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27 dezembro, 2013

Desportistas mais bem pagos com Publicidade em 2013


Na lista divulgada pela Opendorse, agência especializada na medição da sponsorização, que contempla os cem desportistas que mais ganharam com publicidade ao longo de 2013, o golfista Tiger Woods e o tenista Roger Federer destacam-se na liderança da tabela com ambos a arrecadar 47,8 milhões de euros. Esta centena de individualidades segundo a mesma agência, representam 70% dos cerca de 810 milhões de euros que anualmente são gastos em sponsorização de atletas.

Cristiano Ronaldo foi o nono desportista mundial que mais facturou com publicidade em 2013, com ganhos de 15,5 milhões de euros com as marcas a que está contratualmente ligado. O valor é o mesmo do décimo deste ranking, o tenista espanhol Rafael Nadal.

Sobre o capitão da seleção portuguesa, além do palmarés e dos feitos desportivos, são destacados e valorizados aspectos como o número de seguidores no Twitter (perto de 23 milhões) ou os contratos com marcas de prestígio – de vestuário a refrigerantes, passando por jogos electrónicos, lubrificantes ou bancos. Já agora, refira-se que Léo Messi surge em 12º, mas com os mesmos 15,5 milhões de euros.

TOP 10 de ganhos com patrocínios

1º Tiger Woods - Golfe, 47,8 milhões de euros
2º Roger Federer - Ténis, 47,8 milhões de euros
3º Phil Mickelson - Golfe, 32,4 milhões de euros
4º LeBron James - Basquetebol, 30,9 milhões de euros
5º Kobe Bryant - Basquetebol, 25 milhões de euros
6º Mahendra Singh - Críquete, 20,6 milhões de euros
7º Usain Bolt - Atletismo, 17,7 milhões de euros
8º Maria Sharapova - Ténis, 16,9 milhões de euros
9º Cristiano Ronaldo - Futebol, 15,5 milhões de euros
10º Rafa Nadal - Ténis, 15,5 milhões de euros

Por Modalidade no top 100

1º Basquetebol: 18 atletas - 121,4 milhões de euros
2º Ténis: 7 atletas - 116,3 milhões de euros
3º Golfe: 5 atletas - 105,2 milhões de euros
4º Futebol: 14 atletas - 68,2 milhões de euros
5º Futebol Americano: 15 atletas - 38,9 milhões de euros
6º Motores: 8 atletas - 34,6 milhões de euros
7º Basebol: 26 atletas - 26,2 milhões de euros
8º Críquete: 2 atletas - 23,6 milhões de euros
9º Atletismo: 1 atleta - 17,7 milhões de euros
10º Pugilismo: 2 atletas - 9,6 milhões de euros
11º Snowboard: 2 atletas - 6,4 milhões de euros

Podem ver a tabela completa com os 100 desportistas que mais recebem com PUB através do link da Opendorse.

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02 julho, 2012

Euro 2012: A vitória da Espanha e estatísticas da competição


O torneio máximo de selecções da UEFA (EURO 2012) apresentou um saldo positivo, dentro e fora dos relvados. Apenas dois jogos terminaram a zeros num torneio que teve a média de 2,45 golos por jogo, bem próxima da marca de 2,48 registada nas duas últimas edições. Os adeptos vibraram com o que viram. Ao todo, 1,44 milhões de pessoas passaram pelos estádios da Ucrânia e da Polónia, novo recorde da competição da UEFA – com média 46 mil espectadores por jogo, a maior desde 1988, na Alemanha.


A primeira selecção da história a conquistar em sequência dois torneios do velho continente e um Mundial, a Espanha também foi a primeira a fazer a dobradinha do Europeu de futebol – e, com três títulos, repete o feito da Alemanha como maior vencedora da prova da UEFA. Vicente Del Bosque compartilhou as glórias como o pioneiro a sagrou-se campeão do mundo e da europa treinando uma selecção e um clube – vencendo a Liga dos Campeões e o Mundial de clubes em 2002 com o Real Madrid.

De certa forma, o futebol de posse de bola da Fúria também alterou os estilos das outras selecções. Foram 910 trocas de passes por jogo, 109 a mais do que em qualquer outro Euro desde 1980, quando a estatística passou a ser acompanhada. E os golos marcados de cabeça também notabilizaram a competição: foram 22, representando 29% do total.

O Tiki-taka coloca a Espanha como a melhor selecção entre as principais estatísticas relacionadas com posse de bola e respectivos passes. A equipa de Vicente Del Bosque permaneceu 65,2% do total do tempo com a bola nos pés e, desta parcela, 32% no meio-campo adversário. A Espanha ainda contabilizou uma média de 664 passes curtos por jogo – uma marca bastante superior aos 588 registados no Campeonato do Mundo de 2010, na Àfrica do Sul.


No ataque, a falta de objectividade tão proclamada teve razão de existir: os espanhóis tocaram 39,7 vezes a bola a cada finalização. Por outro lado, os espanhóis prezaram bastante pela precisão no remate. Do total, 61% das conclusões foram feitas dentro da área e 41% seguiram na direcção da baliza adversária. E, por permanecer mais tempo no campo do oponente, foi a selecção que mais sofreu faltas (103 no total) e que mais driblou (total de 56). De uma maneira geral, a zona defensiva da selecção espanhola também fez um excelente trabalho, sendo a equipa que menos permitiu que os adversários finalizassem. Foram quatro bolas roubadas a cada arremate dos rivais.


Numa competição na qual os cabeçeadores foram tão letais, a Espanha também mostrou o seu valor pelas "alturas". Os espanhóis foram a segunda equipa com mais bolas aéreas ganhas em cruzamento ou lançamentos efectuados, perdendo apenas neste capítulo para a Suécia.

