08 dezembro, 2010

Estádio Maracanã: Adeus e até já!


Por mais que seja por uma boa causa, como vai ser o Mundial 2014, no Brasil, o Rio de Janeiro vive neste momento a tristeza de ver as memórias únicas das velhinhas bancadas do mitíco estádio Maracanã irem abaixo. Desde Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo e Selecção do Brasil, todos eles viveram páginas de ouro naquele recinto.


Agora segue-se a renovação daquele que já foi o maior estádio do mundo (172 mil 772 pessoas), e que irá abrir portas em 2013 para a Taça das Confederações. O estádio que vai acolher a final do mundial 2014, terá capacidade para 76 mil lugares.

Novo Estádio do Maracanã


Obras do Novo Estádio do Maracanã


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07 dezembro, 2010

França: ARJEL abre processo de sanção contra três operadores licenciados


A autoridade reguladora francesa de jogo online - ARJEL - iniciou pela primeira vez um processo de sanção contra três operadoras licenciadas. Os nomes das empresas não foram mencionados, mas esta medida vem na sequência de violações nas regras estabelecidas no artigo 43 da lei n°2010-476.

O Artigo 43 da lei menciona também a falha de um operador para com as suas obrigações legais relativas ao artigo 7º da Lei de jogos on-line, para os operadores de comunicações comerciais.

O Artigo 7º da Lei de jogo em França, determina que toda a publicidade feita pelos operadores deve ser acompanhada de uma informação de aviso acerca do problema do vício do jogo ou condição patológica, e de uma segunda referindo-se ao sistema de informação e assistência. É também, proibida todas as ofertas promocionais de jogos online, como a exemplo, publicações, comunicações, programas de televisão ou filmes apresentados como dirigidos a menores.

Sendo as penas aplicadas, as sanções vão desde uma simples advertência, redução de um ano para o prazo máximo de acreditação, suspensão do registro por três meses, ou mesmo, a retirada imediata do operador do mercado francês.

O comité disciplinar poderá também impor uma sanção pecuniária face à gravidade da infracção. Essa multa pode ser até 5% do direito de volume de negócios do operador.

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06 dezembro, 2010

Apostas Desportivas em destaque na TV e Jornais


Na semana que passou, alguns órgãos de informação, nomeadamente a TVI e o Mais Futebol deram destaque ao fenómeno das apostas desportivas em Portugal, destacando o volume de negócios que esta indústria movimenta no nosso país e colocando algumas questões centrais, tais como a futura regulamentação do sector.

No sentindo de ver esclarecido alguns pontos fortes, os jornalistas foram ao encontro de pessoas do meio (jogador profissional e um director da Betfair) e de responsáveis de entidades que gerem o futebol profissional em Portugal e europa.

Conforme dei conta no Aposta X, actualmente uma Comissão Inter-ministerial está a preparar as conclusões dos estudos realizados para permitir a regulamentação desta actividade.



A TVI foi ouvir alguns jogadores profissionais, como Paulo Rebelo. O «trader» luso chega a dizer que esta actividade pode permitir mais-valias tão altas como aquelas arrecadas pelos futebolistas. Fernando Gomes, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, entende ser urgente aproveitar este mercado.

Emanuel Medeiros, director-executivo da Liga Europeia de Futebol Profissional, promete levar o processo de legislação até às últimas consequências. Filipe Safont, director da Betfair em Portugal, garante que a empresa é favorável a essa regulação.

Refira-se, por exemplo, que estudos apontam para a movimentação de 700 milhões de euros em Portugal, por ano, no mercado das apostas on-line. Um valor considerável.

Já o jornal "Record" publicou uma entrevista com Bruno Coutinho, responsável pelo site Apostaganha, um dos mais bem sucedidos espaços na internet portuguesa para análise e prognósticos de apostas desportivas. Bruno explica a sua incursão pelo mundo das apostas desportivas, o crescimento do seu site e, através do seu know how adquirido ao longo de mais de cinco anos, dá a sua opinião sobre uma possível regulamentação do sector em Portugal mostrando-se bastante favorável quanto a implementação de uma nova lei no jogo na internet.

Tal como eu tenho defendido no Aposta X, Bruno Coutinho refere a importância de se gerar mais receitas fiscais (governo e entidades desportivas), de os jogadores/clientes disporem de mais meios de segurança/protecção através de casas de apostas online legisladas e aptas para prestarem um bom serviço.

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03 dezembro, 2010

Mundial 2022: Estádios do Catar


No início, parecia um delírio, algo mesmo fantasioso. O Catar, emirado com pouco mais de 11 mil km² (mais pequeno que o Alentejo ou Algarve) e 1,6 milhão de habitantes, concorrer para sediar o Campeonato do Mundo de futebol de 2022. Com pouca, ou nenhuma expressão no futebol, a Federação do país apostou em projectos ambiciosos e embaixadores de renome, como Zidane, para vencer o cepticismo dos analistas da Fifa e conseguir ser o primeiro país do Médio-Oriente a ter um Mundial.

À partida, o dinheiro não seria o problema. Mesmo diante do cenário turbulento na economia mundial nos últimos anos, a candidatura do Catar manteve-se firme. Estima-se que serão gastos 40 mil milhões de dólares, incluindo 25 mil milhões num sistema de metropolinato que chegará a todos os estádios e 11 mil milhões num novo aeroporto para construir. No total serão sete novos estádios e renovação de outros cinco.

