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21 outubro, 2013

Ligas de futebol com maior facturação mundial. Brasil e Portugal destacados


De acordo com um estudo realizado pelo consultor Amir Somoggi, o Brasil é presentemente o sexto mercado entre as principais ligas do futebol mundial. Os 20 clubes com maiores receitas do futebol brasileiro registaram uma facturação acumulada de 898 milhões de euros em 2012.

De forma a facilitar a comparação com as ligas europeias, Somoggi – um dos principais especialistas em gestão e marketing desportivo no Brasil – seguiu os mesmos parâmetros de análise da Deloitte, que toma em consideração unicamente as chamadas “receitas operacionais tradicionais” dos clubes (estádios/bilheteira, quotizações, direitos televisivos, receitas comerciais) e exclui as receitas com transferência de atletas, os proveitos financeiros e a venda de imobilizado.

Os clubes brasileiros apresentaram uma profunda evolução nas suas receitas nos últimos anos. Actualmente o mercado brasileiro é o maior fora da Europa e o sexto na comparação com as outras ligas mundiais, segundo Somoggi da Futebol Business.

O Brasil, aliás, está muito próximo do quinto posto global, actualmente ocupado pela França. A diferença das receitas geradas pelos 20 clubes brasileiros em comparação com os 20 clubes da Ligue 1 foi de apenas 202 milhões de euros em 2012. Em 2008, a diferença era 697 milhões de euros. O consultor destaca igualmente o facto de os clubes brasileiros terem sido dos que mais cresceram em 2012: a subida de +15% nas receitas tradicionais só foi batida, curiosamente, pelo incremento de +27% registado pelos 16 clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres).

A Liga Portuguesa gerou receitas de 298 milhões de euros em 2011/2012, enquanto na temporada anterior a facturação se ficara pelos 234 milhões de euros.

Apesar de a Liga Portuguesa figurar neste Top 10, três outras ligas mundiais terão muito provavelmente uma facturação superior. A liga norte-americana (MLS) é muito sigilosa relativamente às suas contas, mas fontes independentes costumam apontar uma receita agregada anual na região dos 500 milhões de dólares (cerca de 370 milhões de euros). Outra liga não acompanhada pela Deloitte – a do México – terá receitas globais de 580 milhões de euros por ano. Os 24 clubes da divisão secundária inglesa (Championship), por outro lado, tiveram uma facturação conjunta de 588 milhões de euros em 2011/2012 – quase o dobro das receitas da liga portuguesa no mesmo período.

Ligas com maior facturação do futebol mundial

1- Premier League, 20 equipas, 2.917 milhões de euros, com uma variação anual de +4%
2- Bundesliga Alemã, 18 equipas, 1.872 milhões de euros, com uma variação anual de +7%
3- Liga espanhola, 20 equipas, 1.765 milhões de euros, com uma variação anual de +3%
4- Série A Italiana, 20 equipas, 1.570 milhões de euros, com uma variação anual de +1%
5- Ligue 1, 20 equipas, 1.136 milhões de euros, com uma variação anual de +9%
6- Campeonato Brasileiro (Brasileirão), 20 equipas, 898 milhões de euros, com uma variação anual de +15%
7- PL Rússia, 16 equipas, 636 milhões de euros, com uma variação anual de 0%
8- Superliga Turquia, 18 equipas, 444 milhões de euros, com uma variação anual de -14%
9- Eredivisie Holanda, 18 equipas, 434 milhões de euros, com uma variação anual de +1%
10- Liga Zon/Sagres (Portugal), 16 equipas, 298 milhões de euros, com uma variação anual de +27%

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19 setembro, 2013

Marcas equipamentos dos clubes portugueses


As marcas estrangeiras de equipamento desportivo fornecem 75% das equipas da Liga Zon/Sagres (divisão principal) do futebol português na corrente temporada 2013/2014. A reformulação da Segunda Liga e entrada em cena das equipas B teve como consequência, igualmente, a redução do peso das marcas portuguesas neste escalão: apenas 11 das 22 equipas (ou 50%) da II Liga vestem produto nacional.

Apesar disso, a Lacatoni continua a ser a marca mais representada no futebol profissional português, com quatro equipas da I Liga (Marítimo, Olhanense, Paços Ferreira e Rio Ave) e sete da divisão da Liga de Honra (Desportivo de Chaves, União da Madeira, Santa Clara, Desportivo da Aves, Trofense, Académico de Viseu e Marítimo B).

Em 2011/2012, recorde-se, esta firma de produção e comercialização de equipamentos desportivos – fundada em 1986, em Braga – fornecia quase metade dos 16 clubes do escalão principal. Dois deles entretanto mudaram-se para a Nike (Académica de Coimbra e Vitória de Guimarães) e outro (Vitória de Setúbal) para a Hummel.

Além da Lacatoni do empresário/treinador Carlos Carvalhal, as únicas empresas nacionais presentes nas ligas profissionais são a Sport Zone (Leixões), a CDT (Moreirense) e a Desportreino – esta empresa fundada em 1995, em Avintes, veste presentemente o Penafiel e o Sporting da Covilhã.

Entre as marcas estrangeiras destaca-se a Macron, com três equipas da I Liga (Sporting de Braga, Gil Vicente e Arouca) e quatro do escalão secundário (Portimonense, Tondela, Oliveirense e Braga B). Esta empresa italiana fornece presentemente equipas das principais ligas europeias, incluindo Espanha (Bétis), França (Mónaco, Lorient), Inglaterra (Aston Villa) e Itália (Nápoles, Lázio, Bolonha).

A gigante Nike, parceira do FC Porto desde 2000, veste igualmente Belenenses, Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra e FC Porto B. A Hummel, da Dinamarca – uma das mais antigas do mundo, fundada em 1923 em Hamburgo (Alemanha) – tem tradicionalmente uma presença forte na Escandinávia, mas nos últimos anos estendeu-se a países como Japão, Coreia, Polónia, França (Reims) e Espanha (Valladolid). Em Portugal fornece actualmente Nacional da Madeira, Estoril e Vitória de Setúbal, mais uma equipa da divisão secundária (Beira-Mar).

Adidas (Benfica, Benfica B, Feirense), Puma (Sporting, Sporting B), Joma (Farense) e Tepa (Atlético) são as restantes marcas estrangeiras que completam a lista. Ao todo, portanto, 23 das 38 equipas das duas ligas profissionais de Portugal – ou seja, 61% do total – vestem equipamento desportivo estrangeiro.

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13 setembro, 2013

Os patrocinadores dos clubes portugueses


Passadas sete jornadas da Liga portuguesa de futebol 2013/2014, duas equipas do campeonato – Gil Vicente e Olhanense – continuam a jogar sem patrocinador principal na frente das camisolas.

Em 2013/2014, o sector de actividade mais representado (37,5%) nas camisolas passou a ser a banca, com seis clubes: os dois clubes madeirenses (que continuam a ser patrocinados pelo Banif), mais Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Estoril e Arouca (todos patrocinados pelo Banco BIC). Longe já vão os tempos em que a BetClic patrocinava mais de 85% dos clubes profissionais.

Nove equipas da divisão principal mantêm o mesmo “sponsor” principal da temporada anterior. O Rio Ave continua a ser o único clube cuja frente das camisolas é patrocinada por dinheiros públicos, através da Câmara Municipal de Vila do Conde (o “sponsor” de Nacional e Marítimo também tem, de certa forma, um dedo estatal: em Janeiro, o Estado injectou 1.100 milhões de euros no Banif e passou a ser o accionista maioritário deste banco).

Além da novidade BIC – um banco que nos últimos anos tem investido igualmente no golfe, no ciclismo e no patrocínio das duas taças do futebol nacional –, a única estreia nas camisolas da I Liga é a de Bento Kangamba, o milionário angolano cujo nome e iniciais (BK) surgem agora na frente das camisolas do Vitória de Guimarães. Kangamba é presidente do Kabuscorp (actual líder destacado do campeonato angolano) e empresário com ligações próximas ao governo daquele país africano.

Nos últimos anos, BK manteve contactos com Vitória de Setúbal, Belenenses e Benfica – foi fotografado no Estádio da Luz e apresentado, numa entrevista publicada na Imprensa portuguesa, como “ferrenho adepto benfiquista” –, mas acabou por estreitar relações comerciais com o Vitória de Guimarães. As iniciais BK, curiosamente, surgiram pela primeira vez nos equipamentos vitorianos (calções e fundo das camisolas) na final da Taça de Portugal de maio passado, frente ao Benfica.

