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01 novembro, 2012

Conheça o Estádio Camp Nou do Barcelona


Se eu no meu último post, disse que era imperdível a visita ao Estádio Santiago Bernabéu, propriedade do Real Madrid, em Barcelona, é imperial conhecer o maior estádio da europa, e quinto a nível mundial, Estádio Camp Nou e casa da equipa que pratica o melhor futebol da actualidade, e onde alinham Messi, Iniesta e Xavi, etc.

O Estádio Camp Nou, muito semelhante ao antigo Estádio da Luz (Benfica), chegou a ter capacidade para 120 mil pessoas, mas com algumas obras de melhoramento e colocação de cadeiras é hoje recinto para 99.354 espectadores. O seu aspecto gigantesto não deixa ninguém indiferente, nem mesmo aquele a quem o futebol pouco diz. Eu costumo dizer quando vou a Camp Nou, que o Estádio do Barcelona é o Colosseo de Roma dos tempos modernos, salvo o exagero, onde ao contrário do exemplo italiano, homens são dominados por outra raça de homens, os artistas da bola.

Por muito apreço que os adeptos do Barcelona sintam por Camp Nou, é um estádio obsoleto, velhinho, datado de 1957, e não deve fugir muito brevemente ao cruel destino que outros grandes estádios europeus e mundiais sofreram, a reconstrução ou construção de um novo recinto. É também um estádio classificado com 5 estrelas pela UEFA, e tem vários espaços VIP espalhados por vários sectores, mas o público em geral (90%) sofre com a falta de condições. Como referi no Santiago Bernabéu, também em Camp Nou é necessário avisar para os cuidados daqueles que sofrem com vertigens. O último topo, lá bem no alto, não é brincadeira nenhuma e tem uma elevada inclinação.

Para fazer o Tour do Estádio Nou Camp com acesso a todos os locais de honra do recinto é preciso pagar 24 euros, para uma média de 1h30 de visita. Já para assistir a um jogo do FC Barcelona vai precisar no minímo de 60 euros (lugares mais baratos) até 140 euros (estes para os melhores lugares).

Foto Galeria do Estádio Camp Nou - Barcelona

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31 outubro, 2012

Visita ao Estádio Santiago Bernabéu


Para quem visita a bela cidade de Madrid, gosta de futebol e não passa no Estádio Santiago Bernabéu, pode ficar com um gosto amargo no regresso a casa. Apesar da capital de Espanha ter inúmeros locais relevantes a visitar, e dois grandes clubes, Real e Atlético, vale muito, quanto a mim, passar por uma das históricas catedrais do futebol europeu, e actual casa de Mourinho, Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão e Ricardo Carvalho.

Para quem tem o desejo de visitar o Estádio do Real Madrid, tem necessáriamente de dispôr de pelo menos duas horas e dinheiro na carteira. Todos os dias, inclusíve fins-de-semana, é possível fazer o Tour pelo Santiago Bernabéu. Todos os locais sem excepção, desde zonas VIP, tribuna presidencial, passando pelo túnel ao relvado e respectivos bancos de suplentes, e a fechar no museu e loja do clube, são atractivos mais que suficientes para sentir a grandiosidade do Real Madrid. O percurso pelos bastidores do Santiago Bernabéu, tal como eu disse, são aproximadamente 2 horas (+/-), o tempo de um jogo de futebol com intervalo.

A visita (Tour) ao Estádio Santiago Bernabéu tem o custo de 19 euros por pessoa, mas para quem tiver oportunidade e capacidade financeira para assistir a um jogo do Real Madrid é melhor ir preparado. Duvido que consiga um bilhete por menos de 70 euros, e falamos da bancada de topo e precisamente na zona mais alta do recinto. Não aconselho a pessoas que sofram de vertigens. Para as zonas Vips, os bilhetes vão dos 125 euros aos 400 euros, ou mais, dependendo da importância do jogo em questão.

Na minha opinião, o Estádio Santiago Bernabéu, vale pela imponência e relevância história. É classificado como estádio de 5 estrelas pela UEFA, tem realmente zonas luxuosas, mas grande parte do estádio denota já o peso da idade.

O meu próximo post é dedicado ao Estádio Camp Nou, do FC Barcelona, que também mereceu a minha visita. Podem consultar neste link.

