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31 agosto, 2013

Valor do patrocínio nas camisolas dos clubes ingleses em alta!


No futebol em Inglaterra gastou-se como nunca em jogadores 765,6 milhões de euros, mas por outro lado o valor dos patrocínios das camisolas dos seus clubes subiu consideravelmente. O valor agregado dos patrocínios das camisolas dos 20 clubes da Liga Inglesa (Premier League) voltou a subir. Em 2013/2014, os 21 sponsors principais (o Tottenham Hotspur tem dois patrocinadores) pagarão um total de 197 milhões de euros aos clubes.

Este aumento de quase +13% relativamente à época 2012/2013 demonstra a vitalidade da Premier League, mesmo em período de recessão ou estagnação económica. A liga inglesa continua a ser vista como uma plataforma privilegiada para a promoção das marcas.

Três clubes (Sunderland, Newcastle e Aston Villa) têm presentemente contratos que são menos lucrativos do que os da última temporada. A maior parte dos restantes clubes, no entanto, aumentou as receitas de patrocínio das camisolas. Os novos contratos de Stoke (Bet365) e West Ham (Alpari), por exemplo, envolvem mais ou menos o dobro dos montantes recebidos no ano passado.

Os principais clubes de Londres, porém, foram os grandes motores do aumento das receitas globais. O novo acordo Chelsea/Samsung passou a envolver 21,4 milhões de euros anuais – um aumento de mais de 30% relativamente a 2012/2013. Apesar das críticas dos adeptos, o Tottenham continua a ter dois patrocinadores de camisolas: a marca de produtos de informática HP (nos jogos da Liga Inglesa) e a seguradora asiática AIA (nos jogos das taças nacionais e competições europeias). Estes dois sponsors garantem uma receita anual de quase 23 milhões de euros ao clube de André Villas-Boas. O Arsenal, por fim, foi o clube que registou o aumento mais significativo. Na sequência da renovação do contrato de “sponsorship” e “naming” com a Emirates, assinado em novembro, o valor do patrocínio das camisolas passou dos 5,5 milhões de euros 2012/2013 para os actuais 36 milhões de euros desembolsados pela transportadora aérea dos Emirados Árabes Unidos.

Tal como acontecia no ano passado, as operadoras de apostas desportivas online, serviços financeiros e seguros continuam a constituir a fatia mais importante do investimento publicitário nas camisolas de equipas da Barclays Premier League. O valor agregado dos patrocínios deverá registar, aliás, nova subida significativa já em 2014/2015. No próximo ano, recorde-se, entra em vigor o contrato milionário acordado entre Manchester United e a Chevrolet. O contrato, de sete anos, envolve 425 milhões de euros – ou seja, uma bela quantia de 61 milhões de euros por ano.

Os contratos de patrocínio de camisolas na Liga Inglesa de futebol 2013/2014

Arsenal: Fly Emirates - Transp. aéreos - 35,6 milhões de euros
2ª Manchester United: Aon - Seguros - 23,7 milhões de euros
3ª Liverpool: Standard Chartered - Banca - 23,7 milhões de euros
Manchester City: Etihad - Transp. aéreos - 23,7
Tottenham: HP (Hewlett-Packard) - Tecnologia - 15,5 milhões de euros; AIA - Seguros 7,1 milhões de euros = total: 22,6 milhões de euros
Chelsea: Samsung - Tecnologia - 21,4 milhões de euros
Newcastle: Wonga - Serv. financeiros - 7,1 milhões de euros
Aston Villa: Dafabet.com - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
Fulham: Marathonbet - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
10ª Sunderland: Bidvest - Distrib. alimentar - 5,9 milhões de euros
11ª Everton: Chang Beer - Cerveja - 4,7 milhões de euros
12ª Stoke City: Bet365 - Apostas desportivas online - 3,6 milhões de euros
13ª West Ham United: Alpari - Serv. financeiros - 3,6 milhões de euros
14ª Swansea: GWFX (Goldenway Global Investments) - Serv. financeiros - 2,4 milhões de euros
15ª West Brom: Zoopla - Info. imobilliária - 1,8 milhões de euros
16ª Norwich City: Aviva - Seguros - 1,2 milhões de euros
17ª Southampton: Aap3 - Tecnologia inf. - 1,2 milhões de euros
18ª Hull City: Cash Converters - Artigos 2ª mão - 1,2 milhões de euros
19ª Crystal Palace: GAC Transportes - fretes - 900 mil euros
20ª Cardiff City: Malaysia - Turismo nacional - 600 mil euros

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29 julho, 2013

Regresso da Liga Inglesa 2013-204 com Mourinho e AVB


A Premier League 2013/2014, promete mais ainda o olhar atento dos portugueses sobre dois dos mais conceituados treinadores nacionais. A Inglaterra anda animada pelo regresso do Special One ao Chelsea, o que irá permitir o primeiro embate contra André Villas-Boas, um dos seus antigos adjuntos, que continua à frente do Tottenham. No campo das transferências, o Tottenham já levou uma valente bicada do Chelsea ao perder a contratação do brasileiro Willian do Anzhi Makhachkala quando este inclusive já tinha feito testes médicos em White Hart Lane.