Quanto valem as frentes das camisolas da divisão principal do futebol português? É difícil saber ao certo, já que – com a excepção do FC Porto –, clubes e patrocinadores preferem esconder os montantes envolvidos.

Em março de 2011, o FC Porto anunciou a renovação do contrato com o Grupo PT: um mínimo de 3,65 milhões de euros por temporada, até 2014/2015. Em 2011/2012, os patrocínios dos equipamentos do Benfica (Adidas, PT e Sagres) renderam um total de 12,3 milhões de euros. O clube encarnado não discrimina as verbas, mas fontes não oficiais adiantam que a PT paga cerca de 5 milhões de euros/Ano pela presença nas camisolas e nas bancadas da Luz.

O fosso entre as verbas pagas aos “três grandes” e os montantes pagos às restantes equipas da Primeira Liga é gigantesco. A crise económica, a recessão e a proibição das empresas de apostas desportivas não ajudam. Alguns clubes negociaram a frente das suas camisolas por montantes inferiores a 100 mil euros anuais. O valor agregado das 16 camisolas não deverá chegar aos 20 milhões de euros – um montante inferior, por exemplo, aos 24 milhões de euros que o banco Standard Chartered paga anualmente ao Liverpool.

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11 setembro, 2013

Clubes portugueses: Quem vende camisolas na internet?


De acordo com o estudo “Bareme Internet” da Marktest, o número de portugueses que já fez compras através da Internet rondou os 2,5 milhões em 2012. Em 2000, apenas 2,1% da população com 15 ou mais anos (residente no território continental) tinha comprado produtos ou serviços online. Mas em 2012 a percentagem foi de 30%, ou seja, disparou mais de 14 vezes.

Apesar destes números, que revelam uma penetração crescente do comércio online no nosso país, uma fatia importante de clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres) continua a desprezar as vendas de produtos oficiais através da internet. Os adeptos dos 16 clubes participantes que quiserem comprar por via online uma camisola oficial desta época 2013/2014, apenas menos de metade terá essa oferta disponível. Quase metade dos clubes, incluindo: Académica, Olhanense, Rio Ave e Vitória de Setúbal, não dispõe de loja online no site oficial (três deles – Arouca, Estoril e Gil Vicente –, porém, prometem lançar uma loja brevemente).

Apenas os “três grandes”, mais SC Braga e Vitória de Guimarães têm presentemente lojas online onde é relativamente fácil escolher, personalizar, encomendar e pagar com Multibanco ou cartão de crédito por uma camisola oficial de 2013/2014 (no caso do Vitória não é possível comprar camisolas personalizadas; e o pagamento é feito via PayPal). As camisolas de FC Porto e Benfica são, de longe, as mais caras: 84 euros, 99 euros e 80 euros, respectivamente (o preço final rondará os 100 euros com personalização e portes).

Estes preços, diga-se, são dos mais caros da Europa. Por exemplo, é possível comprar na loja online do Chelsea uma camisola oficial de 2013/2014 por perto de 62 euros, incluindo entrega por correio nacional). No site do Manchester United, uma camisola personalizada com número e nome de Nani custava 71 euros incluindo portes.

E depois, temos alguns clubes nacionais que têm uma área no site oficial dedicada à venda de produtos, mas não oferecem a possibilidade de comprar a camisola actual. O Paços de Ferreira, por exemplo, disponibiliza unicamente a antiga camisola com o número e nome de um jogador que passou na temporada 2011/2012!

O Marítimo e Nacional vendem apenas as camisolas oficiais da temporada 2012/2013. Mas a compra, nestes casos, não se revela fácil: o Nacional aceita unicamente pagamento via transferência bancária; e o complicado sistema de registo de cliente instalado no site do Marítimo não funciona. O Belenenses tem uma Loja Azul presente no site oficial, mas o sistema é algo complexo. Quem quiser comprar uma camisola desta época 2013/2014 terá de enviar, primeiro, uma mensagem via email.

Clubes da Liga Portuguesa que vendem camisolas online


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02 setembro, 2013

Análise ao Mercado de Transferências em Portugal 2013-2014


O mercado do verão de 2013 vai ficar na história como o mercado de todos os recordes: o da maior transferência mundial de sempre (Gareth Bale) e o da maior despesa alguma vez suportada pelos clubes da Premier League. Quem tem seguido as conclusões da FIFA à luz dos dados registados através do TMS (Transfer Matching System) não ficará surpreendido com o peso que os negócios entre clubes (compras) têm no bolo global das transferências.

À escala mundial, essa fatia corresponde a cerca de 10 por cento, valor de referência que este mercado conseguiu superar. Ainda assim, é notória a dependência dos clubes portugueses por negócios que não envolvem qualquer compensação financeira. Quem mudou de equipa fê-lo sobretudo através de um empréstimo (43%), ou porque viu chegar ao fim a ligação que tinha a outro clube (14%). Mais residual foi a promoção de juniores ou de jogadores que pertenciam a plantéis B (12%), sendo que a aposta em activos regressados de cedências a outros emblemas também não tem uma dimensão significativa.

Com Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha a movimentarem um recorde de dois mil milhões de euros, segundo dados revelados pelo CIES (Centro Internacional de Estudos do Desporto), a subida de 22 milhões na folha de investimentos dos clubes portugueses até pareceria uma brincadeira de meninos se não representasse, comparativamente com o mercado do ano passado, um salto de 44 por cento.

É certo que o crescimento apanha a boleia despesista dos grandes, cujo peso é verdadeiramente inusitado, mesmo na comparação com a influência relativa dos maiores clubes dos grandes campeonatos – em Inglaterra, os três principais compradores só representam 45 por cento do total dos gastos - mas a verdade é que esta janela de transferências apresentou sinais de retoma importantes: a mais dinheiro investido corresponderam também mais reforços por equipa e mais movimentações no mercado interno, ainda que a percentagem de estrangeiros também tenha conhecido um ligeiro acréscimo.

De acordo com os dados do site Transfermarkt, o futebol de primeira em Portugal gastou 72 milhões de euros em contratações de jogadores (foram 50 há um ano), sendo que os três grandes assumem 94,3 por cento desse investimento. Benfica, FC Porto e Sporting gastam, mas os outros também recebem, já que entre os 140,5 milhões de euros encaixados por clubes da Primeira Liga Zon/Sagres em transferências, 15 por cento ficaram entre os 13 clubes que não os totalistas de presenças. Aliás, a balança das receitas caiu na medida em que o Benfica viu baixar as suas vendas, já que os 60 milhões em falta comparativamente com o exercício passado correspondem a transferências que os responsáveis do Benfica optaram por não fazer.

Analisando as 202 operações que efectivamente reforçaram, no imediato, os plantéis principais das 16 equipas do campeonato português, é de notar que a média de aquisições por equipa subiu, de 12 jogadores na época passada para os 12,6 jogadores desta janela de transferências. Mais reforços, mais dinheiro movimentado e mais trocas no mercado interno, apesar de os jogadores estrangeiros representarem 56 por cento das mexidas.

É de notar, porém, que as aquisições no Brasil (22) representem agora pouco mais de dez por cento do volume total de negócios, número verdadeiramente impensáveis se recordarmos que, segundo os dados da FIFA para 2012, o fluxo entre aquele país e Portugal foi o maior do mundo, com 145 movimentos registados (incluindo divisões inferiores). Também digno de realce é o facto de Portugal ter passado a importar mais do que exporta na sua relação com campeonatos como o espanhol e o italiano.

Existem também clubes em Portugal que só contrataram por empréstimo ou jogadores livres e se as internacionalizações servirem para certificar um reforço, então apenas 16,8 por cento das aquisições preenchem esse requisito. Aliás, é também altamente discutível que futebolistas provenientes da Tailândia, de Moçambique, da China ou da Coreia do Sul representem um contributo para a subida do nível do nosso campeonato, enriquecido nesta janela com jogadores de 38 nacionalidades e onde os sérvios, sobretudo à boleia do Benfica, constituem já a terceira força, adiantando-se a argentinos, colombianos ou uruguaios.

Será precipitado antecipar com que campeonato ficamos depois deste mercado, mas se a quantidade se repercutir em qualidade, é seguro que o nível da Primeira Liga (Zon Sagres) está a aumentar. 10% é o o que valem os 72 milhões de euros gastos pelas equipas portuguesas, se colocados em perspectiva com o recorde do mercado da Liga Inglesa. A Premier League bateu o recorde e gastou 719 milhões em contratações nesta janela de transferências. O Benfica e FC Porto valem quase 92 por cento do dinheiro gasto por clubes portugueses. Em Espanha, a famosa Liga a dois só tem 63,3 por cento das compras assumidas entre FC Barcelona e Real Madrid.