Golos marcados

– Espanha – 12
– Alemanha – 10
– Portugal – 6
– Itália – 6

Posse de bola

– Espanha – 65,2%
– Rússia – 59,3%
– Alemanha – 58,6%

Mais posse de bola no campo do adversário

– Alemanha – 34%
– Espanha – 32%
– França – 29%
– Portugal – 29%


Os golos de Cristiano Ronaldo no Euro 2012 demoraram a sair, mas acabaram por chegar em boa altura. Ao contrário das acusações comuns, o avançado do Real Madrid não se escondeu do jogo e chamou a responsabilidade para si, especialmente nas três últimas partidas. A selecção de Portugal acabou por ser eliminada nas meias-finais com o recorde de finalizações (37) e também o maior número de bolas na trave (4). E Cristiano Ronaldo deverá continuar a escrever a sua história, estando agora a apenas três golos de igualar Michel Platini como o maior marcador de sempre em campeonatos da Europa.

Ainda assim, a Bola de Ouro não ficou nas mãos de Cristiano Ronaldo, mas sim nas de Fernando Torres. O avançado espanhol teve uma excelente média de golos enquanto esteve em campo. Os três golos do jogador do Chelsea foram marcados em 189 minutos que permaneceu em campo, atingindo os 27% em 11 finalizações.

Na questão da precisão, porém, ninguém supera Salpingidis. Entre os jogadores com menos de três remates à baliza na competição, o avançado grego teve o melhor aproveitamento, metendo a bola nas redes em 66% dos seus remates. Logo atrás, aparece o croata Mario Mandzukic: que marcou três golos em apenas cinco remates.

Já entre os que passaram em branco pelos campos da Ucrânia e Polónia, Andrés Iniesta merece uma ressalva. O jogador mais incisivo da selecção espanhola rematou 20 vezes e acertou 11 delas na baliza adversária – novo recorde na história dos Europeus. Se a bola não entrou, a culpa também pode ser creditada aos guarda-redes. Iniesta, designado melhor jogador do UEFA EURO 2012 ainda aparece no topo da lista entre os maiores dribladores.

Melhores marcadores do EURO 2012

– Fernando Torres – 3 golos
– Mario Gómez – 3 golos
– Mario Madzukic – 3 golos
– Alan Dzagoev – 3 golos
– Cristiano Ronaldo – 3 golos
– Mario Balotelli – 3 golos


No capítulo técnico, os artistas do Barcelona e Juventus, Xavi e Andrea Pirlo deram uma aula de como tratar a bola ao longo da Europeu. Os maestros de Espanha e Itália aparecem entre os 20 melhores da campetição em todos os segmentos de passe. Não é à toa, que conduziram as suas selecções até à final da prova e acabaram escolhidos para a selceção ideal do Euro 2012.

O camisola 8 da Espanha não foi regular, mas teve duas exibições muito acima da média. Contra a Irlanda, bateu o histórico recorde do Euro em passes efectuados (136) e de passes correctos (127). Conseguiu ultrapassar o recorde de Zidane como o jogador que mais passes fez na competição – 949, contra 843 do francês. E, na final com a Itália, deu as duas únicas assistências e tornou-se o primeiro jogador a servir um colega em duas finais de europeus de futebol.

Já Pirlo destacou-se pela regularidade na Squadra Azzurra. Os lances capitais da Itália foram executados por desmarcações dos camisola 21 da Juventus. O médio italiano foi o líder da prova em passes longos (54), com aproveitamento de 75%. Além disso, Pirlo criou 17 ocasiões de golo para os seus colegas, terminando o Euro 2012 com duas assistências.


No geral, existem algumas surpresas no topo das estatísticas. Embora seis espanhóis ocupem os dez primeiros lugares em média de passes por jogo, a liderança é do russo Denisov. Já Sneijder prova, com números, que não foi tão mal quanto os companheiros de equipa, liderando as médias de passes para finalização e cruzamentos correctos.

A Espanha teve dez jogadores seleccionados para a equipa ideal do Euro 2012, numa escolha feita por um comité técnico da Uefa. Casillas, Piqué, Sergio Ramos, Alba, Xavi, Iniesta, Busquets, Xabi Alonso, Fàbregas e David Silva aparecem entre os 23 nomes indicados pela Uefa. Destes, quatro já tinham sido eleitos para a equipe ideal no Euro 2008.

A vice-campeã da europa Itália e a Alemanha, com quatro jogadores indicados cada, aparecem logo atrás em número de menções. Portugal, com três, bem como Inglaterra e Suécia, completam a lista. Ibrahimovic foi o único jogador eliminado na primeira fase a ser indicado para os melhores do torneio.


Para o final, quero agradecer a todos os leitores que contribuiram para a sondagem do Aposta X sobre quem estava em melhores condições de vencer o Euro 2012. Obrigado e aqui ficam os resultados finais.

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12 junho, 2012

Liga Espanhola: Real Madrid campeão 2011/2012


Para José Mourinho, não existe a palavra perder dois anos seguidos a Liga de um país pelo clube que esteja a orientar. Assim foi em Portugal, Inglaterra, Itália e agora Espanha, pelo Real Madrid. Mesmo com a oposição do Barcelona, equipa que muitos dizem ser a melhor da história do futebol, o Real Madrid foi claramente mais consistente, teve eficácia de 88% e caprichou com um triunfo dourado em pleno Nou Camp.

Real e Barça são máquinas feitas para vencer, de estilos e filosofias de jogo opostas. A verticalidade e profundidade do Real Madrid contra o jogo de toque e estilo dominador de posse de bola, passes curtos, circulação rápida, movimentos sem bola do Barcelona. Ambos são belos, ambos são terrivelmente eficazes e vencedores.

Por isto e muito mais (financeiramente), o futebol em Espanha sofre com a monopolização do Real Madrid e Barcelona já que restantes clubes podem almejar apenas vencer a Liga Europa. É esse o resultado estatistico das últimas duas épocas, Real ou Barça campeões da Liga e Taça do país.