O regresso do campeonato inglês marca o regresso de José Mourinho à Premier League e aos blues. Um regresso, diga-se, muito aguardado do Special One. Mas se José Mourinho, por si só, é motivo de interesse em qualquer liga e não deixa ninguém indiferente, este ano há ainda o aliciante extra de reecontrar André Villas-Boas. O treinador do Tottenham trabalhou com o compatriota no FC Porto, Chelsea e Inter, mas desde que iniciou carreira a solo ainda não enfrentou um dos seus mestres. Em Portugal, tal como Mourinho, Villas-Boas ganhou o campeonato, Taça a e Liga Europa na mesma época no Porto.

Contudo, sendo certo que os dérbis londrinos entre as duas equipas treinadas pelos portugueses prometem muito sal e pimenta, a verdade é que Mourinho e Villas-Boas partem para a época com expectativas diferentes. No Chelsea, pede-se a José Mourinho a vitória no campeonato, prova que o português já ganhou em 2004/2005 e 2005/2006. No Tottenham, não obstante a chegada de vários reforços, a ambição é um pouco mais modesta e a meta é a qualificação para a Champions League.

Criada na época 1992/1993 para lançar o futebol inglês rumo à modernidade, a Premier League teve em Alex Ferguson a sua figura de proa durante os últimos 21 anos. Vencedor de 13 títulos durante esse período de tempo, o ex-técnico do Manchester United decidiu retirar-se no final da época passada e a sua saída apimentou ainda mais uma temporada que já se esperava escaldante devido ao regresso de Mourinho ao Chelsea. Contratado para o lugar do veterano técnico, o também escocês David Moyes parece estar com dificuldades para colocar o Manchester United nos níveis de outrora e as exibições menos conseguidas na pré-época galvanizaram um restrito lote de candidatos ao título liderado por Chelsea e Manchester City.

Munido da base que venceu o Mundial de Clubes, a Liga Europa e que ficou em terceiro na Premier League, o Chelsea do agora “Happy One” ainda recebeu Willian, Schurrle, Van Ginkel, Lukaku e De Bruyne (os dois últimos regressaram de empréstimo) para tomar de assalto um troféu que escapa aos blues desde 2009/2010. Já o Manchester City gastou 111 milhões e contratou Manuel Pellegrini para impor um estilo mais ofensivo e atraente que permita recuperar o título de campeão perdido para o rival de Manchester. A aparente fragilidade do United também abriu espaço de manobra ao Arsenal que, porém, ainda não conseguiu seduzir nenhum reforço de peso (Suárez e Rooney são os desejados) que possa fazer a diferença para os mais diretos rivais na luta pelo título. Tottenham e Liverpool prometem lutar por um lugar na Champions, mas ainda não parecem capazes de lutar pelo título.

O milionário Manchester City manteve a política de investimento das últimas épocas. Em contraste com a timidez do rival Manchester United no mercado, os citizens abriram os cordões à bolsa e gastaram 111 milhões de euros na aquisição de quatro presentes de luxo para Manuel Pellegrini: Fernandinho, Jovetic, Negredo e Jesús Navas. Para além deste quarteto, o top das dez maiores transferências da Liga Inglesa também alberga dois jogadores que vão ser comandados por André Villas-Boas no Tottenham: Roberto Soldado e Paulinho. Mais comedido do que em anos anteriores, o Chelsea “só” tem na lista Schurrle, internacional alemão contratado ao Byer Leverkusen por 22 milhões de euros.