Mercado de transferência em Portugal 2013/2014

1ª Benfica - 35,9 milhões de euros
2ª FC Porto - 30,5 milhões de euros
3ª Sporting - 1,5 milhões de euros
4ª Todos os restantes 13 clubes - 4,1 milhões de euros

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17 junho, 2013

Futebol: Preço dos bilhetes vs Salário médio



Os bilhetes para o futebol em Portugal são caros, para mais com o agravamento do IVA a 23%, mas os adeptos das outras ligas europeias será que pagam mais que nós numa comparação de contas ao salário médio diário? Neste caso, só em três países ir ao estádio é uma extravagância maior do que na liga portuguesa.

O “Report Calcio 2013”, recentemente publicado pelo Centro de Estudos da FIGC (federação italiana), em colaboração com a consultora Price waterhouse Coopers, inclui uma tabela comparativa dos preços médios das entradas nas dez ligas mais relevantes da Europa.

Os valores variam entre os 8 euros (Polónia) e os 50,4 euros (Espanha). Portugal surge na sétima posição, com um preço médio de 20 euros. Apenas França (17,5 euros), Holanda (16,5 euros) e Polónia (oito euros) têm bilhetes mais baratos.

Mais interessante, no entanto, é a comparação entre esses preços e os salários médios diários de cada país. “Quando se faz o confronto entre o preço médio e o salário médio, observamos que os países onde esse quociente é mais alto são países em forte crise económica, como a Grécia (onde o índice cresceu de 70,2% em 2009 para 95,3% em 2011) ou a Espanha (passou de 86% em 2009 para 92,1% em 2011)”, lê-se no relatório.

Portugal situa-se num nível intermédio (48,4%), apesar da subida significativa do índice no espaço de dois anos (era 42,1% em 2009 e 47,1% em 2010). O facto de Grécia (95,3%) e Holanda (22,2%) ocuparem posições opostas na tabela poderá explicar igualmente a enorme diferença nas médias de assistências das ligas destes dois países.

Na Grécia, onde uma ida ao futebol custa quase um salário médio diário, a média de assistências ficou-se pelos 6424 espectadores/jogo em 2010/2011. Na Holanda, uma entrada para um jogo da Eredivisie custa, em média, 16,5 euros – quase um quinto do salário líquido diário de um empregado solteiro e sem filhos. Nessa mesma temporada, a média de assistências na liga holandesa foi de 19296 espectadores/jogo.


O bilhete (preço médio) corresponde ao valor médio do título de acesso a um jogo da divisão principal em 2010/2011 (incorpora valores pagos por bilhetes, assinaturas anuais, quotizações etc.)

Os salários (médios diários) foram extrapolados do relatório “Taxing Wages 2011” da OCDE e referem-se a salários líquidos de um empregado solteiro e sem filhos em paridade de poder aquisitivo.

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03 junho, 2013

Calendário da Liga Portuguesa 2013-2014 - Todas as jornadas


O sorteio da Liga Portuguesa de Futebol determinou que o campeão nacional vai receber o Benfica na última jornada. Depois de uma época em que o FC Porto deu um passo decisivo para conquista do título na penúltima jornada precisamente ao vencer o Benfica, por 2-1, quis agora o sorteio que o clássico entre os dois grandes candidatos ao título fosse na derradeira jornada, e novamente no Dragão. Ou seja, a primeira volta encerrará com o Benfica-FC Porto no Estádio da Luz, mas a Liga terá como primeiro clássico o Sporting-Benfica, na 3ªjornada, a 1de setembro, e depois vem o FC Porto-Sporting, na 8ª jornada, a 27 de outubro. A última jornada do campeonato conta também com um dérbi minhoto, com o V. Guimarães a receber o Braga no encerramento do campeonato, enquanto o Sporting termina a participação na Liga com uma recepção ao Estoril.

A jornada inaugural tem a particularidade de FC Porto e Benfica jogarem fora, respectivamente em Setúbal e no Funchal, com o Marítimo, enquanto o Sporting recebe o recém-promovido Arouca e há um imprevisível e interessante Paços de Ferreira-Braga.

Um clássico logo à 3ª jornada ficou a dever-se a uma mudança nas regras das chamadas condicionantes ao sorteio. Ao contrário do que aconteceu em épocas anteriores, os grandes passam a ter a possibilidade de se defrontarem a partir da 3ª jornada. No sorteio que se realizou, FC Porto, Benfica, Sporting e Braga só não podiam jogar entre si nas duas primeiras jornadas, enquanto nas épocas anteriores, para os grandes, vigorava um impedimento para as cinco primeiras jornadas. Convém acrescentar que FC Porto, Benfica, Sporting e Braga não podiam jogar entre si em jornadas adjacentes, evitando assim a disputa de clássicos em rondas consecutivas.

Na II Liga, foi também introduzida uma alteração nas referidas condicionantes. Uma vez que, esta temporada, o número de equipas B participantes é ímpar(devido à despromoção do V. Guimarães B), quatro equipas B vão defrontar-se entre si nas últimas quatro jornadas, ficando uma equipa de fora desta condicionante, defrontando uma equipa não B.

Calendário de Jogos da Liga Portuguesa Zon/Sagres 2013/2014

Jornada 1: 18/08/2013 (Jornada 16: 19/01/2014)

Marítimo - Benfica
Vitória de Setúbal - FC Porto
Paços de Ferreira - Braga
Estoril - Nacional
Vitória Guimarães - Olhanense
Belenenses - Rio Ave
Sporting - Arouca
Gil Vicente - Académica

Jornada 2: 25/08/2013 (Jornada 17: 02/02/2014)

Académica - Sporting
Benfica - Gil Vicente
Porto - Marítimo
Arouca - Estoril
Rio Ave - Vitória de Setúbal
Olhanense - Paços de Ferreira
Nacional - Vitória Guimarães
Braga - Belenenses

Jornada 3: 01/09/2013 (Jornada 18: 09/02/2014)

Sporting - Benfica
Arouca - Rio Ave
Paços de Ferreira - FC Porto
Marítimo - Olhanense
Estoril - Académica
Vitória Guimarães - Vitória de Setúbal
Belenenses - Nacional
Gil Vicente - Braga

Jornada 4: 15/09/2013 (Jornada 19: 16/02/2014)

Olhanense - Sporting
Académica - Belenenses
Vitória de Setúbal - Marítimo
Porto - Gil Vicente
Nacional - Arouca
Benfica - Paços de Ferreira
Braga - Estoril
Rio Ave - Vitória Guimarães

Jornada 5: 22/09/2013 (Jornada 20: 23/02/2014)

Vitória Guimarães - Benfica
Estoril - FC Porto
Arouca - Braga
Belenenses - Marítimo
Sporting - Rio Ave
Gil Vicente - Olhanense
Nacional - Académica
Paços de Ferreira - Vitória de Setúbal

Jornada 6: 29/09/2013 (Jornada 21: 02/03/2014)

Porto - Vitória Guimarães
Rio Ave - Nacional
Benfica - Belenenses
Braga - Sporting
Vitória de Setúbal - Gil Vicente
Académica - Arouca
Marítimo - Paços de Ferreira
Olhanense - Estoril

Jornada 7: 06/10/2013 (Jornada 22: 09/03/2014)

Arouca - FC Porto
Académica - Rio Ave
Estoril - Benfica
Vitória Guimarães - Marítimo
Nacional - Braga
Belenenses - Olhanense
Sporting - Vitória de Setúbal
Gil Vicente - Paços de Ferreira

Jornada 8: 27/10/2013 (Jornada 23: 16/03/2014)

FC Porto - Sporting
Benfica - Nacional
Vitória de Setúbal - Belenenses
Paços de Ferreira - Vitória Guimarães
Olhanense - Arouca
Braga - Académica
Marítimo - Estoril
Rio Ave - Gil Vicente

Jornada 9: 03/11/2013 (Jornada 24: 23/03/2014)

Belenenses - FC Porto
Sporting - Marítimo
Académica - Benfica
Nacional - Olhanense
Braga - Rio Ave
Arouca - Paços de Ferreira
Estoril - Vitória de Setúbal
Gil Vicente - Vitória Guimarães

Jornada 10: 24/11/2013 (Jornada 25: 30/03/2014)

Vitória Guimarães - Sporting
Benfica - Braga
Porto - Nacional
Paços de Ferreira - Belenenses
Vitória de Setúbal - Arouca
Olhanense - Académica
Rio Ave - Estoril
Marítimo - Gil Vicente

Jornada 11: 01/12/2013 (Jornada 26: 06/04/2014)