Com a rivalidade entre ambos mais intensa do que nunca, Real Madrid e Barcelona continuaram a bater recordes na Liga espanhola em 2011/12, mas desta feita foram os “merengues” a sagrar-se campeões, pela primeira vez em quatro anos, com José Mourinho a juntar mais um título de campeão nacional aos que anteriormente já havia conquistado. Foi o 19º troféu da carreira do técnico português que já admitiu que este foi o titulo mais difícil que alguma vez conquistou. Do lado do Barcelona, Josep Guardiola, decidiu colocar fim à sua estadia ao leme do clube catalão, mas as despedidas não se ficaram por aqui, com o Villarreal, semi-finalista da Liga dos Campeões há poucas épocas atrás, a dizer adeus ao escalão principal.


O panorama da corrida ao título espanhol de 2011/12 acabou por ser o habitual, mas outros clubes terão chegado a sonhar quando Barça e Real deixaram escapar alguns pontos nas primeiras jornadas, frente a equipas mais modestas. A formação madrilena, porém, melhor e abriu uma vantagem pontual sobre o Barça, que escorregou diante de Athletic Bilbao e Getafe. A vantagem, contudo, esfumou-se com a vitória por 1-3 dos homens de Guardiola em pleno Santiago Bernabéu, em Dezembro.

Ainda assim, o Real Madrid não se deixou afectar, reassumiu a liderança graças a um jogo que tinha em atraso e, apesar de um ligeiro sinal de nervosismo, com três empates consecutivos perto do final, acabou por selar a conquista do seu 32º título de campeão em Abril, praticamente garantida com uma doce vitória por 1-2 em Camp Nou.


Numa temporada de estatísticas assombrosas, como o recorde de 121 golos marcados pelo Real Madrid na Liga espanhola, ou os 100 pontos com que a equipa de José Mourinho se sagrou campeã, é impossível não assinalar o recorde de meia centena de golos no escalão principal do futebol espanhol estabelecido por Lionel Messi. Com um recorde de 50 golos, Lionel Messi terminou a época 2011/12 com a conquista da sua segunda Bota de Ouro.

O avançado do Barcelona, vencedor em 2009/10 com 34 golos, terminou com quatro de vantagem sobre o seu mais directo perseguidor, Cristiano Ronaldo, autor de 46 golos. O dianteiro do Real Madrid marcou mais seis do que o total que lhe valeu o prémio na temporada passada, mas ficou atrás de Messi, cujo registo constitui novo máximo para um vencedor da Bota de Ouro.

O total de Messi resulta de 37 jogos na La Liga, um deles como suplente utilizado, e inclui seis "hat-tricks" e dois "pokers". Prova do padrão elevado de qualidade atingido esta época é o facto dos jogadores classificados do terceiro ao sexto lugar – Robin van Persie, Huntelaar, Ibrahimovic e Rooney – também terem registado o seu maior número de golos de sempre num campeonato.

Despromovidos: Racing Santander, Sporting de Gijón, Villarreal

Promovidos: Deportivo da Corunha, Celta de Vigo e Valladolid

Lugares europeus
Real Madrid – Champions League, fase de grupos
Barcelona - Champions League, fase de grupos
Valencia - Champions League, fase de grupos
Málaga - Champions League, "play-off"
Atlético de Madrid – Europa League, fase de grupos
Levante – Europa League, "play-off"
Athletic Bilbao – Europa League, terceira pré-eliminatória

Melhores momentos Real Madrid 2011/2012



Golos de Messi e Cristiano Ronaldo 2011/2012



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01 junho, 2012

O Adolescente Cristiano Ronaldo

Vale a pena recordar uma entrevista do então adolescente Cristiano Ronaldo (16 anos) aos serviço dos juvenis do Sporting. O seu sonho de singrar no futebol e tentar chegar ao nível de reconhecimento de um Ronaldo (Fenómeno) ou Ronaldinho.


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07 abril, 2012

Pro Evolution Soccer 2013 lançado em Setembro


Ainda faltam cinco meses para o seu lançamento oficial, em Portugal, mas a Konami Digital Entertainment criadora do famoso jogo de futebol virtual Pro Evolution Soccer anuncia já em linhas gerais as novidades e caracteristicas do seu novo protótipo, que apresenta novamente Cristiano Ronaldo como capa do jogo. No FIFA, reina Messi, aqui também a rivalidade ao nível do marketing.

Segundo os proprietários da franquia PES 2013, o novo jogo levará a série de volta aos seus primeiros anos de vida, dando ênfase às capacidades individuais dos melhores jogadores do mundo e dando ao jogador a total liberdade de jogar qualquer estilo de jogo, o que inclui pela primeira vez um controlo total sobre os remates. Isto surgiu na sequência da troca de opiniões com os apreciadores do futebol e os fãs do PES e o resultado é a recriação do futebol moderno mais fiel até à data, em que os jogadores foram modelados para imitar com exactidão os movimentos de corrida, as habilidades e o estilo de jogo, inerentes aos dos seus congéneres da vida real.


Três elementos chave formam a base das inovações do PES 2013, com novíssimas adições a encaixarem-se nas seguintes áreas: PES FullControl (Controlo Total do PES), Player ID (Individualidade do Jogador) e ProActive AI (Inteligência Artificial Proactiva).

PES FullControl (PES FC): Nunca antes houve um jogo de futebol a oferecer tal nível de controlo sobre a maneira como é jogado:

Total Liberdade de Controlo: Pro Evolution Soccer introduziu o conceito de liberdade de movimento, o novo "PES FC" do PES 2013 vai mais longe com uma total liberdade sobre o controlo da bola.

Primeiro Toque Dinâmico: O PES 2013 introduz formas subtis de receber a bola, desde dominar a bola e levantá-la gentilmente sobre um atacante para continuar a avançar, até a uma variedade de outros movimentos. O primeiro toque é tudo e os jogadores podem reter e dominar a bola usando o botão R2, temporizando um passe correcto e controlando instantaneamente a bola, ou usando a velocidade do passe para ludibriar um defesa.