Foto galeria do Estádio Santiago Bernabéu - Real Madrid

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10 junho, 2011

Triste destino IV: West Ham na 2ª divisão para a despedida de Upton Park


Para finalizar a crónica "Triste Destino", aponto baterias para o relegado West Ham, o eterno "big four" da cidade de Londres, atrás de Arsenal, Chelsea e Tottenham e dono de uma legião de adeptos ímpares no panorama do futebol inglês. Quem já não viu o filme Green Street Hooligans, que retrata a realidade dos fanáticos Hammers (Martelos) com os seus rivais de Millwall. Em 2011/2012, estes dois clubes vão medir forças na segunda Liga Inglesa num jogo que promete ser explosivo.

Historicamente, o West Ham United, fundado em 1985, apenas alcançou a primeira divisão em 1923. A década de 20, inclusive, é uma das melhores do clube londrino, que conseguiu alcançar a 6ª posição em 1926/1927 e a 7º em 1929/30. Depois de nove épocas na elite, os Hammers foram para a segunda divisão, em 1931/32.

O clube ficou arredado muito tempo do topo. O regresso foi em 1958, alcançando, na temporada, a 6ª posição. Os Hammers, então, fizeram a sua maior seqüencia na primeira divisão, 20 anos, de 1958 até 1978. A melhor posição na tabela classificativa foi, além de 1958/59, 1972/73 com o 6º lugar, um 8º lugar em 1961/62 e 1968/69.

Desde que regressou em 1981, o West Ham assumiu-se como presença constante entre os maiores. Conquistou, na década de 80, a sua melhor posição de todos os tempos: 3º lugar em 1985/86. Desceu em 1988/89, voltando dois anos depois, juntamente com a criação da actual Premier League. Em 1993, voltou a descer, para depois apenas repetir novo fracasso em 2003. A última vez que o West Ham fora rebaixado, até hoje, foi em 2003.

O West Ham que fará, na próxima temporada, a sua última tendo como casa o Upton Park, que é a casa desde 1904. Os Hammers herdarão o estádio olímpico que será utilizado nos Jogos Olimpícos de Londres 2012. O facto pode parecer desastroso, mas tem um lado positivo: O West Ham poderá despedir-se de seu estádio com um título. Pois dificilmente o clube levantará o caneco na Premier League.


Quanto ao destino final que levou o West Ham à segunda divisão, teoricamente era um cenário inesperado. A equipa era composta por bons jogadores, como o jovem Scott Parker e Carlton Cole, o primeiro considerado por muitos como o melhor jogador da Premier League, e o segundo com chamadas frequentes à selecção inglesa. Isso para não falar em Hitzlsperger, Behrami, Demba Ba, jogadores que, sob um comando minimamente competente, poderia ter evitado tal desfecho. Mas nem isso conseguiram.

O treinador israelita Avram Grant consegue, portanto, descer consecutivamente duas equipas em dois anos. Na temporada anterior, havia a desculpa da crise do Portsmouth – além da boa participação na Taça de Inglaterra. Nesta agora, não existe desculpa possível. É evidente que, este treinador lançado internacionalmente por Roman Abramovich, pouco tem para oferecer. O West Ham não teve padrão de jogo, não teve colectivo e não teve regularidade. Pior: os dirigentes não tiveram o bom senso de demitir o seu treinador. E agora amargará mais um ano na segunda divisão, além de provavelmente perderem os seus melhores jogadores.

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03 junho, 2011

Triste destino III: Deportivo na 2ª divisão deixa Galiza sem futebol de primeira


Na terceira parte da crónica do "Triste Destino", vou falar sobre o Deportivo da Corunha, clube ícone da Galiza, que vai acompanhar o rival Celta de Vigo no autêntico inferno que é a segunda divisão espanhola. Foram 19 anos de primeira, muitos êxitos, grandes equipas, e um dos maiores dissabores da história do futebol quando perderam o campeonato de 1993 através de um falhanço de Đukic de grande penalidade e no último minuto.

Quando o Deportivo entrou para a última jornada da Liga Espanhola, partia como equipa com melhores condições de permanecer na La Liga. Nem uma cidade e um estádio Riazor à pinha impediram o Valencia de vergar os galegos, que apenas 11 anos antes tinham sido campeõs nacionais e sete depois de serem semi-finalistas da Liga dos Campeões com o FC Porto.


A descida do Deportivo, apesar de chocante para os adeptos do futebol, acaba por não ser totalmente surpreendente. O clube atravessa problemas financeiros há várias épocas e as prestações desportivas eram acompanhadas por classificações piores a cada ano. Muitos dos grandes nomes sairam e nunca foram preenchidos por iguais valores. Sem os recursos de antes, o treinador Miguel Ángel Lotina usou a força defensiva da equipa para segurar o barco, mas essa estratégia transformou-se num vício. Esta temporada, os galegos conseguiram a sétima melhor defesa, o que não foi suficiente quando o ataque do Deportivo foi o pior da Liga Espanhola.