Sporting - Paços de Ferreira
Rio Ave - Benfica
Arouca - Marítimo
Académica - FC Porto
Estoril - Vitória Guimarães
Belenenses - Gil Vicente
Braga - Olhanense
Nacional - Vitória de Setúbal

Jornada 12: 08/12/2013 (Jornada 27: 13/04/2014)

FC Porto - Braga
Benfica - Arouca
Gil Vicente - Sporting
Paços de Ferreira - Estoril
Vitória Guimarães - Belenenses
Vitória de Setúbal - Académica
Marítimo - Nacional
Olhanense - Rio Ave

Jornada 13: 15/12/2013 (Jornada 28: 19/04/2014)

Sporting - Belenenses
Olhanense - Benfica
Rio Ave - FC Porto
Arouca - Vitória Guimarães
Académica - Marítimo
Estoril - Gil Vicente
Braga - Vitória de Setúbal
Nacional - Paços de Ferreira

Jornada 14: 20/12/2013 (Jornada 29: 04/05/2014)

Vitória de Setúbal - Benfica
Paços de Ferreira - Rio Ave
Porto - Olhanense
Gil Vicente - Arouca
Vitória Guimarães - Académica
Belenenses - Estoril
Sporting - Nacional
Marítimo - Braga

Jornada 15: 12/01/2014 (Jornada 30: 11/05/2014)

Benfica - FC Porto
Arouca - Belenenses
Académica - Paços de Ferreira
Estoril - Sporting
Nacional - Gil Vicente
Rio Ave - Marítimo
Olhanense - Vitória de Setúbal
Braga - Vitória Guimarães

Links

Calendário completo da Liga Portuguesa 2013-2014
Calendário completo da Liga de Honra/Segunda Liga 2013-2014
Calendário completo da Taça da Liga 2013-2014

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03 maio, 2013

Clubes e adeptos. Quem consome Desporto?


Existe uma relação recíproca entre clubes e respectivos adeptos. Os vários emblemas de todas as modalidades sabem que hoje, mais do que nunca, num mercado cada vez mais lotado e concorrencial, é essencial uma base alargada e fiel de adeptos para manter vivo o clube. Desenvolvimento de uma estratégia vencedora é um ponto fundamental, visto que o ambiente de competição é cada vez mais intenso e os seguidores são cada vez mais difíceis de alcançar, atrair e manter. A exigência destes elementos é cada vez maior e os marketers têm de estar prontos para satisfazer todas as necessidades do seu público-alvo.

Dinheiro e tempo são dois itens aos quais os responsáveis pelos vários departamentos de marketing e comunicação devem dar prioridade aquando da tentativa de captar apoios. Isto porque, actualmente, a maioria dos eventos desportivos, nomeadamente aqueles com maior visibilidade, implica custos elevados para o consumidor/espectador quando este deseja assistir ao vivo ou através de canais `pay per view`, que obrigam a subscrição. A agenda é outro pormenor importante, tendo em conta que o tempo do consumidor para actividades lúdicas é bastante curto, uma consequência da panóplia de compromissos no dia-a-dia, profissionais ou pessoais. Dadas estas duas condicionantes, o adepto comum está obrigado a fazer uma escolha quando se depara com a crescente oferta oriunda de todas as modalidades, o que motiva, por parte dos marketers, uma melhor compreensão da forma como o adepto se comporta no acto da escolha.

Para serem bem-sucedidas, as empresas de marketing têm de estar cientes de que o consumidor assume hoje características distintas, em relação ao que sucedia há 15 anos. Já não basta uma aproximação feita através dos meios tradicionais de marketing, como a rádio, a televisão ou os jornais. Para chegar a novos targets, é fundamental o uso das ferramentas do marketing digital, através da internet. Acontece que para uma campanha cumprir os seus objetivos já não basta o uso de somente uma destas duas formas de marketing. É daí que surge o termo Blended Marketing que conjuga os meios do marketing tradicional com os do marketing digital, tendo em vista uma captação ou fidelizações não só mais certeiras mas igualmente menos dispendiosas. A utilização simultânea das duas e familiaridade com os instrumentos do digital não é ainda um feito consumado entre as empresas portuguesas. No entanto, os consumidores em si, seja no desporto ou noutra área, podem ser considerados blended. Esta realidade acentua-se na geração que nasceu nos anos 90 ou já no Século XXI, que não foi obrigado a fazer a transição do tradicional para o digital, tendo em conta que nasceu durante o “boom” da internet. São os denominados digital natives. Compras, jogos na internet, presença em várias redes sociais e uso de smartphones são algumas das características do consumidor blended.

Para uma boa comunicação blended, as organizações devem obedecer a critérios como a criação de um site oficial onde os utilizadores podem encontrar informação sobre o clube, desde notícias a eventos, passando por questões de merchandising; construir “base de dados de adeptos”, para identificar mais depressa e de forma precisa os vários targets; criação de “espaços que facilitem o diálogo digital”, sendo disso exemplo os fóruns ou mesmo o Facebook, devido à possibilidade dos seguidores em comentar as publicações; monitorizar a participação dos adeptos nas manifestações desportivas, o que vai permitir conhecer melhor a realidade da massa adepta e elaborar planos de marketing mais certeiros para cada segmento.

O perfil do potencial adepto dos tempos que correm, denominado de Elusive fan – fã esquivo –, assim como as sete principais características do mercado onde se insere esta tipologia de adepto: ambiente competitivo pressurizado; expectativas mais elevadas dos adeptos; o paradoxo do comercialismo; novas tecnologias; individualismo; alterações no comportamento e estrutura familiar; a pressão do tempo. No que diz respeito ao primeiro ponto, relativo ao ambiente de enorme exigência que perpassa o meio, é de salientar que “não existe nenhuma posição de mercado segura. Algo que antes parecia uma certeza pode agora, a qualquer momento, tornar-se uma dúvida, dada a vastidão da oferta. O futsal, variante do futebol, é um exemplo claro de uma modalidade que, em Portugal, ganhou espectadores junto de outras actividades mais indoor, como o andebol ou o basquetebol, fruto de uma capacidade para adaptar-se aos parâmetros de exigência do público. Mais espectacularidade, através da velocidade de processos (que se traduz em muitos golos, bem mais do que num jogo de futebol de 11) ou concorrência entre os participantes foram algumas das razões para a ascensão do futsal. São precisamente essas expectativas – que constituem o segundo ponto – que os vários responsáveis por todas as modalidades tentam satisfazer, dado que o público é hoje um elemento fulcral e activo e, acima de tudo, exigente. Até porque a vastidão da oferta permite que, uma vez insatisfeito, o consumidor/espectador tenha a oportunidade de partir para outras modalidades que se ajustem mais às suas vontades.

Actualmente, deixou de ser sensato esperar que os adeptos compareçam somente porque não têm mais nada para fazer ou porque estão completamente viciados no desporto em questão. Se uma dada modalidade não corresponder aos pedidos do mercado, então correrá o risco de ser substituída por outro produto desportivo mais flexível.

O terceiro ponto remete para o denominado paradoxo do comercialismo, que consiste numa certa ambiguidade na forma como o adepto encara o desportista-estrela. Por um lado, as estrelas de uma determinada modalidade sempre foram vistas como íntegras e puras, ou seja, na condição de estarem totalmente dedicados à causa do emblema que representam, independentemente de questões financeiras. Algo que, no desporto, se convencionou chamar de “amor à camisola”. Por outro, a crescente comercialização do desporto levou a que os principais protagonistas passassem a deter um estatuto de figura inalcançável e, em várias situações, inseridas em escândalos que afectam a modalidade e que colocam em causa a própria integridade do jogo.

As inovações tecnológicas também moldam o perfil do fã desportivo. A proliferação das transmissões televisivas mas, principalmente, dos vários gadgets, nomeadamente no sector das comunicações móveis, permite ao comum adepto seguir um determinado evento à distância e em tempo real, esteja onde estiver. O desafio aqui, para os organizadores dos vários eventos, passa por evitar que o consumo do desporto em questão seja feito, maioritariamente, fora do local onde o mesmo decorre, realidade que ditaria uma quebra significativa nas receitas de bilheteira e, possivelmente, na publicidade.

O individualismo também define o perfil do adepto, que passou a dispor de maior oferta no campo das modalidades individuais, que registaram um maior crescimento no número de praticantes, ao invés das modalidades coletivas. Este cenário permitiu também a evolução de um certo culto do desportista em si, na qualidade de estrela que, muitas vezes, se situa acima da própria equipa no que diz respeito à atenção que cativa junto de comunicação social e adeptos.

