais que enveredaram por um caminho totalmente oposto protegendo os monopólios de jogo estatais e restringindo a concorrência e entrada de novos players e segmentos (apostas desportivas). Este comportamento foi denunciado e declarado inconstitucional pelo Tribunal europeu ao que os alemães trataram de modificar as suas leis, corrigindo a primeira emenda ao Tratado Interestadual (1 GlüÄndStV)(1), concluindo agora os especialistas passado um ano que a abertura restritiva vai ter um efeito totalmente fracassado. Estes ecos, confirmam as preocupações das maiores empresas europeias de jogo e da Comissão Europeia relativas à regulamentação alemã e sua aplicação.

O Tratado Interestadual de jogo alterado entrou em vigor a 1 de julho de 2012 e anunciou a reforma dos jogos de azar na Alemanha depois do Tribunal Europeu de Justiça (TJUE) considerar que a normativa alemã infringia a legislação europeia em 2010. De acordo com o Tratado, o mercado está aberto a apenas 20 fornecedores de apostas desportivas por um período de sete anos. Ao procederem desta forma, o Tratado tem por objectivo canalizar o mercado negro e a luta contra a dependência do jogo.

A Comissão Europeia foi rápida em manifestar a sua preocupação pela normativa (lei) vigente, particularmente em relação à problemática limitação de fornecedores e de não ter em conta o poker online e os jogos de casino no Tratado. A Comissão Europeia não considera que uma restrição do número total de licenças atribuídas seja o meio adequado para alcançar os objectivos estabelecidos (ver a notificação do Tratado Interestadual de Jogo 2011/0188/D). Em combinação com os estreitos limites impostos à organização de apostas desportivas, a limitação faz com que seja extremamente difícil oferecer uma segmentação atractiva de apostas desportivas online na Alemanha.

Estas preocupações da Comissão Europeia parecem agora confirmar-se: Um ano depois da entrada em vigor, a nova regulamentação sobre as apostas desportivas demonstraram ser um fracasso, e passado um ano dos sete que constam na emenda de abertura, não existe nenhum operador de apostas desportivas admitido no mercado. O procedimento escolhido pelas autoridades do estado federal para emitir as 20 licenças de apostas desportivas não cumprem com os requisitos europeus: não conseguiram oferecer aos candidatos informação clara e fiável sobre os critérios de licitação a utilizar no contexto. Isto conduziu a numerosos casos litigiosos do prestadores de serviços (empresas de apostas) e vários adiamentos de concessões de licença por parte da administração. Não está claro quando serão concedidas as licenças, e inclusivamente as autoridades aguardam por pelo menos 80 procedimentos, com a participação de candidatos não aceites (preteridos) como de titulares de licenças efectivas. Além disso, o poker online e as empresas de casino não fazem parte da abertura limitada do mercado, apesar de obstante o facto de este segmento de mercado constituir uma parte muito maior que o das apostas desportivas.

Maarten Haijer, Secretário-geral da EGBA, diz que: "Muitas perguntas sobre as apostas desportivas continuam sem resposta na Alemanha, apesar do concurso de atribuição de licenças estar em funcionamento há muitos meses. Mesmo que se a atribuição estiver correta, os resultados da regulamentação do mercado vai trazer desvantagens para todos os envolvidos, e não apenas para o sector de publicidade, provedores de apostas e autoridades, como também para o desporto amador e profissional que dependem estritamente das empresas de apostas.

A lenta atribuição de licenças demostra como é problemático o modelo de regulação escolhido pelas autoridades alemãs. A EGBA considera que as preocupações da Comissão Europeia apenas podem ter resolução se a abordagem regulatória for revista completamente ou o procedimento de concurso for iniciado de novo. Em qualquer caso, a regulação alemã é um modelo único na Europa. Em outros países europeus os operadores de apostas são admitidos no mercado sobre uma amplo catálogo de medidas criteriosas. Por outra parte, a atribuição de licenças de apostas desportivas praticado no Estado de Schleswig-Holstein desde 2011, apresenta-se um êxito e um exemplo na própria Alemanha: nesse território, as licenças apenas são concedidas aos provedores (operadores) que possam demostrar padrões e critérios elevados de cumprimento de fiabilidade, qualidade, rentabilidade e segurança. Estes procedimentos demonstraram o seu êxito na prática e não provocaram nenhum atraso ou batalhas legais como registado no resto da Alemanha.