Principais transferências da Liga Inglesa 2013/2014

Fernandinho - Skakhtar Donetsk - Manchester City - 40 milhões de euros
Willian - Anzhi Makhachkala - Chelsea - 34,8 milhões de euros
Roberto Soldado - Valência - Tottenham - 30 milhões de euros
Jovetic - Fiorentina - Manchester City - 26 milhões de euros
Negredo - Sevilha - Manchester City - 25 milhões de euros
Schurrle - Bayer Leverkusen - Chelsea - 22 milhões de euros
Navas - Sevilha - Manchester City - 20 milhões de euros
Paulinho - Corinthians - Tottenham - 19,8 milhões de euros
Carroll - Liverpool - West Ham - 17,5 milhões de euros
Wanyama - Celtic - Southampton - 14,5 milhões de euros
Wilfried Bony - Vitesse - Swansea - 14 milhões de euros

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17 julho, 2013

Novos equipamentos dos clubes Premier League 2013-2014

Os 20 clubes da Primeira Liga Inglesa de futebol já apresentaram as suas novas camisolas para a temporada 2013/2014 e o destaque vai para o gosto duvidoso dos alternativos do Liverpool que escapa ao tradicionalismo da maioria dos seus oponentes.

Eu fiz esta fotomontagem dos novos equipamentos com base nos jogos de pré-época, e aconselho a clicarem nas fotos para tamanho maior.

Novos equipamentos dos clubes da Liga Inglesa - Premier League 2013-2014

Novos equipamentos do Manchester United 2013/2014


Novos equipamentos do Manchester City 2013/2014


Novos equipamentos do Chelsea 2013/2014


Novos equipamentos do Arsenal 2013/2014


Novos equipamentos do Liverpool 2013/2014


Novos equipamentos do Tottenham Hotspur 2013/2014


Novos equipamentos do Newcastle United 2013/2014


Novos equipamentos do West Ham United 2013/2014


Novos equipamentos do Fulham 2013/2014


Novos equipamentos do Everton 2013/2014


Novos equipamentos do Aston Villa 2013/2014


Novos equipamentos do Swansea City 2013/2014


Novos equipamentos do Sunderland 2013/2014


Novos equipamentos do Hull City 2013/2014


Novos equipamentos do Norwich City 2013/2014


Novos equipamentos do Southampton 2013/2014


Novos equipamentos do Stoke City 2013/2014


Novos equipamentos do West Bromwich Albion 2013/2014


Novos equipamentos do Crystal Palace 2013/2014


Novos equipamentos do Cardiff City 2012/2013


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14 junho, 2013

Liga Inglesa: Quanto custa um bilhete de época? Arsenal é o mais caro, Manchester City o mais barato!


Apesar de ter um dos plantéis mais caros do futebol mundial, o Manchester City continua a ser, curiosamente, o clube com os bilhetes de época mais acessíveis da Liga Inglesa (Premier League). O lugar anual (adulto) mais barato no Estádio Etihad – com direito a assistir a 19 jogos do campeonato inglês de 2013/2014 – custa apenas 299 libras (335 euros), um valor ligeiramente superior ao praticado na época anterior (275 libras). Oito dos 20 clubes da liga inglesa – incluindo Arsenal, Chelsea e o campeão Manchester United – congelaram os preços para a nova temporada.

Os três clubes que subiram à divisão principal – Cardiff (+9%), Hull (+1,3%) e Crystal Palace (+19,4%) – aumentaram, naturalmente, os preços dos respectivos “season tickets” mais baratos. Mas outros, como Tottenham (+8,2%), West Ham (+6,3%), Everton (+5,5%) ou Southampton (+5,1%) aumentaram os preços dos seus lugares anuais mais acessíveis, apesar de os novos contratos televisivos da Premier League garantirem receitas-recorde a partir de 2013/2014.

O bilhete de época mais barato em White Hart Lane – o estádio do Tottenham de André Villas-Boas – custa 795 libras, ou 890 euros. O Arsenal continua a ser o clube com os bilhetes anuais mais caros, com preços que variam entre 1103 euros e 2190 euros. Os preços dos lugares anuais na Premier League dão muitas vezes origem a críticas duras por parte das associações de adeptos. Mas a verdade é que os estádios registam sempre níveis de assistência muito altos, com taxas de ocupação acima dos 95% (dados de 2012/2013).

"Os aumentos acima do nível da inflação são um insulto para os adeptos mais antigos do clube”, queixou-se desta vez um porta-voz da Spirit of Shankly, uma associação de adeptos do Liverpool. O clube baixou ligeiramente os preços mais acessíveis de Anfield Road, mas aumentou (+8,2%) os lugares mais caros.

Katrina Law, secretária do Tottenham Supporter’s Trust, criticou por sua vez a subida dos preços em White Hart Lane (que em 2013/2014 variam entre 890 euros e 2122 euros). Pelas nossas contas, o clube arrecadará cerca de 740 mil libras (830 mil euros) adicionais com os aumentos. Uma verba que não chega para contratar ou pagar os salários de qualquer jogador”, disse.