A sexta característica prende-se com as alterações da estrutura familiar. Desde sempre, um dos principais objetivos dos responsáveis desportivos foi encontrar forma de chegar com o seu produto junto do público jovem, ou mesmo infantil, fator fulcral para a sobrevivência de qualquer desporto ou entidade desportiva. Não só por razões imediatas mas como forma de fidelizar estes membros para o futuro, numa lógica de transmissão do gosto pelo consumo por uma determinada modalidade para os seus descendentes. Porém, algumas alterações de fundo que a família tradicional tem sofrido levaram a este declínio. Aspectos como o maior número de actividades que as crianças frequentam ou os receios de que o desporto possam servir de factor de distração e prejudicar o rendimento escolar diminuem o acesso dos membros mais novos das famílias ao desporto, seja na condição de praticante, seja como espectador.

Por fim, a pressão do tempo coloca-se na medida em que o preenchido calendário das pessoas deixa pouco tempo para marcar presença em eventos desportivos. Neste ponto, importa ressalvar que não é apenas a duração do acontecimento em si que está em causa. A logística consome, neste particular, uma parte considerável do total de tempo que é despendido para assistir a um evento. Desde a compra dos bilhetes, passando pelas deslocações até e desde o recinto do espectáculo, tudo obriga a uma certa agilização do escasso tempo que o indivíduo tem durante o dia para actividades de lazer.

Todos estes sete pontos contribuíram para tornar o acesso ao comum adepto mais complicado, na medida em que aumentaram os seus graus de exigência perante o evento desportivo e contribuíram, por outro lado, para a diminuição do tempo e disponibilidade para marcar presença nos mais variados espectáculos. No entanto, a sua fidelização ou captação continua a ser uma fórmula indispensável para a sobrevivência dos clubes desportivos em Portugal e no mundo.

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30 abril, 2013

Características e exemplo de marketing desportivo


Com efeito, uma das definições de patrocínio existentes vai de encontro à própria génese demarketing através do desporto. O patrocínio é “o apoio financeiro ou material de uma organização a uma actividade não directamente ligada ao desenvolvimento regular do negócio da organização mas que proporciona à organização um benefício que espera obter.

Existem algumas especificidades bem peculiares do marketing desportivo e que fogem às características mais comuns de outras áreas de acção do marketing, tornando-o um objecto de estudo de relevo e sobre o qual apenas recentemente muitos estudiosos se começaram a desdobrar. Um desses pontos está relacionado com a incerteza do próprio produto desportivo. No futebol, como em qualquer outra modalidade, a vitória é sempre um dos principais objectivos em perspectiva mas, paradoxalmente, um ciclo de triunfos não reveste necessariamente o produto desportivo de um maior interesse, nem tão-pouco significa um aumento garantido do seu consumo.

Tomando como exemplo a realidade de um clube denominado grande em Portugal, como Benfica, FC Porto ou Sporting, é uma constatação que os seus estádios recebem maior afluência de espectadores quando o resultado dos encontros é, à partida, uma incógnita. Isto acontece, principalmente, nos jogos entre si. Já no que diz respeito a partidas frente a adversários de menor dimensão, quando uma vitória é quase um dado adquirido, o interesse pelas mesmas diminui, sinal de uma certa cultura do risco e do próprio desejo de superação.

Esta característica remete para uma outra que lhe está directamente associada: a espontaneidade do produto desportivo. Um espectáculo desportivo é algo cujo desenrolar se processa de forma não linear, ou seja, não existe um qualquer guião – para lá, obviamente, das próprias regras e limitações da modalidade – que descreva antecipadamente o que se irá passar. A espontaneidade é importante para exacerbar o clima de incerteza, que é igualmente potenciado pela existência de concorrência entre os vários competidores, sintoma indispensável para manter em aberto o desfecho das várias provas e, consequentemente, o seu interesse junto do público.

Esse ponto remete o consumo de produtos ou serviços desportivos para um certo plano do irracional, na medida em que é a incerteza em torno do seu sucesso que, em boa parte, guia as motivações do consumidor. No caso do futebol português, o gosto pela modalidade baseia-se em aspectos racionais mas, mais concretamente, na forte ligação que existe entre o adepto e o seu clube de eleição. Embora sejam os emblemas mais bem-sucedidos aqueles que arrastam maior número de seguidores atrás de si, outros de menor dimensão conseguem igualmente vários seguidores devido à conexão emocional que marca esta relação. As influências familiares na infância são um ponto fulcral na escolha do clube que se apoia, ficando para um segundo plano as prestações desportivas (embora, ainda assim, as mesmas não possam desvalorizadas). Este constitui um forte exemplo do maior fervor espoletado pelo desporto, comparativamente com outros produtos.

A génese sociocultural da maioria dos desportos é tal que apresenta desafios que os marketers de outros produtos não enfrentam. Entre eles está a lealdade inabalável que adeptos têm para com os seus clubes, a influência familiar e o papel da demografia junto dos comportamentos de consumo. Ao contrário de outros produtos, o desporto é consumido de uma forma irracional, ao invés de uma lógica racional ou económica. A lógica diria que, se um produto fica constantemente abaixo das expectativas, as pessoas deixarão de comprá-lo. No desporto, este raciocínio nem sempre funciona.

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22 abril, 2013

Marketing e a Comunicação no Futebol


O marketing e a comunicação são uma face cada vez menos marginalizada entre os membros que estão à frente de organizações desportivas. Na última década, o fenómeno ganhou preponderância entre a classe do dirigismo no futebol português e é, mais do que nunca, um factor de diferenciação junto do vasto público que consome aquele que é considerado o "desporto-rei". Os avançados tecnológicos ditaram uma aproximação entre o clube e o adepto, hoje com muitos mais meios para produzir conteúdos e interagir com a equipa do seu coração.

Mas este é também um adepto exigente. Um adepto que está presente em várias frentes, como as redes sociais, que quer ter uma palavra a dizer e que pretende ser bem tratado. Este foi o desafio proposto involuntariamente nos últimos anos aos clubes de futebol. Na Liga Zon/Sagres, o processo comunicacional ganhou força e é uma aposta de todos os clubes que compõem a competição. Os websites são uma plataforma em constante evolução; o Facebook, tal como o Twitter tornaram-se ferramentas fundamentais; as campanhas são cada vez mais inovadoras e visam o bem-estar absoluto do adepto, dando-lhe os apetrechos necessários para poder vibrar com a equipa.

O adepto é o target mais importante para um clube de futebol. Na primeira liga portuguesa, os esforços feitos pelos seus participantes no sentido de conquistar os fãs confirmam que esta é uma prioridade nos tempos que correm.

Tendo em conta a panóplia de instrumentos comunicacionais que estão hoje à disposição de qualquer um, o investimento nas suas mais variadas características é um gesto cada vez mais usual. Vastas são as áreas que recorrem aos meios tradicionais ou às ditas novas tecnologias para potenciarem os seus negócios. O desporto não é uma excepção e, dentro dele, o futebol tem sido uma das modalidades que maior partido tem tirado das potencialidades dos novos meios.

Em Portugal, país onde o futebol faz por justificar o epíteto que recebe à escala mundial de “desporto-rei”, este é um aspecto que surge ainda num estado precoce, com excepções que confirmam uma regra: por desconhecimento ou falta de meios humanos ou financeiros, a comunicação entre os que promovem este espetáculo de massas e os consumidores, ditos adeptos, revela algumas carências, mas que se encaminham para uma resolução. As próprias abordagens ao fenómeno são ainda algo limitados do ponto de vista quantitativo, situação que igualmente se compreende, dado que o boom da comunicação virtual nestes moldes é relativamente recente. Mas semelhante condição não deve servir de obstáculo à análise desta temática. A importância do futebol na sociedade tem crescido com o passar das décadas, cimentando-se não só como o desporto preferencial dos portugueses mas igualmente extravasando a suas próprias fronteiras de espetáculo de índole desportiva. São cada vez mais as empresas que se associam ao movimento, que gera milhões de euros, tornando-se por isso um mercado cada vez mais atractivo.

O consumidor “blended”, que estava anteriormente presente nas plataformas tradicionais migrou para o digital (ou nasceu na sua era), o que obrigou os clubes a trilhar o mesmo percurso. Clubes e patrocinadores centram as suas atenções para os adeptos. Sem esta interação entre todos, os clubes não evoluem, estacam no passado.