Maarten Haijer conclui: "A Alemanha é um bom exemplo de como um compromisso político que ninguém quer rejeitar, pode criar um processo muito medíocre. Para os nossos associados que estão em actividade em toda a Europa, a abordagem alemã é incompreensível, tendo em conta as especificações europeias bem sucedidas e a persistência de problemas em matéria de legislação europeia."

À luz dos problemas processuais de licenciamento, a realização dos objectivos políticos da canalização do mercado negro e na luta contra o vício do jogo foram relegados para segundo plano. A Comissão Europeia tem previsto uma intensa avaliação da regulação alemã no quadro de uma inspeção do Tratado Interestadual de jogo em 2014. É esperado que o procedimento utilizado para emitir licenças seja objecto de avaliação.

Os consumidores alemães têm o direito de receber uma oferta regulada de forma eficiente que satisfaça a procura de entretenimento digital e assim evitar que que os consumidores necessitem de jogar online na Àsia, por exemplo. Para apoiar a definição de políticas claras, coerentes e colocar à disposição dos responsáveis políticos nacionais e de outras partes interessadas a sua experiência, a EGBA, muito em breve estabelecerá uma sucursal em Berlim para representar a indústria online.

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31 julho, 2013

Liga Espanhola 2013-2014: Real, Barça e os portugueses


A nova época em Espanha, tal como acontecerá em Portugal (Porto e Benfica) vai ser uma questão a dois entre o Barcelona, campeão em título, e o Real Madrid. Não é uma novidade, apenas uma tendência que tem vindo a acentuar-se desde que, em 2004, o Valência quebrou a hegemonia dos rivais pela última vez. E nem o facto de blaugrana e merengues terem trocado de treinadores – Tata Martino substituiu Tito Vilanova que saiu por motivos de saúde; Carlo Ancelotti ocupou o lugar de José Mourinho – será suficiente para que a chamada “classe-média” possa aspirar a algo mais do que lutar pela Liga dos Campeões.

Aliás, a diferença de valores entre os dois colossos e os restantes clubes, quase todos em grandes dificuldades financeiras, terá aumentado ainda mais. Falcao, Soldado, Llorente, Negredo e Navas, entre outros, rumaram a outras paragens, enquanto Isco e Illarramendi reforçaram o Real Madrid.

No primeiro campeonato pós-Mourinho – que em três anos incendiou o futebol espanhol e mesmo tendo sido capaz de quebrar a hegemonia do Barcelona saiu do Real Madrid sem a glória que ambicionava –, as grandes figuras da prova continuam a ser Messi e Cristiano Ronaldo, que têm vindo a travar um duelo à parte para se afirmarem como melhores jogadores e goleadores da actualidade. São eles os líderes indiscutíveis de plantéis luxuosos e os seus treinadores confiam que sejam capazes de levar as duas equipas ao título.

Contudo, Neymar, contratado pelo Barcelona, promete ser outra grande atração do campeonato e sendo certo que este é um ano de adaptação ao futebol europeu, o brasileiro vai procurar justificar porque é apontado como candidato a ser eleito no futuro o melhor do mundo.

Ao contrário de outros anos, o Real Madrid ainda não contratou nenhum galáctico – Bale ainda é uma hipótese –, mas Carlo Ancelotti viu o plantel reforçado com vários jogadores, entre os quais se destaca o talentoso Isco. Resta saber se isso será suficiente para o treinador italiano contrariar uma equipa que, mesmo apresentando menos soluções no plantel, tem um modelo de jogo consolidado.