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10 junho, 2013

Ligações perigosas! Atlético de Madrid e Lens com patrocínio do Azerbaijão


No início da semana, o Crédit Agricole Nord de France – a entidade bancária que actualmente detém a maioria das acções do Racing Club de Lens – deverá oficializar a venda do clube a um consórcio formado por Gervais Martel e Hafiz Mammadov. Martel é um homem da terra, antigo patrão e presidente do Lens (1988-2012) que no ano passado se viu obrigado a ceder a maioria do capital ao banco credor devido à situação delicada das finanças do clube. Martel prepara-se, agora, para regressar ao Lens graças ao apoio substancial de Mammadov.

A entrada em cena deste milionário do Azerbaijão, no entanto, está a causar algum desconforto em muitos círculos franceses. Hafiz Mammadov é o patrão do Baghlan Group, um conglomerado gigantesco que opera sobretudo nas áreas do petróleo, gás, transportes e construção. Em 2004, ele comprou o FC Baku, um dos clubes da capital. A enorme fortuna de Mammadov – estimada em mais de mil milhões de euros – foi construída com base nas ligações estreitas entre o empresário e a dinastia Aliyev que governa o país desde 1993 (o actual presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sucedeu ao pai Heydar Aliyev em 2003).

A entrada de investidores do Azerbaijão no Lens é deveras inquietante. O regime autoritário deste país tem sido unanimemente criticado por organizações de defesa dos Direitos Humanos. No Azerbaijão não existe liberdade de Imprensa. O regime de Aliyev encarcerou dezenas de presos políticos, incluindo vários jornalistas”, lê-se num editorial do jornal “L’Équipe”.

Em 2012, Aliyev recebeu o título de “campeão mundial da corrupção”, atribuído pela OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project). Segundo se lê em telegramas oficiais divulgados no site Wiki-Leaks, os diplomatas norte-americanos costumam comparar o presidente Aliyev a Sonny e Michael Corleone, da família mafiosa de “O Padrinho”. “Não queremos este tipo de gente no nosso querido Racing Clube de Lens”, lê-se num comentário publicado na Imprensa francesa. O dinheiro, no entanto, fala mais alto.

Apesar das críticas, o Atlético de Madrid assinou recentemente um “acordo estratégico” com Mammadov e o FC Baku que prevê o patrocínio das camisolas, digressões e parcerias ao nível da formação (segundo o “As”, o Atlético de Madrid receberá 20 milhões de euros até 2014). Nos bastidores da Premier League circula, há semanas, um rumor associando Mammadov a uma eventual compra do Sunderland.

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16 julho, 2012

Novos equipamentos dos clubes ingleses 2012-2013

Todos os novos equipamentos das vinte equipas da Premier League 2012/2013, numa só página do Aposta X. As principais novidades para as camisolas dos clubes ingleses dizem respeito à alteração de fornecedores de marcas desportivas, no caso, o Liverpool que fechou um longo ciclo com a histórica Adidas para assinar com a Warrior Sports. Depois temos o Swansea City que usa basicamente o templete do Real Madrid da última temporada.

Equipamentos dos clubes da Liga Inglesa

Novos equipamentos do Manchester City 2012/2013


Novos equipamentos do Manchester United 2012/2013


Novos equipamentos do Chelsea 2012/2013


Novos equipamentos do Arsenal 2012/2013


Novos equipamentos do Liverpool 2012/2013


Novos equipamentos do Tottenham Hotspur 2012/2013


Novos equipamentos do Newcastle United 2012/2013


Novos equipamentos do West Ham United 2012/2013


Novos equipamentos do Fulham 2012/2013


Novos equipamentos do Everton 2012/2013


Novos equipamentos do Aston Villa 2012/2013


Novos equipamentos do Sunderland 2012/2013


Novos equipamentos do Queens Park Rangers 2012/2013


Novos equipamentos do Norwich City 2012/2013


Novos equipamentos do Southampton 2012/2013


Novos equipamentos do Stoke City 2012/2013


Novos equipamentos do West Bromwich Albion 2012/2013


Novos equipamentos do Wigan Athletic 2012/2013


Novos equipamentos do Reading FC 2012/2013


Novos equipamentos do Swansea City 2012/2013


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09 junho, 2012

Liga Inglesa: Manchester City - O Dinheiro comprou a Felicidade


A edição 2011/2012 da Liga Inglesa posso dizer, foi um pouco como avaliar as colheitas dos vinhos, e a época que terminou, apesar de um novo campeão, Manchester City, não foi dos melhores campeonatos dos últimos anos, por várias razões. O final, esse foi épico, sem dúvida, mas faltou alguma qualidade e regularidade especialmente de equipas consagradas como o Manchester United, Chelsea, Arsenal, Liverpool e o próprio Tottenham que a certa altura do ano parecia ter condições para chegar ao topo.