Remates Totalmente Manuais e Passes Totalmente Manuais: O PES 2013 oferece passes totalmente manuais e, pela primeira vez, remates manuais, o que permite aos utilizadores determinar a altura e a força de cada um. Podem ser efectuados passes longos rasteiros de um lado do campo para o outro, ao passo que nos remates, o utilizador tem um controlo total sobre o posicionamento do remate. Para dominar isto, requer-se destreza e precisão, mas os passes também podem ser efectuados para áreas abertas, dando aos pontas de lança solitários a oportunidade de serem criativos e oferecendo ainda uma variedade incomparável a nível da finalização.

Dribles: A velocidade com que um jogador se movimenta com a bola foi reduzida de acordo com as partidas de futebol reais, mas ao utilizar o botão R2, os jogadores podem adicionar vários estilos ao seu controlo cerrado. Os jogadores podem variar a velocidade dos seus dribles e amortecer a bola enquanto se movimentam livremente num círculo de 360 graus. O novo sistema permite aos jogadores fazer passar a bola pelo adversário e recolhê-la mais à frente, chutar a bola por entre as pernas de um jogador ou temporizar o jogo ao reter a bola enquanto os colegas de equipa procuram encontrar espaço e desmarcar-se.

Tabelinha Totalmente Manual: Podem ser efectuadas tabelinhas activas em que o segundo jogador é movimentado em qualquer direcção, o que facilita vários movimentos tácticos.

Defesa Pronta a Responder: A complementar as opções de ataque que o novo sistema de drible oferece está um sistema de defesa perfeitamente equilibrado. Os jogadores podem usar os botões R2 e X para reduzir a velocidade de um ataque e, com um duplo toque no botão X, induzir uma disputa de bola no momento exacto. O controlo total em 360 graus significa que os jogadores podem contrariar as desmarcações e roubar a bola a partir de uma posição paralela, enquanto a individualidade vai pôr defesas de renome internacional a usar o domínio aéreo para ganhar a bola.

Guarda-redes: Até mesmo os guarda-redes do jogo beneficiam do maior controlo. A sua distribuição da bola está mais precisa graças à adição de um medidor de força quando eles lançam a bola, criando oportunidades para contra-ataques novos e mais rápidos.


Player ID: A Individualidade do Jogador centra-se nos elementos individuais e nos movimentos que cada jogador exibe:

Individualidade do Jogador: Os melhores jogadores no PES 2013 serão imediatamente reconhecidos graças à sua incrível semelhança física e aos atributos, às aptidões e aos truques individuais que lhes dão vida. A forma como eles correm, dominam e movimentam a bola, se preparam para rematar e inclusive celebram um golo será notoriamente diferente durante o jogo.

Individualidade dos Guarda-Redes: A individualidade do movimento também foi estendida ao homem entre os quatro postes. A defesa à baliza foi totalmente revigorada através de novas animações e novos estilos de jogo. Foram adicionadas novas variedades de defesas e reações para garantir que os guarda-redes do jogo estão em sintonia com os esforços dos guardiões reais. Os guarda-redes de prestígio internacional do jogo também foram premiados com este nível de realismo. Eles movimentam-se para neutralizar os ataques e atiram-se para fazer passar a bola sobre o poste com um toque da mão. As acrobacias na baliza beneficiam de novas animações e de uma nova IA.

ProActive AI: A IA Proactiva combina o controlo e o realismo, com jogadores que irão responder e desmarcar-se como é próprio daqueles que se encontram ao mais alto nível:

Harmonia de Jogo: A equipa de desenvolvimento trabalhou em estreita colaboração com a comunidade de fãs do PES para erradicar todo e qualquer elemento incoerente no que diz respeito à forma como os jogadores se movem e correm no PES 2013, com o sistema "ProActive AI‟ a melhorar a velocidade e a harmonia e a resultar numa experiência de jogo muito mais realística.

Precisão Táctica: A harmonia do jogo também foi melhorada no jogo entre a defesa e o ataque. Há uma maior organização à medida que as equipas recuam ou avançam, com uma linha defensiva mais difícil de bater e com as equipas a ajustarem-se mais rapidamente à perda ou recuperação da bola, permitindo disputas mais rápidas.

Guarda-redes Melhorados: Os melhoramentos aos guarda-redes foram votados como o aspecto chave que os adeptos do futebol queriam ver no PES 2013, e a equipa de desenvolvimento trabalhou afincadamente com guarda-redes reais para assegurar que o processo de decisão da IA fosse vastamente melhorado. Os guarda-redes respondem agora com melhores reações, movimentam-se mais eficazmente dentro da área e lançam a bola em segurança para fora de jogo e não para zonas perigosas.

O PES 2013 vai ostentar ainda uma melhor conectividade e atmosfera. A popular aplicação myPES vai alargar a conectividade e a comunicação entre os fãs do PES que utilizam o Facebook, ao passo que os efeitos de áudio do jogo estão a ser mais intrinsecamente ligados à acção em campo para fornecer o tipo de frenesim que é visto nos jogos das grandes equipas, com o entusiasmo das claques a aumentar à medida que as suas equipas começam a exercer pressão.



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08 fevereiro, 2012

Carros de Cristiano Ronaldo (Ferrari, Lamborghini, Porsche)


Ser bem sucedido, para mais no mundo do futebol como o nosso Cristiano Ronaldo permite-lhe usufruir de alguns luxos apenas ao alcance de uma minoria. Se usou o seu talento para chegar a patamares máximos na sua profissão tem também a possibilidade de gozar os melhores prazeres da vida. Não vou falar das suas conquistas amorosas, por sinal de muito bom gosto, mas de alguns carros (máquinas) de que é proprietário.


Admirador de carros, principalmente de desportivos e obviamente de grande cilindrada, Cristiano Ronaldo costuma circular actualmente nas ruas de Madrid com um Ferrari 599 GTO e também com um espectacular Lamborghini Aventador LP 700-4. Este desportivo tem um motor V12 de 6,5 litros com 700 cv e em Portugal custa qualquer coisa como 398 mil euros.