Nas duas últimas temporadas o campeão espanhol somou 100 pontos, recorde estabelecido por Mourinho e igualado por Vilanova. Desde que o Valência foi campeão em 2004, os últimos nove títulos foram divididos por Real (3) e Barça (6).

O campeonato espanhol regista um saldo positivo se contabilizarmos as contratações de jogadores de outras ligas e as vendas para o estrangeiro, onde se destaca a de Falcao para o Mónaco a troco de 60 milhões de euros. Contudo, a eventual chegada de um galáctico para o Real Madrid poderá equilibrar as contas.

Para já, a maior contratação foi protagonizada por Neymar, que reforçou o Barcelona. Contudo, com Florentino Pérez na presidência dos merengues, esse campeonato tem sido sempre ganho pelo Real Madrid. E caso venha a consumar-se o interesse em Bale, do Tottenham, é até possível que os blancos superem o valor pago por Cristiano Ronaldo, em 2009, que até hoje é um recorde mundial.

A liga espanhola perdeu vários portugueses– como Ricardo Carvalho, Nunes, Bruno Gama e Zé Castro, entre outros –, mas o contingente não ficou muito reduzido. Com as chegadas de Carriço, Diogo Figueiras (Sevilha), Flávio Ferreira (Málaga), Hélder Barbosa (Almeria) e Sérgio Pinto (Levante) e o regresso de Nélson (Almeria), a armada lusa é constituída por 18 jogadores. Dos que já se encontravam em Espanha, Hélder Postiga e Pizzi mudaram de emblema: o primeiro trocou o Saragoça pelo Valência e o segundo o Corunha pelo Espanhol via cedência por parte do Benfica.

Colocados em oito emblemas diferentes, os portugueses vão também enfrentar desafios e metas muito diferentes. A correr pelo título, objectivamente, estará o trio merengue formado por Cristiano Ronaldo, Pepe e Fábio Coentrão, sendo que este último pode deixar o Real Madrid. Com a ambição de chegar aos lugares de acesso à Champions League, encontramos Tiago (Atlético de Madrid) que agora tem a companhia de David Villa, João Pereira, Ricardo Costa e Postiga (Valência), Beto, Carriço e Diogo Figueiras (Sevilha).

O Málaga é o clube que tem a maior representação portuguesa, com Flávio Ferreira a juntar-se esta época a Antunes, Duda e Eliseu. Mas, depois de ficar fora da Europa por castigo da UEFA, o emblema andaluz parte para a nova época com expectativas bem mais modestas. A Europa é o sonho do Espanhol, onde o veterano Simão terá agora a companhia de Pizzi. No Levante, Sérgio Pinto traz experiência a uma equipa que está na Liga Europa, enquanto Nélson quer ajudar o Almeria a segurar a manutenção.

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30 julho, 2013

Liga Italiana 2013-2014: Quem trava a Juventus?


Nova época, a mesma favorita. Bicampeã, a Juventus volta a partir como a grande candidata à conquista do scudetto da Serie A. Este ano, todavia, terá pela frente um sério concorrente: o renovado Nápoles.

O presidente Aurelio De Laurentis não teve outra alternativa que não vender Cavani, mas aproveitou os 63 milhões de euros provenientes dos cofres do Paris SG para rechear o plantel com nomes sonantes.

Começando por Pepe Reina para a baliza, passando por Raúl Albiol para a defesa e Callejón e Higuaín para o ataque napolitano, a revolução atingiu também o banco: para o comando técnico chegou Rafa Benítez, considerado pelo próprio presidente como “o melhor reforço da equipa” – afirmação facilmente sustentável atendendo ao seu palmarés, onde constam, entre vários outros títulos de monta, uma Liga dos Campeões e duas Ligas Europa – a última das quais conquistada na época agora finda, pelo Chelsea ao Benfica.

A campeã Juventus, todavia, também não hesitou na hora de dotar o seu plantel com mais soluções, tendo em conta não só a revalidação do título mas também a afirmação europeia, onde tem ficado aquém do esperado. O reforço mais sonante dá pelo nome de Carlos Tévez: aos 29 anos, o argentino ex-Manchester City vai estrear-se na Liga italiana e oferece a Antonio Conte garantias de experiência de Champions League. Também para o ataque chegou outro nome de peso: Llorente, campeão europeu e mundial pela Espanha.