Foi uma época de altos constrastes, de goleadas históricas, seguidas de derrotas bizarras, de campeões quase pré-anunciados e deslizes imperdoáveis, foi assim que a cidade de Manchester viveu ao longo das 38 jornadas a rivalidade dos seus dois maiores representantes. Já as equipas de Londres, foi um fracasso total, especialmente o Chelsea que bem cedo ficou arredado da luta, e, em Liverpool, nem chegaram a carburar.

Na verdade, é que na memória de quem acompanhou a Premier League será a decisiva jornada 38 que perdurará para sempre no albúm de recordações, especialmente pelos adeptos do Manchester City, pela forma como reconquistaram a Inglaterra após 44 anos em pouco mais de três minutos para além dos 90 regulamentares. Um final que ajuda a explicar uma equipa que parecia esmagar a concorrência durante a primeira volta, mas que chegou a "desligar" ao longo da época.


O aproveitamento em casa, foi de longe, o grande diferencial no desempenho dos Citizens. O Man City teve o melhor desempenho caseiro da história da Premier League, com aproveitamento de 96,4% dos pontos. Em casa, o ataque facturou sempre, com média de 2,89 golos por jogo. E a defesa apenas sofreu golos em sete jogos.

A primeira volta foi brilhante, dinheiro investido pelo sheik parecia finalmente dar os seus frutos, mas por altura do Boxing Day boa parte (menos David Silva) dos craques baixaram consideravelmente as suas exibições em campo. Não foi suficiente para conquistar a Liga Inglesa com boa margem e, em março, tiveram mesmo o título em sério risco. Contudo, surgiram seis vitórias nas últimas seis jornadas, quando Tevez, Agüero, Yaya Touré e Kompany assumiram finalmente o destaque na equipa. Por fim, contra o Queens Park Rangers, a insistência era enorme – foram 44 finalizações, 14 delas para a baliza.

O sistema defensivo do Manchester City funcionou bem ao longo da época, algo comprovado pelos números, sendo a que menos sofreu em Inglaterra e Top 5 dentro das principais ligas Europeias. Yaya Touré e Gareth Barry foram líderes na zona defensiva. O belga Kompany não foi perfeito durante todo o ano, mas foi o melhor na sua posição, e Lescott, deslizes à parte, manteve a regularidade durante boa parte do tempo. Nas laterais Clichy demonstrou uma tremenda evolução, enquanto Zabaleta, independentemente do golo contra o QPR, fez óptimas partidas na recta final. E, quando a situação apertava, aparecia Joe Hart na baliza. O guarda-redes, aliás, é um dos únicos remanescentes do período “pré-sheik”, ao lado de Micah Richards.

As vitórias sobre o Manchester United foram um capítulo à parte na conquista do Manchester City. O primeiro jogo serviu para mostrar forças. O resultado foi exagerado, muito por conta do risco corrido pelos Red Devils após a expulsão de Jonathan Evans. O que não diminui a postura dos azuis em liquidar os rivais, num jogo no qual foram melhores mesmo quando as duas equipas tinham 11 em campo. Já na segunda volta, veio a afirmação no Etihad Stadium, outra vez superiores. Desta vez, o marcador não traduziu tanto a imposição da equipa de Roberto Mancini.
O técnico

Roberto Mancini merece uma nota positiva pela época realizada. No entanto, ficou beslicada pelos problemas de liderança extra-campo. O treinador italiano teve problemas para conseguir gerir os craques egocêntricos como Balotelli e, principalmente, Tevez. Sem o argentino, possivelmente os citizens‎ não conseguiriam a recuperação final. Quando o assunto se resumiu ao que aconteceu dentro das quatro linhas, porém, o treinador teve um desempenho notável. Obviamente, algumas incoerências podem ser apontadas, como a precaução excessiva nas substituições. De resto, Mancini apresentou uma equipa bem formalizada.