A paixão de Cristiano Ronaldo por carros de alta cilindrada já não é novidade e para além destes dois e do Audi R8 que a marca patrocinadora do Real Madrid lhe disponibilizou durante esta temporada, o jogador já foi visto com vários modelos, entre eles, o Ferrari F430, Porsche 911 Turbo, Porsche Cayenne, Bentley Continental GT, Porsche Panamera ou Bugatti Veyron.






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12 agosto, 2011

Pro Evolution Soccer 2012 está a chegar! Liga Portuguesa incluída!


Adivinhem quem está ai a bater à porta? O PES 2012, conhecido como Pro Evolution Soccer 2012, um dos simuladores de futebol com mais sucesso de vendas em Portugal chega às lojas a 29 de Setembro. Os mais ansiosos já podem conhecer melhor as novidades do jogo a partir do download da versão DEMO, que terá na capa da versão o "nosso" Cristiano Ronaldo.

Num primeira observação, graficamente é perceptível que PES 2012 tem algumas semelhanças com o seu antecessor. Os menus para escolha dos modos de jogo e das próprias equipas são basicamente os mesmos. Os gráficos também não sofreram alterações muito drásticas (talvez com excepção à robótica dos jogadores e imagens dos adeptos). Alguns jogadores, os mais famosos, estão praticamente cara chapada. Casos de Lionel Messi, e até mesmo do "novato" Neymar.

Mas o que mais interessa aos jogadores offline ou online – sim, os gráficos também são importantes, mas hoje as diferenças sob essa óptica nos simuladores de futebol são tão reduzidas entre um (PES) e outro (FIFA) que a atenção a esses pontos já não são fulcrais - é mesmo a jogabilidade. E aí é onde a Konami revela as principais alterações. Principais, mas não exactamente cristalinas. Talvez pela boa receptividade que o PES 2011 obteve na crítica pública e nas vendas (70 milhões de unidades em todo o mundo) – embora o FIFA 11 tenha superado o PES no mercado - a opção foi a de desenvolver mecanismos que tornassem a partida mais fluida, mas sem que isso alterasse muito a forma como o jogo era jogado.

Uma das novidades é a movimentação dos jogadores sem bola. Esse era um dos "problemas" das jogabilidade de PES 2011 que a versão 2012 chega para corrigir, através de um mecanismo que poderá ser acionado manualmente. Uma das formas de isso ser desenvolvido é a partir da tecnologia Teammate Control, em que é possível comandar dois jogadores de campo ao mesmo tempo, acionando o sistema pelos botões analógicos. Em declarações à imprensa especializada, a Konami considera o Teammate Control como o marco de PES 2012 e do “novo momento” da franquia.

O que não significa, por sua vez, uma maior facilidade para se marcar golos, já que, segundo os responsáveis pelo jogo, a inteligência artificial da marcação (principalmente) à zona foi aprimorada. E de facto, ultrapassar quem nos defende em jogadas individuais passa a ser bem complicado. Ao mesmo tempo, o bug dos defesas – o tal que não importava se tinhamos o CR7 ou Messi pela frente com o defesa a levar sempre a melhor, foi eliminado. Já os guarda-redes continuam a alternar entre grandes defesas e "frangos" que não lembram a ninguém.


E quanto às competições do novo PES 2012? A novidade, e o grande momento pelo quais esperávamos, será a licença parcial da Liga Portuguesa. Sim, a Liga Zon/Sagres fará parte do pacote de opções do novo PES 12. Contudo, uma liga onde somente FC Porto, Sporting e Benfica estão oficialmente licenciados. Os restantes quinze clubes - inclusive o Braga, que foi licenciado no PES 2010 e 2011 - estarão com as famosas alcunhas. A Liga Espanhola estará completamente licenciada, tal como a Ligue 1 francesa. A Liga dos Campeões, Liga Europa e a Libertadores serão as outras competições disponíveis.

Os comentários aos jogos na edição portuguesa serão feitos por Pedro Sousa (Rádio Renascença) e Luis Freitas Lobo.

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30 junho, 2010

Portugal entrou no carrossel espanhol e Adeus Mundial


Na mitíca Cidade do Cabo, Portugal acabou por ir na onda e digamos sem grande estilo. A Espanha era melhor e confirmou o prognóstico desde o apito inicial. Bem cedo entrámos no carrossel liderado por Xavi e Iniesta, quanto a mim, a melhor dupla de organização/construção de jogo de sempre do futebol mundial.

Estes dois artistas, são capazes de fazer corar de vergonha qualquer clube ou selecção mundial. Ontem fomos nós, e amanhã serão Paraguai, Argentina ou Brasil. Não tenham dúvidas, a bola é deles e ponto final!


A nossa derrota com a Espanha, por 1-0, não é escandalosa, nem perto disso. Mas a forma como Carlos Queiroz montou a estratégia para este mundial 2010, permite muitas observações. Eu vejo a selecção nacional há muito tempo, e o estilo de jogo que Portugal apresentou jamais poderá equiparar-se a outra nossa selecção nacional. Jogámos à moda da Grécia por favor! Desde o desafio com a Costa do Marfim que o filme foi sempre o mesmo. Aquilo que nos distinguia das demais selecções adversárias, era o gosto pela posse de bola, a técnica, as oportunidades de golo! Aliás, Portugal desde o Euro 1996, era rotulada pela imprensa mundial como os brasileiros da europa ou como a equipa que jogava sem balizas! Foi assim, que a Selecção conseguiu conquistar o respeito a admiração de milhões de fans pelo mundo. Depois anos mais tarde, conseguimos juntar esse talento com resultados/finalização o que nos deixou pertissímo de grandes conquistas internacionais.


Fomos para Àfrica do Sul, eludidos em mais uma grande prestação, mas acabámos por sair completamente descaracterizados em relação ao que sempre apresentámos, uma selecção que premiava o espectáculo, que se batia de igual com qualquer adversário.