Num patamar mais abaixo, além dos rivais de Milão surgem a Fiorentina, que contratou Mario Gomez ao Bayern de Munique; a Roma, reforçada com o médio holandês Strootman e o avançado marfinense Gervinho; e a Lázio que apostou na melhoria do meio-campo, com as chegadas de Biglia (ex-Anderlecht) e Felipe Anderson (ex-Santos).

Rivais de Milão continuam em crise sem fim à vista. Candidatos crónicos, os dois rivais de Milão voltam a partir um passo atrás dos principais favoritos. O AC Milan decidiu dar nova oportunidade ao técnico Massimiliano Allegri, mas recusou abrir os cordões à bolsa – a contratação mais “sonante” foi o médio Poli, ex-Sampdória. Já o Inter de Milão, nono classificado em 2012/2013, “reforçou-se” bem mas no comando técnico, assegurando os serviços de Walter Mazzarri, ex-Nápoles. O plantel, todavia, não dará para muito mais do que lutar por um lugar europeu.

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29 julho, 2013

Regresso da Liga Inglesa 2013-204 com Mourinho e AVB


A Premier League 2013/2014, promete mais ainda o olhar atento dos portugueses sobre dois dos mais conceituados treinadores nacionais. A Inglaterra anda animada pelo regresso do Special One ao Chelsea, o que irá permitir o primeiro embate contra André Villas-Boas, um dos seus antigos adjuntos, que continua à frente do Tottenham. No campo das transferências, o Tottenham já levou uma valente bicada do Chelsea ao perder a contratação do brasileiro Willian do Anzhi Makhachkala quando este inclusive já tinha feito testes médicos em White Hart Lane.

O regresso do campeonato inglês marca o regresso de José Mourinho à Premier League e aos blues. Um regresso, diga-se, muito aguardado do Special One. Mas se José Mourinho, por si só, é motivo de interesse em qualquer liga e não deixa ninguém indiferente, este ano há ainda o aliciante extra de reecontrar André Villas-Boas. O treinador do Tottenham trabalhou com o compatriota no FC Porto, Chelsea e Inter, mas desde que iniciou carreira a solo ainda não enfrentou um dos seus mestres. Em Portugal, tal como Mourinho, Villas-Boas ganhou o campeonato, Taça a e Liga Europa na mesma época no Porto.

Contudo, sendo certo que os dérbis londrinos entre as duas equipas treinadas pelos portugueses prometem muito sal e pimenta, a verdade é que Mourinho e Villas-Boas partem para a época com expectativas diferentes. No Chelsea, pede-se a José Mourinho a vitória no campeonato, prova que o português já ganhou em 2004/2005 e 2005/2006. No Tottenham, não obstante a chegada de vários reforços, a ambição é um pouco mais modesta e a meta é a qualificação para a Champions League.

Criada na época 1992/1993 para lançar o futebol inglês rumo à modernidade, a Premier League teve em Alex Ferguson a sua figura de proa durante os últimos 21 anos. Vencedor de 13 títulos durante esse período de tempo, o ex-técnico do Manchester United decidiu retirar-se no final da época passada e a sua saída apimentou ainda mais uma temporada que já se esperava escaldante devido ao regresso de Mourinho ao Chelsea. Contratado para o lugar do veterano técnico, o também escocês David Moyes parece estar com dificuldades para colocar o Manchester United nos níveis de outrora e as exibições menos conseguidas na pré-época galvanizaram um restrito lote de candidatos ao título liderado por Chelsea e Manchester City.