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30 junho, 2012

Calendário da Liga Portuguesa 2012-2013 - Todas as jornadas


São poucas as alterações ao formato do calendário da Liga Portuguesa 2012/2013, ou seja poucos jogos até final do ano, e excesso de competição entre fevereiro e março e depois em abril e maio. Será tripla exigência para os clubes que apresentarem boas prestações nas diversas competições nacionais e europeias. Depois ao contrário das equipas da Segunda Liga, que este ano terão um "Boxing-Day" à britânica no período de natal, os jogadores da Liga principal estarão algures a gozar um período de férias.

A 1ª Jornada da Liga Zon Sagres, fica marcado por um embate entre Benfica e Braga. De resto, destaque para a deslocação do FC Porto a Barcelos, para defrontar o Gil Vicente e para o Vitória de Guimarães - Sporting.

O primeiro "clássico" do campeonato de 2012/13 realiza-se logo à 6ª Jornada (7 de Outubro), com o embate entre FC Porto e Sporting, no Estádio do Dragão. Mais tarde, à 11ª jornada (9 de Dezembro), disputa-se o "derby" lisboeta entre Sporting e Benfica, no Estádio de Alvalade. À 14ª ronda (13 de Janeiro), Benfica e FC Porto medem forças na Luz. Ou seja, na penúltima jornada, haverá um "braço de ferro" no estádio do Dragão.

Calendário de Jogos da Liga Portuguesa Zon/Sagres 2012/2013

Jornada 1: 19/08/2012 (Jornada 16: 27/01/2013)

Benfica - SC Braga
Vitória Guimarães - Sporting
Gil Vicente - FC Porto
Paços Ferreira - Moreirense
Beira-Mar - Académica Coimbra
Olhanense - Estoril Praia
Rio Ave - Marítimo
Nacional Madeira - Vitória Setúbal

Jornada 2: 26/08/2012 (Jornada 17: 03/02/2013)

Vitória Setúbal - Benfica
FC Porto - Vitória Guimarães
Sporting - Rio Ave
Marítimo - Gil Vicente
Estoril Praia - Paços Ferreira
Académica Coimbra - Olhanense
SC Braga - Beira-Mar
Moreirense - Nacional Madeira

Jornada 3: 02/09/2012 (Jornada 18: 10/02/2013)

Benfica - Nacional Madeira
Marítimo - Sporting
Olhanense - FC Porto
Rio Ave - Académica Coimbra
Paços Ferreira - SC Braga
Beira-Mar - Moreirense
Vitória Guimarães - Estoril Praia
Gil Vicente - Vitória Setúbal

Jornada 4: 23/09/2012 (Jornada 19: 17/02/2013)

Académica Coimbra - Benfica
FC Porto - Beira-Mar
Sporting - Gil Vicente
Vitória Setúbal - Olhanense
Nacional Madeira - Paços Ferreira
Estoril Praia - Marítimo
SC Braga - Rio Ave
Moreirense - Vitória Guimarães

Jornada 5: 30/09/2012 (Jornada 20: 24/02/2013)

Rio Ave - FC Porto
Sporting - Estoril Praia
Paços Ferreira - Benfica
Marítimo - Académica Coimbra
Gil Vicente - Moreirense
Beira-Mar - Vitória Setúbal
Olhanense - Nacional Madeira
Vitória Guimarães - SC Braga

Jornada 6: 07/10/2012 (Jornada 21: 03/03/2013)

FC Porto - Sporting
Benfica - Beira-Mar
Vitória Setúbal - Paços Ferreira
Nacional Madeira - Gil Vicente
Estoril Praia - Rio Ave
Académica Coimbra - Vitória Guimarães
SC Braga - Olhanense
Moreirense - Marítimo

Jornada 7: 28/10/2012 (Jornada 22: 10/03/2013)

Gil Vicente - Benfica
Estoril Praia - FC Porto
Sporting - Académica Coimbra
Rio Ave - Nacional Madeira
Marítimo - SC Braga
Beira-Mar - Paços Ferreira
Olhanense - Moreirense
Vitória Guimarães - Vitória Setúbal

Jornada 8: 04/11/2012 (Jornada 23: 17/03/2013)

Vitória Setúbal - Sporting
Benfica - Vitória Guimarães
FC Porto - Marítimo
Paços Ferreira - Olhanense
Nacional Madeira - Beira-Mar
Académica Coimbra - Estoril Praia
SC Braga - Gil Vicente
Moreirense - Rio Ave

Jornada 9: 11/11/2012 (Jornada 24: 30/03/2013)

Sporting - SC Braga
Rio Ave - Benfica
FC Porto - Académica Coimbra
Estoril Praia - Moreirense
Olhanense - Beira-Mar
Vitória Guimarães - Nacional Madeira
Marítimo - Vitória Setúbal
Gil Vicente - Paços Ferreira

Jornada 10: 25/11/2012 (Jornada 25: 07/04/2013)

SC Braga - FC Porto
Moreirense - Sporting
Benfica - Olhanense
Vitória Setúbal - Rio Ave
Nacional Madeira - Estoril Praia
Paços Ferreira - Marítimo
Beira-Mar - Vitória Guimarães
Académica Coimbra - Gil Vicente

Jornada 11: 09/12/2012 (Jornada 26: 21/04/2013)

Sporting - Benfica
FC Porto - Moreirense
Académica Coimbra - SC Braga
Gil Vicente - Beira-Mar
Rio Ave - Paços Ferreira
Marítimo - Nacional Madeira
Estoril Praia - Vitória Setúbal
Vitória Guimarães - Olhanense

Jornada 12: 16/12/2012 (Jornada 27: 28/04/2013)

Vitória Setúbal - FC Porto
Nacional Madeira - Sporting
Benfica - Marítimo
Paços Ferreira - Vitória Guimarães
Beira-Mar - Rio Ave
Olhanense - Gil Vicente
SC Braga - Estoril Praia
Moreirense - Académica Coimbra

Jornada 13: 06/01/2013 (Jornada 28: 05/05/2013

Sporting - Paços Ferreira
Estoril Praia - Benfica
FC Porto - Nacional Madeira
Rio Ave - Olhanense
Marítimo - Beira-Mar
Académica Coimbra - Vitória Setúbal
SC Braga - Moreirense
Gil Vicente - Vitória Guimarães

Jornada 14: 13/01/2013 (Jornada 29: 12/05/2013)

Benfica - FC Porto
Olhanense - Sporting
Vitória Guimarães - Marítimo
Vitória Setúbal - Moreirense
Nacional Madeira - SC Braga
Paços Ferreira - Académica Coimbra
Beira-Mar - Estoril Praia
Gil Vicente - Rio Ave

Jornada 15: 20/01/2013 (Jornada 30: 19/05/2013)

Moreirense - Benfica
FC Porto - Paços Ferreira
Sporting - Beira-Mar
Rio Ave - Vitória Guimarães
Marítimo - Olhanense
Estoril Praia - Gil Vicente
Académica Coimbra - Nacional Madeira
SC Braga - Vitória Setúbal

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Calendário completo da Liga Portuguesa 2012-2013
Calendário completo da Liga de Honra/Segunda Liga 2012-2013
Calendário completo da Taça da Liga 2012-2013

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27 junho, 2012

Calendário da Segunda Liga 2012/2013 - Todas as jornadas


Os clubes da Segunda Liga queriam mais jogos para rentabilizar as largas semanas sem competição oficial, e a decisão foi encontrada com mais 12 jornadas do que as 30 disputadas até ao momento. O resultado são a participação das 15 equipas por direito desportivo mais 6 equipas B dos clubes de topo da Liga Zon Sagres.

A longa maratona de jogos na 2ª Liga 2012/2013 começa no dia 12 de Agosto e terminará no dia 19 de maio de 2013, com um total de 42 jornadas, com jogos da Taça de Portugal e Taça da Liga (Bwin Cup) pelo meio. No final sobem as mesmas 2 equipas a 1ª Divisão (Liga Zon Sagres), descendo três clubes para o Campeonato Nacional de Seniores a ser criado na época 2013/2014.

Convém recordar, que as equipas B podem descer de divisão, mas no caso de serem campeões da II Liga não podem subir de divisão. Também descem automaticamente, se equipa da formação principal cair na Segunda Liga. As equipas B não podem jogar as competições da Taça da Liga e Taça de Portugal.