O grito de revolta de Deco e Cristiano Ronaldo ainda se fez ouvir, Carlos Queiroz fez orelhas moucas, optando pela táctica mais aburda que já se viu. Colocou vários jogadores fora das suas posições de origem. Pepe, Deco, Ricardo Costa, Cristiano Ronaldo. Resultado: um dos melhores do mundo fez um mundial tão Insípido e medíocre. Porque? Olha perguntem ao Queiroz!

Os melhores de Portugal

1: Fábio Coentrão, Eduardo, Raul Meireles, Tiago, Ricardo Carvalho e Bruno Alves. O resto do grupo e começando por Cristiano Ronaldo foi para esquecer.

Fotos do jogo Portugal 0-1 Espanha














Vídeo

Portugal 0-1 Espanha
David Villa


Descontro de Cristiano Ronaldo (cuspidela)


Fora de jogo de Villa


O Aposta X, coloca para Download em versão HDTV 720p (PT-PT) o jogo Portugal 0-1 Espanha, para puder disfrutar em DVD ou no próprio computador.

Em baixo, estão 3 links, os quais terá de fazer o download de cada parte. Feito, extraia-os um a um os ficheiros (winrar), e feito o processo ficará em apenas 1. Depois pode usar o Gom Player para ver em PC, ou gravar para um DVD e assistir no seu sofá.

Parte 1
Parte 2
Parte 3

Fotos: AP

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26 junho, 2010

Portugal 0-0 Brasil - Espanha é o que nos espera nos Oitavos de Final


Terminou num sempre tristonho 0-0, o esperado embate entre Portugal e Brasil, resultado que permite à Selecção nacional seguir para os oitavos de final, onde vão defrontar a campeã da europa - Espanha.

Terminada a fase de grupos, Portugal somou uma única vitória (7-0 à Coreia do Norte) e dois nulos frente a Costa do Marfim e Brasil. A equipa das Quinas conseguiu a marca de 19 jogos sem derrotas (a última 6-2 com este mesmo opositor), tendo sofrido somente três golos durante este período.


No belissímo estádio de Durban, apesar da actuação segura da defesa e do meio-campo, ficou claro que o resultado só não foi melhor porque faltou um pouco mais de ousadia à equipa treinada por Carlos Queiroz, nem tanto pelo esquema táctico no início do jogo, mas por não ter aproveitado as poucas, mas boas oportunidades que surgiram. Aliás, mais uma vez, Queiroz surpreendeu, mexendo no esquema e na constituição da equipa. Não foi tão eficiente na mudança dos jogadores como na goleada sobre a Coreia do Norte, mas, pode-se dizer, acertou nas suas pretenções de qualificação.

Com um esquema de 4-3-3 adaptado para uma forma mais defensiva, Carlos Queiroz deixou os avançados Liedson e Hugo Almeida no banco. Fez entrar Danny e Duda e tirou Simão, jogando, na verdade, num 4-5-1. Manteve Tiago e Raul Meireles no meio, mas deixou Cristiano Ronaldo sozinho no ataque à sua sorte.

Todos pensavam que Queiroz fosse apostar nas limitações do lado esquerdo do Brasil, devido aos espaços que deixava Michel Bastos (para mim a parte mais fraca da defesa) nas suas constantes subidas. Curiosamente, CQ fez entrar a sua terceira opção para lateral direito: o defesa central Ricardo Costa (que como sabemos, de lateral não tem nada!). Ou seja: nada de aventuras, apenas teria função de contenção. No lado esquerdo, Duda voltou a fazer uma partida mediana, e aí coube a Fábio Coentrão, a grande revelação do Mundial na posição, subir à frente quando necessário.


Na primeira parte, Portugal passou por algumas complicações, mas podemos aprovar a exibição de Ricardo Carvalho e Bruno Alves que foram bastante seguros e Eduardo (excelente mundial) na baliza calou de vez os critícos, especialmente após a grande defesa no remate de Nilmar. Pepe, outra surpresa na equipa de Queiroz, mostrou estar visivelmente sem ritmo para substituir Pedro Mendes (que acabou entrando no seu lugar na segunda parte).

Na segunda parte, porém, a selecção portuguesa cresceu e teve o seu melhor período. O meio-campo e a defesa portuguesa anularam de vez qualquer tentativa ofensiva de um Brasil sem nenhuma imaginação, deixando claro que o plano de Queiroz dava resultado. Preencher o meio-campo e impedir a penetração da equipa canarinha. Além disso, Simão (entrou no lugar de Duda) e Danny empurram a nossa equipa mais para a frente, e até Cristiano Ronaldo, que esteve muito apagado no primeiro tempo, apareceu, ainda que claramente necessitando de um outro companheiro para o ataque. Mesmo assim, a grande oportunidade do jogo pertenceu a Raúl Meireles, que beneficiando de um ressalto de bola na àrea brasileira, no frente-a-frente com Júlio César não conseguiu marcar.

O nulo no marcador bastou para levar Portugal à segunda fase pela quarta vez na história dos mundiais, e deixou uma boa impressão sobre a capacidade defensiva da equipa nacional. A fase de grupos também revelou que Raul Meireles e Tiago, entendem-se muito bem no miolo do terreno e que conseguem travar,subir e criar lances para os jogadores mais adiantados. Mas o grande nome é Fábio Coentrão, apesar de Cristiano Ronaldo ter sido eleito pela FIFA o melhor em campo nas três partidas realizadas até o momento.

Da mesma forma, porém, mostrou que Carlos Queiroz não precisa ser tão cauteloso/defensivo. Conta com um CR7, que mesmo sem brilhar plenamente pela selecção, consegue criar lances perigosos e assustar as defesas rivais, e até por isso, não pode deixá-lo sozinho na frente. Também não é justo colocá-lo fixo numa ponta do campo - geralmente, Cristiano Ronaldo tem descaído pela esquerda, justamente um dos sectores mais congestionados do nosso ataque. A questão não Ronaldo jogar no centro, mas não ficar sozinho na frente.