Os contras da candidatura, foram: as altas temperaturas nos meses de junho e julho, quando o termómetro passa facilmente os 40º graus. “A candidatura do Catar é uma miragem no deserto”, vaticinou a CNN, em maio. Problema? Não para o sonho dos organizadores. Estádios climatizados (ar condicionado), com temperaturas ideais para a practica do jogo, como nunca houve num Mundial.

O que parecia impossível – ou, pelo menos, improvável – aconteceu. O Catar foi confirmado para sediar o Mundial 2022. No projecto, os estádios construídos terão um legado, não só para o país, como para outras nações em desenvolvimento. Alguns estádios serão modulares – e partes destes estádios serão doados para a construção de novos estádios em países emergentes, de acordo com a indicação da Fifa.

Com a confirmação do Mundial, com 12 anos de antecedência, algumas questões precisam ser resolvidas. A primeira delas: fortalecer o futebol local. O Catar nunca se classificou para um Mundial, e mesmo no seu centro geográfico, é uma equipa fraca. A partir do início de janeiro, o país recebe a Taça da Ásia das Nações, e agora, o selecionador francês Bruno Metsu terá sobre si ainda mais pressão. Os maiores feitos do futebol do Catar foram os títulos na Taça do Golfo em 1992 e 2004.



O principal estádio do projecto do Mundial 2022 é o Iconic Lusail, projetado para receber a partida de abertura e a final. Com capacidade para 86 mil pessoas, levará quatro anos para ser construído, devendo estar pronto em 2019. O estádio terá um ultramoderno sistema de ar condicionado para atletas e espectadores para diminuir a temperatura em pelo menos 20 graus, e será cercado pela água.

As distâncias serão curtas, com menos viagens e menor desgaste. O país terá 12 anos para apresentar oportunidades de lazer e entretenimento para quem for visitar o Qatar.

Fotos dos estádios do Mundial 2022 no Catar

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Fotos: Placar

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02 dezembro, 2010

Mundial 2018: Estádios da Rússia


A Rússia, geográficamente o maior país do planeta acolherá o Campeonato do Mundo de 2018. Pela primeira vez na história a competição acontecerá no leste da europa. A escolha foi surpreendente, apesar de na véspera alguns órgãos de Informação avançarem o favoritismo do projecto russo, em detrimento de Portugal/Espanha, Inglaterra e Holanda/Bélgica.

Não existem muitas dúvidas sobre a capacidade financeira do país, ainda mais com o forte apoio do Estado e dos imensos recursos naturais, como o petróleo e do gás natural (Gazprom) que garantem milhões de euros em receitas. A proposta russa inclui a construção de 13 estádios, com investimentos de 641,3 milhões de dólares - fora outros milhões no futebol do país e 2800 milhões de euros em infraestruturas nos próximos anos. Ao todo, serão 13 sedes e 16 estádios, sendo que o principal - e único com cinco estrelas da UEFA - já está pronto: Luzhniki, em Moscovo.

As cidades propostas para receber os jogos são: Yekaterinburgo, Kaliningrado, Kazan, Krasnodar, Moscovo, Nizhny Novgorod, Rostov-na-Donu, Samara, São Petersburgo, Saransk, Sochi, Volgogrado e Yaroslavl. Algumas cidades serão cortadas - entre três ou cinco. Destas, sete não tem clubes na primeira divisão russa.

Recentemente o calendário dos campeonatos nacionais russos foi adequado ao modelo utilizado em toda Europa. A Premier Liga russa de 2010 foi a última que iniciou-se no primeiro semestre e terminou no segundo. A próxima época terá três voltas, para que se seja disputada entre a época 2011/2012. Depois, os 16 clubes da divisão da principal divisão voltam ao modelo tradicional a duas voltas.

Financiados por grandes companhias - petrolíferas e de exploração de gás normalmente -, os clubes russos têm ganho cada vez mais projecção internacional. Os títulos na Taça Uefa de 2004/05 (CSKA Moscovo) e 2007/08 (Zenit) são provas disso.

A selecção, aos poucos, tem recuperado o seu papel de destaque. A década de 1990 foi praticamente perdida. Após esse período, a federação russa demorou muito tempo a reencontrar o caminho. Em 2007, com a chegada do técnico holandês Guus Hiddink, conseguiu unir o talento dos jogadores e fazer uma boa equipa.

Fora do campo, nomes como Vitaly Mutko, actual ministro do Desporto e ex-presidente da federação russa, Evgeni Giner, presidente do CSKA Moscovo e um dos principais líderes do futebol na Rússia, Aleksandr Dyukov, presidente do Zenit e com ligações à Gazprom, vão passar a ser mais falados no panorama desportivo mundial. Fora, é claro, Roman Abramovich.

Para quem não sabe, Abramovich, mesmo sendo presidente do Chelsea, segue colaborando financeiramente com a Federação Russa. Ele é o responsável pela construção de um moderno centro de estágios para a selecção nos arredores de Moscovo. Também era ele, que pagava os salários astronómicos de Hiddink.

Entre os pontos negativos que foram levantados sobre a candidatura russa, a principal questão sempre foi o sector dos transportes. O país é sofre com a escassez de voos internacionais e a capacidade de seus aeroportos é baixa. Boa parte dos milhões investidos serão destinados a obras de logística.

Sobre a distância entre as cidades, todas praticamente estão na parte europeia da Rússia. Para os menos identificados com geografia, o país localiza-se tanto na Europa como na Ásia. Apenas Yekaterinburgo fica mais a leste.

Fotos dos Estádios do Mundial 2018 (Rússia)

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Fotos: Placar

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