Munido da base que venceu o Mundial de Clubes, a Liga Europa e que ficou em terceiro na Premier League, o Chelsea do agora “Happy One” ainda recebeu Willian, Schurrle, Van Ginkel, Lukaku e De Bruyne (os dois últimos regressaram de empréstimo) para tomar de assalto um troféu que escapa aos blues desde 2009/2010. Já o Manchester City gastou 111 milhões e contratou Manuel Pellegrini para impor um estilo mais ofensivo e atraente que permita recuperar o título de campeão perdido para o rival de Manchester. A aparente fragilidade do United também abriu espaço de manobra ao Arsenal que, porém, ainda não conseguiu seduzir nenhum reforço de peso (Suárez e Rooney são os desejados) que possa fazer a diferença para os mais diretos rivais na luta pelo título. Tottenham e Liverpool prometem lutar por um lugar na Champions, mas ainda não parecem capazes de lutar pelo título.

O milionário Manchester City manteve a política de investimento das últimas épocas. Em contraste com a timidez do rival Manchester United no mercado, os citizens abriram os cordões à bolsa e gastaram 111 milhões de euros na aquisição de quatro presentes de luxo para Manuel Pellegrini: Fernandinho, Jovetic, Negredo e Jesús Navas. Para além deste quarteto, o top das dez maiores transferências da Liga Inglesa também alberga dois jogadores que vão ser comandados por André Villas-Boas no Tottenham: Roberto Soldado e Paulinho. Mais comedido do que em anos anteriores, o Chelsea “só” tem na lista Schurrle, internacional alemão contratado ao Byer Leverkusen por 22 milhões de euros.

Principais transferências da Liga Inglesa 2013/2014

Fernandinho - Skakhtar Donetsk - Manchester City - 40 milhões de euros
Willian - Anzhi Makhachkala - Chelsea - 34,8 milhões de euros
Roberto Soldado - Valência - Tottenham - 30 milhões de euros
Jovetic - Fiorentina - Manchester City - 26 milhões de euros
Negredo - Sevilha - Manchester City - 25 milhões de euros
Schurrle - Bayer Leverkusen - Chelsea - 22 milhões de euros
Navas - Sevilha - Manchester City - 20 milhões de euros
Paulinho - Corinthians - Tottenham - 19,8 milhões de euros
Carroll - Liverpool - West Ham - 17,5 milhões de euros
Wanyama - Celtic - Southampton - 14,5 milhões de euros
Wilfried Bony - Vitesse - Swansea - 14 milhões de euros

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27 julho, 2013

Juventus liderou tabela de receitas da UEFA 2012-2013


Nas receitas dos grandes da Europa, a Juventus superou em mais de 10 milhões de euros a verba arrecadada pelo Bayern de Munique, vencedor da Champions League.

A UEFA publicou as contas oficiais relativas à distribuição das receitas da Champions e da Europa League. O bolo total da prova principal atingiu 904.6 milhões de euros e como de costume foi repartido por três parcelas: participação na fase de grupos (275,2 milhões de euros), performance desportiva (219,8 milhões de euros) e “marketpool” televisivo (409,6 milhões de euros).

Apesar de não ter passado dos quartos de final da Champions League, a Juventus foi o clube com receitas mais elevadas, com um total recorde de 65,3 milhões de euros – muito superior ao dos finalistas Bayern (55 milhões de euros) e Borússia Dortmund (54,2 milhões de euros). O Top 10 dos clubes que receberam mais dinheiro da UEFA inclui outra equipa italiana (AC Milan), três espanholas (Real Madrid, Barcelona, Málaga), uma francesa (Paris SG) e duas inglesas (Chelsea, Manchester United). O clube de Londres, no entanto, só entra neste ranking milionário porque amealhou quase 11 milhões de euros com a passagem (vitoriosa) pela Liga Europa. Na época anterior (2011/2012), recorde-se, o Chelsea arrecadara o maior “prizemoney” da UEFA: 59,9 milhões de euros.


O enorme peso da parcela do “market-pool” – distribuída pelos 32 clubes da Liga dos Campeões de acordo com o valor proporcional dos respetivos mercados televisivos – continua a provocar algumas incongruências na distribuição dos dinheiros europeus. Juventus e AC Milan beneficiaram do facto de terem sido as duas únicas equipas italianas na fase de grupos e dividiram entre si uma fatia de mais de 81 milhões de euros a título de “marketpool”.