Tanto o Portimonense como o Sp. Covilhã foram convidados a preencher as vagas de Varzim e U. Leiria porque não reuniram os requisitos mínimos para competir nas provas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Calendário de Jogos da Segunda Liga (Orangina) 2012/2013

Jornada 1: 12/08/2012 (Jornada 22: 13/01/2013)

Oliveirense - Sporting B
Benfica B - Sporting de Braga B
Naval 1.º Maio - Santa Clara
Belenenses - Feirense
União da Madeira - Freamunde
Tondela - FC Porto B
Desportivo das Aves - Trofense
Portimonense - Arouca
Leixões - Marítimo B
Penafiel - Atlético
Vitória de Guimarães B - Sporting da Covilhã

Jornada 2: 19/08/2012 (Jornada 23: 20/01/2013)

Feirense - Benfica B
Sporting B - Vitória de Guimarães B
Sporting da Covilhã - Oliveirense
Atlético - Leixões
Marítimo B - Penafiel
Arouca - Desportivo das Aves
Trofense - Portimonense
Freamunde - Tondela
FC Porto B - União da Madeira
Santa Clara - Belenenses
Sporting de Braga B - Naval 1.º Maio

Jornada 3: 22/08/2012 (Jornada 24: 23/01/2013)

Sporting B - Sporting da Covilhã
Oliveirense - Marítimo B
Naval 1.º Maio - Benfica B
União da Madeira - Santa Clara
Belenenses - Sporting de Braga B
Tondela - Trofense
Desportivo das Aves - Freamunde
Portimonense - FC Porto B
Leixões - Feirense
Penafiel - Arouca
Vitória de Guimarães B - Atlético

Jornada 4: 26/08/2012 (Jornada 25: 27/01/2013)

Feirense - Naval 1.º Maio
Benfica B - Belenenses
Sporting da Covilhã - Penafiel
Atlético - Sporting B
Marítimo B - Vitória de Guimarães B
Arouca - Oliveirense
Trofense - Leixões
Freamunde - Portimonense
FC Porto B - Desportivo das Aves
Santa Clara - Tondela
Sporting de Braga B - União da Madeira

Jornada 5: 02/09/2012 (Jornada 26: 03/02/2013)

Oliveirense - FC Porto B
Sporting B - Marítimo B
Sporting da Covilhã - Atlético
Belenenses - Naval 1.º Maio
União da Madeira - Benfica B
Tondela - Sporting de Braga B
Desportivo das Aves - Santa Clara
Portimonense - Feirense
Leixões - Freamunde
Penafiel - Trofense
Vitória de Guimarães B - Arouca

Jornada 6: 19/09/2012 (Jornada 27: 10/02/2013)

Feirense - Desportivo das Aves
Benfica B - Tondela
Naval 1.º Maio - União da Madeira
Atlético - Oliveirense
Marítimo B - Sporting da Covilhã
Arouca - Sporting B
Trofense - Vitória de Guimarães B
Freamunde - Penafiel
FC Porto B - Belenenses
Santa Clara - Leixões
Sporting de Braga B - Portimonense

Jornada 7: 23/09/2012 (Jornada 28: 27/02/2013)

Oliveirense - Freamunde
Sporting B - Trofense
Sporting da Covilhã - Arouca
Atlético - Marítimo B
União da Madeira - Belenenses
Tondela - Naval 1.º Maio
Desportivo das Aves - Benfica B
Portimonense - Santa Clara
Leixões - Sporting de Braga B
Penafiel - Feirense
Vitória de Guimarães B - FC Porto B

Jornada 8: 30/09/2012 (Jornada 29: 24/02/2013)

Feirense - União da Madeira
Benfica B - Leixões
Naval 1.º Maio - Desportivo das Aves
Belenenses - Tondela
Marítimo B - Portimonense
Arouca - Atlético
Trofense - Sporting da Covilhã
Freamunde - Sporting B
FC Porto B - Penafiel
Santa Clara - Oliveirense
Sporting de Braga B - Vitória de Guimarães B

Jornada 9: 07/10/2012 (Jornada 30: 03/03/2013)

Oliveirense - Feirense
Sporting B - FC Porto B
Sporting da Covilhã - Freamunde
Atlético - Trofense
Marítimo B - Arouca
Tondela - União da Madeira
Desportivo das Aves - Belenenses
Portimonense - Benfica B
Leixões - Naval 1.º Maio
Penafiel - Sporting de Braga B
Vitória de Guimarães B - Santa Clara

Jornada 10: 24/10/2012 (Jornada 31: 10/03/2013)

Feirense - Tondela
Benfica B - Vitória de Guimarães B
Naval 1.º Maio - Penafiel
Belenenses - Portimonense
União da Madeira - Desportivo das Aves
Arouca - Leixões
Trofense - Marítimo B
Freamunde - Atlético
FC Porto B - Sporting da Covilhã
Santa Clara - Sporting B
Sporting de Braga B - Oliveirense

Jornada 11: 28/10/2012 (Jornada 32: 17/03/2013)

Oliveirense - Naval 1.º Maio
Sporting B - Sporting de Braga B
Sporting da Covilhã - Santa Clara
Atlético - FC Porto B
Marítimo B - Freamunde
Arouca - Trofense
Desportivo das Aves - Tondela
Portimonense - União da Madeira
Leixões - Belenenses
Penafiel - Benfica B
Vitória de Guimarães B - Feirense

Jornada 12: 04/11/2012 (Jornada 33: 30/03/2013)

Feirense - Sporting da Covilhã
Benfica B - Sporting B
Naval 1.º Maio - Vitória de Guimarães B
Belenenses - Penafiel
União da Madeira - Leixões
Tondela - Portimonense
Trofense - Oliveirense
Freamunde - Arouca
FC Porto B - Marítimo B
Santa Clara - Atlético
Sporting de Braga B - Desportivo das Aves

Jornada 13: 11/11/2012 (Jornada 34: 07/04/2013)

Oliveirense - Benfica B
Sporting B - Naval 1.º Maio
Sporting da Covilhã - Sporting de Braga B
Atlético - Feirense
Marítimo B - Santa Clara
Arouca - FC Porto B
Trofense - Freamunde
Portimonense - Desportivo das Aves
Leixões - Tondela
Penafiel - União da Madeira
Vitória de Guimarães B - Belenenses

Jornada 14: 25/11/2012 (Jornada 35: 13/04/2013)

Feirense - Marítimo B
Benfica B - Sporting da Covilhã
Naval 1.º Maio - Portimonense
Belenenses - Sporting B
União da Madeira - Oliveirense
Tondela - Penafiel
Desportivo das Aves - Leixões
Freamunde - Vitória de Guimarães B
FC Porto B - Trofense
Santa Clara - Arouca
Sporting de Braga B - Atlético

Jornada 15: 28/11/2012 (Jornada 36: 17/04/2013

Oliveirense - Belenenses
Sporting B - Feirense
Atlético - Benfica B
Sporting da Covilhã - União da Madeira
Marítimo B - Naval 1.º Maio
Arouca - Sporting de Braga B
Trofense - Santa Clara
Freamunde - FC Porto B
Leixões - Portimonense
Penafiel -Desportivo das Aves
Vitória de Guimarães B - Tondela

Jornada 16: 06/12/2012 (Jornada 37: 21/04/2013

Feirense - Arouca
Benfica B - Marítimo B
Naval 1.º Maio - Atlético
Belenenses - Sporting da Covilhã
União da Madeira - Sporting B
Tondela - Oliveirense
Desportivo das Aves - Vitória de Guimarães B
Portimonense - Penafiel
FC Porto B - Leixões
Santa Clara - Freamunde
Sporting de Braga B - Trofense

Jornada 17: 09/12/2012 (Jornada 38: 28/04/2013

Oliveirense - Portimonense
Sporting B - Desportivo das Aves
Sporting da Covilhã - Tondela
Atlético - Belenenses
Marítimo B - Sporting de Braga B
Arouca - Benfica B
Trofense - Naval 1.º Maio
Freamunde - Feirense
FC Porto B - Santa Clara
Penafiel - Leixões
Vitória de Guimarães B - União da Madeira

Jornada 18: 16/12/2012 (Jornada 39: 05/05/2013

Feirense - FC Porto B
Benfica B - Trofense
Naval 1.º Maio - Arouca
Belenenses - Marítimo B
União da Madeira - Atlético
Tondela - Sporting B
Desportivo das Aves - Oliveirense
Portimonense - Sporting da Covilhã
Leixões - Vitória de Guimarães B
Santa Clara - Penafiel
Sporting de Braga B - Freamunde

Jornada 19: 23/12/2012 (Jornada 40: 08/05/2013

Oliveirense - Penafiel
Sporting B - Leixões
Sporting da Covilhã - Desportivo das Aves
Atlético - Tondela
Marítimo B - União da Madeira
Arouca - Belenenses
Trofense - Feirense
Freamunde - Naval 1.º Maio
FC Porto B - Benfica B
Santa Clara - Sporting de Braga B
Vitória de Guimarães B - Portimonense