A perda da hegemonia diante do Manchester City obviamente foi sentida pelo Manchester United, mesmo que as perspectivas parecessem piores em alguns momentos. Depois de um bom início de competição, incluindo o massacre sobre o Arsenal, os Red Devils receberam um choque justamente no derby. A vitória por 1-6 dos Citizens foi o ponto de viragem. A falta de forças na perseguição ao seu rival, combinada com a eliminação precoce na Liga dos Campeões, parecia determinar a derrocada do clube. Todavia, Alex Ferguson soube recuperar a motivação a partir de janeiro, chegando mesmo à liderança após a 28ª jornada. Não fossem os deslizes na recta final – ou o saldo de golos prejudicado pelo primeiro dérbi da cidade – e a taça tinha ficado em Old Trafford.

A aposta numa base jovem, que parecia dar certo num primeiro momento, não teve a evolução esperada. O único dos mais novos a terminar a época em alta foi justamente David De Gea. E, também o regresso de Paul Scholes, que já tinha abandonado o futebol, marcou uma mudança de atitude da equipa. O veterano foi um dos protagonistas do Man United, ao lado de Ashley Young e Antonio Valencia. Porém, a estrela da companhia ainda é Rooney, que passou areredado grande parte da primeira volta, mas que registaria uma média de um golo por jogo a partir de fevereiro, impulsionando a reacção dos red devils. Já na defesa, apesar de sentir a ausência de Vidic, viu Jonathan Evans surpreender positivamente na ausência do capitão.

Quanto ao Arsenal, viveu quase totalmente do desempenho de Robin van Persie. Se a equipa não foi brilhante, pelo menos os Gunners garantiram por mais um ano a presença na Liga dos Campeões, graças à grande forma do holandês. As perspectivas pareciam as negras depois das três primeiras jornadas, com os londrinos em lugares de descida após o massacre por 8-2 contra o Manchester United. A situação só alterou a partir da oitava jornada, com sete triunfos em oito jogos e o ingresso no Top Four, e onde conseguiu permanecer mesmo com os tropeços consecutivos nas últimas jornadas.


No Chelsea, André Villas-Boas reuniu as melhores expectativas no início da termporada, mas não conseguiu dar consistência à equipa e acabou despedido por Abramovich‎ em março, fora do Top Four na liga inglesa e virtualmente eliminado pelo Nápoles na Liga dos Campeões. Então o treinador adjunto, Di Matteo pegou na equipa, solucionando uma fragilidade defensiva que parecia crónica e explorou o potencial dos veteranos. A situação na Premier League não melhorou, mas o clube conquistou os títulos da Taça de Inglaterra e da Champions League.

A mudança táctica para o esquema 4-2-3-1 também proporcionou uma transformação no estilo de jogo. Abandonaram o pedido persistente de André Villas-Boas pela posse de bola, dando espaço à objectividade e empenho defensivo. Ramires e Fernando Torres evoluíram com Di Matteo, enquanto Ashley Cole e Lampard recuperaram o brilho de outros tempos. Entretanto, os maiores beneficiados foram Drogba e Cech, protagonistas dos feitos em Barcelona e na final do Allianz Arena. E, ainda que a recuperação da velha-guarda tenha dado certo, a glória teve um custo elevado. Mesmo sem ter feito as megalomanias de outros anos, Abramovich, ainda assim foi quem gastou mais em transferências no futebol inglês.

O Newcastle, outrora apelidada de "os artistas", a equipa do Nordeste do país reinventou-se uma vez mais sob o comando de Alan Pardew, que se tornou apenas no segundo inglês a ser eleito Treinador do Ano desde a criação da Premier League. Meticulosamente bem-organizado e difícil de bater, o Newcastle também mostrou talento suficiente e contou com o instinto predador de Demba Ba, que marcou 16 golos no campeonato, e do seu compatriota Demba Cissé, que manteve a veia goleadora após a sua chegada, em Janeiro, ajudando os "magpies" a terminarem no quinto lugar. Uma palavra de elogio também para o Swansea City, cuja abordagem desinibida e reputação de praticar um futebol paciente garantiu a manutenção e estabeleceu um novo precedente para as equipas promovidas.

Despromovidos: Bolton, Blackburn Rovers, Wolverhampton Wanderers
Promovidos: Reading, Southampton, West Ham United

Filme da última jornada da Liga Inglesa 2011/2012


Melhores momentos da Liga Inglesa 2011/2012


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10 janeiro, 2012

Taças Nacionais para Liverpool, Arsenal e Chelsea


Sem qualquer tipo de possibilidade de serem campeões na Premier League, Chelsea, Liverpool e Arsenal refugiam-se nas competições a eliminar, caso das Taças nacionais. As duas "grandes" de Londres ainda estão em prova na Liga dos Campeões, mas as expectativas de sucesso final é bastante limitada para não dizer impossível. Já os "reds" de Liverpool nem competições europeias tiveram acesso depois de um ano anterior desastroso.