Em conclusão, contra o Brasil , bastava um empate, contra a Espanha só a vitória vai interessar (a não ser que acreditem nos penáltis durante 120 minutos!). E será uma partida bem mais complexa, tendo em vista o poderoso meio-campo dos "nuestros hermanos" e o ataque Torres-Villa. Após este jogo com os brasileiros, é difícil não crer que Queiroz voltará a congestionar o meio-campo e confiar na até agora impenetrável defesa. Tudo bem. No entanto, precisará de mais alguém com Cristiano Ronaldo na frente. Dar mais liberdade a Coentrão, fazer regressar Simão ou tentar Deco, colocar Miguel ou Paulo Ferreira na direita.

                                Em Copacabana no Rio de Janeiro, durante o Portugal vs Brasil

Vídeo

Portugal 0-0 Brasil


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Parte 2
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Fotos: AP

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22 junho, 2010

Que goleada! Portugal 7-0 à Coreia do Norte: Fez-se história!


O azar que carrega Carlos Queiroz desde que assumiu a selecção nacional, finalmente foi quebrado com uma goleada difícil de voltar a acontecer, principalmente em fases finais de grandes competições. Depois de uma fase de apuramento muito irregular, muito por culpa dos golos falhados, e dos resultados curtos (recordo a exemplo a Dinamarca, Albânia e Suécia) a Coreia do Norte provou todo o potencial ofensivo que nossa equipa pode e deve exibir. 7-0 não é todos os dias!

A Selecção portuguesa alcançou o seu resultado mais volumoso de sempre em fases finais, Portugal entra no registo de recordes do Mundial com a sétima melhor marca de sempre no que a diferenças de golos diz respeito - o máximo pertence à Hungria, que venceu El Salvador por 10-1, em 1982

A título pessoal, tive o privégio de estar presente na maior goleada portuguesa de sempre (8-0), decorria o ano de 1994 e o adversário foi o Liechtenstein na caminhada para o Euro 96. Chuvia a potes no antigo estádio Luz e os golos saiam quase a cada dezena de minutos. (vídeo)


E de facto, apesar de muito significativa, merecida, esmagadora e determinante para uma classificação para os oitavos-de-final que parece assegurada à equipa de todos nós, é necessário ao grupo manter a serenidade e não se deixar impressionar pela volumosa vitória.

Esperava-se que Carlos Queiroz fosse suprimir a ausência de Deco (lesionado), por Danny a "10" e Simão a extremo. Eis que Tiago, seria o escolhido. Mas haveria mais duas surpresas para o jogo. Uma delas foi Miguel no lugar de Paulo Ferreira, na lateral direita. A outra, Hugo Almeida no lugar de Liedson.

Queiroz arriscou, é verdade, com as mudanças. Mas, quem diria, que seria a melhor "revolução" da era Queiroz? Tiago fez uma partida memorável, como há muito Deco não faz com a camisola portuguesa. Hugo Almeida encontrou dificuldades na primeira parte, curiosamente nas bolas aéreas, mas esteve bem exercendo a função de pivô. Mesmo sem brilhar, acabou premiado com um golo. Miguel, não mostrou grandes diferenças em relação a Paulo Ferreira. No entanto, apresentou-se bem melhor para auxiliar o ataque, e até em virtude da goleada, deverá segurar o lugar nos próximos jogos.


Era difícil pensar que, depois do que se viu nos primeiros 45 minutos, Portugal chegaria a um resultado tão volumoso e, sobretudo, a uma exibição tão deslumbrante. Raul Meireles foi a figura do primeiro tempo, arriscando remates perigosos e surgindo como elemento surpresa em outras oportunidades. Numa delas, num brilhante passe de Tiago, o portista abriu o marcador.

Se a primeira parte, terminou mais ou menos equilibrada, mas com grande superioridade portuguesa, o segundo tempo começou da forma que Queiroz mais queria: com um golo bem cedo. Ronaldo, que andara quase desaparecido durante a primeira parte, resolveu abrir o livro. Meireles, manteve o registo e assistiu Simão para o 2-0, num remate seco. E aí, começou a festa lusitana no Green Point Stadium. Os coreanos abriram-se, de maneira até infantil, deixando muitos espaços nas alas, principalmente na esquerda - justamente a mais forte de Portugal. Fábio Coentrão (novamente em grande!) e Cristiano Ronaldo, pareciam locomotivas. Por lá, chegou o cruzamento de Coentrão para o golo de Hugo Almeida e as jogadas dos dois golos de Tiago.

Tiago, aliás, fez um jogão. Soube distribuir jogo, chutou, mostrou presença na área. Uma actuação que dificilmente fará Queiroz deixá-lo de fora da equipa titular para o desenrolar do torneio mundial. E com justiça. Não somente pela partida contra a Coreia do Norte em si, mas também pela vibração que o médio mostrou, mesmo quando o marcador já estava bem favorável para Portugal. Merecidamente, recebeu das mãos de Cristiano Ronaldo o prémio de melhor em campo, para o qual o jogador do Real Madrid foi o escolhido do público no site da FIFA. Teve, ainda, um entrosamento muito bom com Raul Meireles, outro dos destaques.


Carlos Queiroz também merece elogios. Não teve medo de mexer além do óbvio e quando o marcador foi se dilatando, preocupou-se em alterar a equipa para mantê-la agressiva, já que após o quarto golo, os titulares visivelmente diminuíram o ritmo. Sabia da importância de se construir um bom saldo de golos, e conseguiu ir muito além do previsto. Liedson e Duda substituíram Hugo Almeida e Simão e deram conta do recado. Liedson marcou e ainda fez uma assistência para Cristiano Ronaldo marcar, o primeiro após muito tempo de seca pela selecção. Num malabarismo improvável, com a bola a passar-lhe no pescoço depois de um ressalto, fez o 6-0. Simplesmente hilariante!