Clubes com fraca prestação desportiva – como o Manchester City (28,8 milhões de euros), o Lille (22 milhões de euros) ou o Nordsjaelland da Dinamarca (20,4 milhões de euros), por exemplo – receberam mais do que o FC Porto (19,8 milhões de euros), uma das equipas que alcançaram os oitavos de final da prova.

Apesar de ter participado na fase de grupos da Liga dos Campeões e de ter chegado à final da Liga Europa, o Benfica arrecadou 19.654.144 milhões de euros, menos dinheiro – precisamente 108 mil e 856 euros – do que o FC Porto. O Braga amealhou 11,2 milhões de euros – apenas Dínamo Zagreb (10,5 milhões de euros) e BATE Borisov (10,9 milhões de euros) somaram menos –, mas poderá contar com um cheque adicional de 2,1 milhões de euros por ter sido uma das 20 equipas participantes nos “play-offs”.

A UEFA distribuiu um bolo de apenas 209 milhões de euros pelos 56 clubes (48 na fase de grupos mais oito repescados da Champions League) que participaram na Europa League de 2012/2013, incluindo os portugueses Marítimo, Académica (ambos 2,2 milhões de euros) e Sporting (2 milhões de euros). No total, foi canalizado para os clubes portugueses quase 57 milhões de euros em prémios monetários.

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25 julho, 2013

Quantos jogadores federados de futebol existem em Portugal?


Todos nós sabemos que a base de recrutamento da selecção portuguesa de futebol está cada vez mais limitada pela falta de aposta dos jogadores jovens a nível dos principais clubes nacionais. Neste momento, Paulo Bento, como qualquer português com conhecimentos sobre futebol conseguiria fazer uma convocatória, mas teria dificuldades em encontrar substitutos aos tradicionais 15 ou 16 nomes.

Mas afinal quantos jogadores federados existem em Portugal? Esta foi uma resposta que fui pesquisar ao site da F.P.F., e num universo de 10 milhões de cidadãos em território nacional apenas 153.647 atletas (amadores/profissionais/camadas jovens) praticaram a modalidade de futebol na temporada 2012/2013. As grandes cidades, como Lisboa, Porto, Braga, Aveiro e Leiria dominam a tabela de praticantes atingindo os cincos dígitos contrastando com o interior dos país onde casos como Bragança e Portalegre não atraem muito mais de dois mil praticantes para a modalidade de futebol. Quero salientar que nestes 153.647 praticantes, estão incluídos os jogadores de futebol de todos os escalões masculinos, femininos, como também o futsal.

Hoje embora tenhamos melhores condições estruturais para a prática do futebol ou de qualquer outra modalidade, a exemplo o elevado número de campos relvados ou sintéticos por distrito, sofremos com o problema da natalidade - número de nascimentos cada vez mais em decréscimo e com o elevado desinteresse ou absentismo da nossa população jovem.

Mais tarde, por volta dos 40 anos é vê-los a encher os ginásios. Particularmente conheci muitas pessoas (M/F) nos meus tempos de estudos que nas aulas de educação física fugiam ou arranjam sempre desculpas para não fazer as aulas, e hoje é vê-los a dar forte e feio em qualquer ginásio ou espaço público. Ok, mais vale tarde que nunca!

Associação de futebol distrital VS Número de praticantes federados

Angra do Heroísmo (Açores) - 2302 federados
Aveiro - 13352
Beja - 2464
Braga - 15166
Bragança - 1864
Castelo Branco - 2547
Coimbra - 6777
Évora - 3222
Algarve - 5806
Ilha da Madeira - 3184
Guarda - 2361
Horta (Açores) - 1427
Leiria - 10194
Lisboa - 24642
Ponta Delgada (Açores) - 3178
Portalegre - 2072
Porto - 23989
Santarém - 6798
Setúbal - 9201
Viana Castelo - 4627
Vila Real - 2873
Viseu - 5601

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