Mas isso não significa que os três grandes clubes terminem a época 2011/2012 de mãos a abanar. Tanto na Taça da Liga como na Taça de Inglaterra, os dois clubes britânicos mais fortes da actualidade - Manchester United e City - já foram eliminados. O Liverpool, por sinal, afastou o Manchester City nas meias-finais da Carling Cup e o Manchester United da FA Cup. A final da Taça da Liga será frente a uma equipa da segunda divisão (Cardiff City) e o Liverpool é mais que favorito a levantar o troféu em Wembley.

Sem hipóteses no campeonato e com remotas possibilidades de chegar à Liga dos Campeões, a equipa de Kenny Dalglish tem tudo para conquistar um título pelo menos. Por outro lado, é pouco para quem investiu mais de 68 milhões de euros em reforços. Por outro, é bom levar uma Taça, já que o clube não festeja títulos desde 2006, quando ganhou justamente a FA Cup, um dos títulos que ainda disputa - além da Carling Cup.

O Liverpool tem 39 pontos na Premier League, apenas a quatro de diferença para o Arsenal, quarto classificado, posição que garante a última vaga para a Liga dos Campeões. Claro que é possível, mas é improvável que o clube consiga essa meta muito por culpa da irregularidade e pelo futebol apresentado do que propriamente pela distância.

O caso do Arsenal é similar. O clube planeava lutar pelo título inglês, mas teve um início de época para esquecer. A recuperação chegou através de um incrível Robin van Persie tornando-se melhor marcador na Premier League. Mas pouco para quem gastou 64,8 milhões de euros em contratações em nomes como Gervinho, Mertesacker, Chamberlain, André Santos, Chu-Young Park e Arteta. Isso sem falar que os Gunners conseguiram arrecadar 81 milhões de euros com as vendas de jogadores, especialmente de Fàbregas e Nasri.

A recuperação do Arsenal está relacionada com o desempenho individual de Van Persie, que pode ser um Robin, mas não é um super herói. Na luta com o Chelsea pelo quarto lugar e respectivo lugar na Champions, considerando o momento actual, a Liga dos Campeões é demais para estes "canhões". Resta, então, a Taça de Inglaterra, que pode render um título que não mora no clube desde 2005, justamente quando ganhou essa mesma competição.

Tanto Dalglish como Wenger têm créditos firmados entre os adeptos de Liverpool e Arsenal, respectivamente. Só que estes dois senhores começam a a ser questionados sobre as suas decisões. Um título ganho poderá minimizar a situação, dando mais tranquilidade aos seus clubes e até mais força para a próxima época. Ou, pelo menos, sem tanta pressão.

Já o Chelsea de Villas-Boas, tem duas soluções para o êxito. A Taça de Inglaterra ou a Liga dos Campeões. Se a primeira tem equipas como o Liverpool e Arsenal como grandes adversários, na Liga dos Campeões a concorrência e dificuldades triplicam. Para o nosso AVB, com a Premier League perdida, apenas uma Taça nacional não abafa a contestação. Resta surpreender com a conquista da Champions e salvar a equipa e a ele próprio.

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01 julho, 2011

Manchester City finta Fair Play Financeiro?


Discutivel a forma como mega milionários têm chegado ao futebol e provocado autênticas loucuras no mercado de transferências de jogadores, a UEFA acordou para esta realidade e desenhou um modelo onde os clubes europeus terão que respeitar a regra do fair-play financeiro com os resultados a serem apresentados na época 2013/2014. A dívida agregada dos principais clubes europeus totaliza 578 milhões de euros. Cerca de 65 por cento das receitas geradas foram gastas em salários, e 47 por cento dos clubes registaram perdas.

Para cumprirem o requisito da exigência do reequilíbrio financeiro, os clubes não poderão gastar mais do que as receitas que conseguem gerar. Os clubes vão ser avaliados numa base de risco, levando em linha de conta dívidas e salários praticados. Têm ainda que assegurar que cumprem os seus compromissos pontualmente. As medidas publicadas visam ainda estimular investimentos a longo-prazo em áreas como o desenvolvimento jovem e a melhoria de instalações desportivas.