Jornada 20: 30/12/2012 (Jornada 41: 12/05/2013

Feirense - Santa Clara
Benfica B - Freamunde
Naval 1.º Maio - Sporting da Covilhã
Belenenses - Trofense
União da Madeira - Arouca
Tondela - Marítimo B
Desportivo das Aves - Atlético
Portimonense - Sporting B
Leixões - Oliveirense
Penafiel - Vitória de Guimarães B
Sporting de Braga B - FC Porto B

Jornada 21: 06/01/2013 (Jornada 42: 19/05/2013

Oliveirense - Vitória de Guimarães B
Sporting B - Penafiel
Sporting da Covilhã - Leixões
Atlético - Portimonense
Marítimo B - Desportivo das Aves
Arouca - Tondela
Trofense - União da Madeira
Freamunde - Belenenses
FC Porto B - Naval 1.º Maio
Santa Clara - Benfica B
Sporting de Braga B - Feirense

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15 junho, 2012

Liga Portuguesa: FC Porto campeão 2011/2012


A Liga Portuguesa 2011/2012 foi uma das mais disputadas da última década com três equipas na luta pelo título, mas também igualmente recheada de casos que mancharam a imagem da competição fora de fronteiras. A Liga Zon Sagres acompanhou em bom rigor a tendência recente do país, e fez vitímas entre os clubes mais deficitários.

No plano desportivo, o FC Porto mesmo longe do fulgor do tempo de Villas-Boas conseguiu ser mais regular na última etapa do campeonato e conseguiu revalidar o título, o seu 26º no total e sexto em sete temporadas, e amargar sobremaneira os adeptos benfiquistas que ainda hoje não acreditam como perderam a Liga em praticamente duas semanas e meia. Pelo meio da rivalidade de portistas e benfiquistas, o Braga teve também a sua oportunidade de ouro desperdiçada precisamente frente aos dois maiores candidatos, enquanto a Académica terminou a época de forma memorável ao conquistar a primeira Taça de Portugal em 73 anos.

Enquanto presidente do FC Porto, Pinto da Costa conquistou o seu 19º campeonato em 30 anos à frente do clube, numa campanha em que sofreu apenas uma derrota e somou mais seis pontos do que o rival Benfica. Após um bom início, que incluiu a conquista da Supertaça, o Porto chegou ao final de Janeiro a cinco pontos do líder Benfica, no seguimento da única derrota da época, frente ao Gil Vicente (3-0). Sem encontrar substituto à altura do prolífico ponta-de-lança Radamel Falcao, o regresso do experiente médio Lucho González, antigo capitão de equipa e campeão nas quatro épocas passadas no Porto, de 2006 a 2009, revelou-se crucial na segunda parte da temporada.

A Liga 2011-12 ficou marcada pela competitividade. A disputa pelo título entre Porto, Benfica e Braga manteve-se ao longo de várias jornadas. Para qualquer um dos candidatos era decisivo não perder pontos e esperar um deslize dos adversários. No final, o Porto foi o mais forte e sagrou-se Bicampeão Nacional. Os dragões assumiram a dianteira da classificação logo à segunda jornada e só a perderam à sexta, para o Benfica.

Os encarnados mantiveram-se na liderança da prova durante 15 rondas. À 21ª, o Porto aproveitou um desaire das águias e voltou ao primeiro lugar. No entanto, a equipa orientada por Vítor Pereira viria a ser arredada da frente à jornada 24, pelo Braga. O conjunto bracarense subiu ao primeiro lugar depois de 13 triunfos seguidos, alcançando o melhor registo vitorioso desta época, com a conquista de 39 pontos em 39 possíveis. Foram quatro meses a ganhar.


À 25ª jornada, o Porto recuperou a liderança. Os portistas tinham mais um ponto que o Benfica e dois que o Braga, ou seja, entre os três primeiros classificados havia uma diferença de apenas dois pontos. Qualquer uma das equipas podia arrecadar o troféu de Campeão. O Porto acabou por vencer os últimos cinco jogos e conquistar o seu 26º título.

Foram 55 jogos que o Porto esteve sem perder no campeonato. Após 703 dias sobre o último desaire, a 28 de Fevereiro de 2010 [3-0 fora frente ao Sporting], os "dragões" sucumbiram por 3-1 no terreno do Gil Vicente e ficaram somente a um jogo de igualar o recorde de Portugal, pertencente ao Benfica, com 56.  Num percurso que abrangeu triunfos fora frente ao Benfica e Sp. Braga, os jogadores comandados de Vítor Pereira perderam apenas quatro pontos nos últimos 13 jogos e conquistaram o título a duas jornadas do fim.


Quanto ao Sporting, o início de temporada prometia fortes esperanças com as contratações de verão, mas o seu desenrolar foi preocupante, com uma queda brusca no rendimento, e o precose afastamento na luta pelo título com Domingos Paciência a perder o comando do grupo. Chegou Sá Pinto e os Leões reencontraram-se. Com um esquema compacto, a equipa alcançou às meias-finais da Liga Europa - deixando para trás o milionário Manchester City - e até chegou a sonhar com um lugar na Liga dos Campeões. A "mancha" ficou na derrota na final da Taça de Portugal frente à Acadêmica.


O futebol português presenciou um episódio triste, envolvendo a União de Leiria, que entrou em campo contra o Feirense, mas com apenas oito jogadores - sendo seis deles emprestados. O motivo, foi a rescisão em bloco dos jogadores da equipa após cinco meses de salários atrasados.

Classificação final da Liga Portuguesa 2011/2012, pode ser vista neste site.

Subiram: Estoril e Moreirense
Desceram: Feirense e União de Leiria

Por fim, deixo o resultado da sondagem que esteve em aberto no Aposta X sobre quem iria ser campeão nacional. Obrigado a todos que ajudaram.


Lugares europeus
FC Porto – fase de grupos da UEFA Champions League
Benfica – fase de grupos da UEFA Champions League
Braga – "play-off" da UEFA Champions League
Académica – fase de grupos da UEFA Europa League
Sporting – "play-off" da UEFA Europa League
Marítimo – terceira pré-eliminatória da UEFA Europa League

Melhores golos da Liga Portuguesa 2011/2012



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01 maio, 2012

Futebol português: 3ª divisão desaparece e nasce Campeonato Nacional de Seniores


A Federação Portuguesa de Futebol (F.P.F.) preparou uma autêntica revolução nos quadros competitivos das divisões amadoras e semi-profissionais com a principal incidência para a extinção da Terceira Divisão. A 2ª Divisão vai passar a chamar-se Campeonato Nacional de Seniores, tendo 80 equipas divididas por oito Séries de dez equipas cada.

O emparelhamento das séries será realizado de acordo com a localização geográfica, sendo que os emblemas da Madeira competirão a Norte e as dos Açores a Sul. Os jogos apenas poderão ser disputados em relvados naturais e/ou sintéticos, dentro das seguintes medidas mínimas: 100x64 metros. De referir ainda que as equipas B podem participar na segunda fase da prova, mas nunca na Taça de Portugal, e que estão sujeitas a descidas de divisão se a classificação assim o determinar.

Os novos regulamentos da 2ª e 3ª Divisão

Epoca 2012/2013

II Divisão

- 48 equipas em 3 Séries (Norte, Centro e Sul)

- Sobe o 1º de cada Série

- Descem os últimos 2 de cada Série


III Divisão

- 94 equipas em 8 Séries

Sobem ao Nacional de Seniores os dois primeiros das Séries A, B, C, D, E, F e Madeira e o campeão dos Açores

Descem 76 equipas - Todas entre 3º e 12º lugar

Época 2013/2014

Campeonato Nacional de Seniores (antiga II Divisão)

- 80 equipas: 39 das que ficam da II Divisão + 3 que descem da Liga de Honra + 15 da extinta III Divisão + 3 melhores terceiros classificados de todas as Séries do continente + 20 vencedores distritais (já com Madeira e Açores)

- Competição: 8 Séries com 10 equipas cada

1ª fase - a duas voltas, os 2 primeiros de cada Série disputam a subida, os outros a descida;

2ª fase

Subida - 16 clubes: 2 Séries com 8 equipas cada, a duas voltas, para apurar o 1º e 2º de cada Série. Destas 4 equipas, as primeiras sobem e as outras 2 disputam uma eliminatória para se obter a terceira equipa na Liga de Honra

Descidas - 64 equipas: (3º ao 10º de cada uma das 8 Séries)

- Os últimos dois descem aos Distritais

- Os 6ºs classificados de cada Série disputam uma eliminatória em dois jogos para se apurar as 4 restantes equipas a descer.

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