O apuramento para a próxima fase ficou muito bem encaminhada. Mesmo se perder com o Brasil, Portugal conseguiu um saldo de golos incrível, e só uma tragédia tirará a equipa de Carlos Queiroz dos oitavos-de-final.


Porém, é preciso calma. O próprio Queiroz sabe disso, e já insistiu, após a goleada, que a maior relevância do dia não era o dilatado marcador, mas os três pontos. Há a noção de que o Brasil não é a Coreia do Norte, e que enfrentará uma defesa muito mais sólida que as dos asiáticos e mesmo da Costa do Marfim. Para a partida de sexta-feira, por exemplo, não se imagina que Tiago e Raúl Meireles actuem tão avançados, ou que os laterais subam com tanta frequência. Ainda assim, acredito que o Brasil que se cuide, temos contas a ajustar (6-2). E já agora, deixem de se preocupar se ficam em primeiro ou segundo, ou quem apanha a Espanha. Será impossível saber isso, já que o grupo que cruza com Portugal nos 8ª de final apenas joga duas horas depois.

ps. Clique nas fotos e verá uma resolução bastante maior.



Vídeo

Portugal 7-0 Coreia do Norte
Raul Meireles 29'
Simão 53'
Hugo Almeida 56'
Tiago 60'
Liédson 81'
Cristiano Ronaldo 87'
Tiago 89'


Porque este jogo entre Portugal e Coreia do norte merece ser recordado, o Aposta X, coloca para Download a versão HDTV 720p (PT-PT) para puder disfrutar em DVD ou no próprio computador.

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18 junho, 2010

Mundial: Queiroz tem de arriscar frente à Coreia do Norte


A exibição na estreia da selecção portuguesa contra a Costa do Marfim deixou os adeptos apreensivos. Um 0-0 sem rasgos, sem oportunidades, devido à marcação muito bem feita e aplicada pelos comandados de Sven-Goren Erikson e à total falta de criação por parte de Portugal, no que evidenciou a dura realidade da equipa de Carlos Queiroz: falta não apenas o diferencial em campo, mas principalmente fora dele, no banco de suplentes.

O treinador surpreendeu ao alinhar Danny, em boa fase com a camisa das quinas, rendendo o experiente Simão. A expectativa era boa, tendo em vista o dinamismo que o luso-venezuelano havia dado à equipa nas partidas anteriores, jogando ao lado de Cristiano Ronaldo e Liedson. Na lateral esquerda, Fábio Coentrão ganhou o lugar a Duda, que nunca tinha convencido totalmente no posto. Dentro dos 23 eleitos que foram a África, de facto, era o onze que soava mais consistente.


No início da partida, o cenário pareceu promissor. Portugal tinha bola na maior parte do tempo e nos primeiros momentos, Cristiano Ronaldo demonstrou vontade e estava bem, acertando inclusive um remate na trave. Mas quando os marfinenses apertaram a marcação e bloquearam as acções de Deco (principalmente) e Raul Meireles, além de dificultar a saída de Pedro Mendes, os "navegadores" (mais uma à Queiroz!) ficaram com poucas saídas. Ronaldo e Danny tiveram que recuar para procurar a bola e caíram de produção, e a defesa fazia jogo directo, sem qualquer sucesso.

No segundo tempo, Queiroz sabia que precisava fazer alguma mudança na equipa. Mexer no onze e na movimentação era necessário. Mas aí o treinador olha para o banco e... Quem colocar? Apenas dois dos suplentes tinham real vocação ofensiva - Simão e Hugo Almeida. A entrada do jogador do Atlético de Madrid era esperada, até para tentar maximizar as acções de ataque. E ele entrou, rendendo um Danny irreconhecível. E Simão pouco acrescentou à equipa. Não criou nem atacou, e, mais atrás, o meio seguia bloqueado.

Então entrou Tiago no lugar de Deco, bastante apagado e anulado pela marcação da Costa do Marfim. O problema é que, não fosse Tiago, quem mais poderia entrar? Miguel Veloso, que apesar de rematar bem, é um médio defensivo? E aí, os nomes de João Moutinho e até Carlos Martins (ambos ficaram fora da convocatória) já deveriam fazer eco na cabeça de Queiroz...

A dificuldade de Queiroz encontrar opções que mantivessem o grupo ofensivo com qualidade foi clara. Olhando as peças que tinha, o treinador até colocou aqueles que eram mais "próximos" do que desejava. Também evidente a importância que Nani tinha para a equipa.

Mas nem tudo foi mau no empate contra a Costa do Marfim. Enquanto o lado direito, ocupado por Paulo Ferreira, por vezes parecia uma avenida para ataques dos marfinenses, o esquerdo viu-se bem protegido. O promissor Fábio Coentrão não se intimidou e mostrou que não é apenas bom apoio nas jogadas de ataque, mas sabe também defender com eficácia. O benfiquista teve o seu jogo comprometido pela necessidade táctica a com a missão de segurar as investidas de Demel e Eboué, mas correspondeu com segurança ao que lhe foi solicitado.


Contra a Coreia do Norte, Carlos Queiroz terá de ousar e avançar mais os laterais, especialmente Fábio Coentrão. Vencer por uma margem de golos interessante é essencial pensando na classificação, aproveitando-se do facto do Brasil ter saído do Ellis Park com apenas um golo de saldo (2-1). Cristiano Ronaldo e Liedson também precisam jogar mais próximos. Nos momentos que conseguiram isso contra os africanos, conseguiram bons lances. Será preciso também que Deco, que deixou o campo irritadíssimo com Queiroz, reclame menos e pense mais o jogo do que fez. Precisa fazer jus ao título de "mágico" e ser ele - e não somente Ronaldo - o desequilibrador de todos nós.

Vídeo

Portugal 0-0 Costa do Marfim


Fotos: AP

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