Num sinal de antecipação, o Manchester City contornou esta politíca uefeira com a concretização de um acordo de patrocinio do seu estádio por 110 milhões de euros. O maior valor de sempre na venda dos “naming rights” e que levou o dono do City, o sheik Mansour bin Zayed Nahyan a trocar o "City of Manchester" por estádio Etihad Airlines. De acordo com o último relatório anual, os "citizens" tiveram perdas de 121 milhões de libras (cerca de 135 milhões de euros).

Este negócio vai permitir obviamente aumentar a facturação e garantir ao mesmo tempo a continuação em força do Manchester City no mercado de transferências sem beliscar a regra de fair play imposta pela UEFA. Serão "jogadas" deste tipo que os clubes mais poderosos da Europa vão continuar a fintar as leis de mercado.

O primeiro ponto da discussão é sobre a justiça desta regra fair-play da UEFA. Este sistema, afinal, não servirá para perpetuar os actuais clubes milionários? Será justo que Chelsea e Manchester United (a exemplo) tenham podido gastar o que quisessem para construir grandes equipas no passado que permitiram aumentar a visibilidade e, com isso, aumentar as suas receitas, e que qualquer outro clube que venha a ser comprado não possa? Parece evidente que não.

Por outro lado, poderia a UEFA assistir de sofá à circulação destas fortunas no jogo, muitas vezes sem que se saiba se e quando ele vai sair? Imaginemos que o dono do Málaga ou Paris SG serão bem sucedidos nos seus projectos em levar as equipas à Champions League. E que, quando isso acontecer, abram cordões à bolsa para contratar os melhores jogadores do mundo e tudo corria mal na fase de grupos e os donos milionários abandonavam o projecto. Quem iria depois suportar (pagar) as dívidas?

Para além disso, qual é a justiça de um clube médio, um Sevilha, uma Roma por exemplo, ser bem administrado, conseguir subir degrau a degrau para que, do dia para a noite, chegar um milionário e “comprar” uma presença na Liga dos campeões? Por outro lado, qual é a justiça de Real Madrid, Barcelona, Liverpool e Manchester United possam gastar 10, 20, 50 vezes mais que os outros clubes porque facturam mais do que os restantes?

Também parece evidente que não. A UEFA viu o problema, sabe que para resolvê-lo teria que dividir de maneira mais equilibrada o dinheiro que entra, mas também sabe que não tem poder para bater-se com os grandes emblemas. Estabeleceu, portanto, um sistema, que pouco ou nada resolve e ainda poderá acentuar a diferença entre ricos e pobres.


O que o caso do Manchester City prova, entretanto, não é só que o sistema é injusto. É que é impossível de ser implementado. A UEFA já avisou que vai monitorizar a cedência do "naming" do estádio para verificar se os valores envolvidos fazem sentido. Muito bem: porque não monitorizam o patrocínio do Barcelona (Qatar Foundation), valor milionário, e que será pago por uma fundação que, em tese, não visa lucro? Porque será apenas o Manchester City suspeito de “lavagem de dinheiro”?

Para além disso, suponhamos que a UEFA inviabilizava o negócio do "naming" do estádio do Manchester City. O que impediria o sheik Mansour bin Zayed Nahyan de mandar comprar 5 milhões de camisolas do clube para oferta? Ou ainda, pagar somas estronómicas para realizar particulares com a equipa de reservas do City? Quem é que iria apurar se todas as receitas dos clubes são justas? Vão apurar também as receitas do Barcelona, ou só do Manchester City?

O debate é amplo, e não parece que a UEFA tenha esgotado todos os seus trunfos. O que definitivamente não é justo é que apenas o Manchester City mereça a atenção dos dirigentes europeus.

10 maiores contratos concretizados por clubes de futebol europeus
(valor total em dólares):

10 - AC Milan e Emirates Airlines: $83 milhões por três anos ($27,6mi ao ano)
9 - Real Madrid e Bwin: $88 mihões por três anos ($29,3mi ao ano)
8 - Bayern de Munique e Deutsche Telekon: $115 milhões por três anos ($38,3mi ao ano)
7 - Liverpool e Standard Chartered: $130 milhões por quatro anos ($32,5mi ao ano)
6 - Arsenal e Emirates Airlines: $160 milhões por quinze anos ($10,6mi ao ano)
5 - Chelsea e Adidas: $160 milhões por dez anos ($16mi ao ano)
4 - Barcelona e Nike: $210 milhões por cinco anos ($42mi ao ano)
3 - Barcelona e Qatar Foundation: $235 milhões por cinco anos ($47 ao ano)
2 - Juventus e Tamoil: $265 milhões por dez anos ($26,5mi ao ano)
1 - Manchester United e Nike: $486 milhões por treze anos ($37,3mi ao ano)

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