A grande relevação da equipa, o jovem internacional sub-21 espanhol Adrián López, foi de longe o melhor jogador da equipa, em contraste com o internacional mexicano Andrés Guardado, jogador mais mediático da equipa e dono de um excelente Mundial 2010, foi uma autêntica desilusão.


Agora na nova realidade, os adeptos têm demostrado união em foco do clube. Além disso, o presidente Augusto César Lendoiro já anunciou que pretende renovar com alguns jogadores, como o defesa Diego Colotto. O contrato do argentino termina no final da próxima época. Juan Carlos Valerón, o rosto máximo dos tempos de glória do Deportivo vai também continuar a jogar mais um época. Renovar com um dos nomes mais queridos do Riazor indica que o clube pensa voltar à elite em 2012/13.

Outro sinal de mobilização foi o rápido anúncio do novo treinador. José Luis Oltra é o substituto de Miguel Ángel Lotina. O currículo do novo técnico é algo irregular. Teve o seu momento alto ao fazer regressar o Tenerife à primeira divisão em 2008/2009, mas seus os resultados posteriores foram medianos. De qualquer maneira, o clube já inicia a preparação para a próxima temporada, sem perder tempo com lamentações.

O regresso imediato à primeira divisão é fundamental para o futuro do Depor. O clube estava a cortar gastos e investimentos em todas as áreas e, só no último ano, as dívidas caíram 20 milhões de euros (mas ainda é alta: 87 milhões de euros). Ter descido à segunda Liga permite ao Deportivo gastar menos com jogadores, mas não é o suficiente para compensar a quebra na facturação com direitos televisivos, patrocínios e, eventualmente, bilheteria.

Se o clube conseguir estancar a sangria financeira e os adeptos seguirem unidos, há uma possibilidade de o Deportivo regressar à primeira divisão em pouco tempo. Mas, pelo tamanho do passivo, não seria de estranhar se ficar alguns anos na segunda divisão, tipo o que acontece com o Celta de Vigo, actualmente.

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31 maio, 2011

Triste destino II: Mónaco na segunda divisão sem glamour


Na continuação do artigo "triste destino", a nossa viagem passa hoje pelo principado, para esbater um pouco as maleitas que atiraram o AS Mónaco para a segunda divisão da Liga Francesa. Eu recordo para quem esteve atento, que inclui o Mónaco na primeira crónica dos quatro grandes clubes europeus despromovidos esta temporada. Ainda faltava uma jornada, mas estava claro que face ao opositor (Lyon) e ao adversário directo pela permanência jogar em casa (Nice) o destino estava traçado.

Foram 34 anos consecutivos a jogar na máxima elite do futebol francês, onde há apenas onze anos, o Mónaco comemorava a conquista de seu 11º campeonato francês. Há sete anos, o AS Mónaco por pouco não alcançou a maior glória da sua história, quando o FC Porto os derrotou na final da Liga dos Campeões. A época 2010/2011 entra para a história do clube do principado como uma página triste diante de tantos bons momentos vividos recentemente. Em queda abismal, os monegascos amargaram uma inacreditável despromoção, logo no seu jogo 2000 na Ligue 1.


Ironicamente, o homem que há onze anos conduziu o Mónaco ao título da Liga Francesa foi agora o responsável pela queda à segunda divisão. Claude Puel conquistou o seu primeiro título como técnico no AS Mónaco, mas agora dependia de um bom resultado diante da equipa do principado para salvar a sua pele no Lyon. A vitória por 0-2 apenas não confirmou o apuramento do Lyon para a Liga dos Campeões como também deu um sopro de alívio ao treinador.

Mesmo a jogar no Estádio Louis II anormalmente bem composto, o Mónaco exibiu os seus problemas acumulados ao longo da presente temporada. Com a necessidade de impor o seu jogo diante do adversário, o Mónaco sucumbiu por não ter um mínimo de qualidade no seu meio-campo. A falta de criatividade saltou aos olhos e era apenas uma questão de tempo para os visitantes abrirem o marcador.

Sem forçar muito, o Lyon fez o óbvio: derrotou um adversário entregue ao destino, que pouco fez para esboçar uma reacção. Sabia-se desde que à partida para este decisivo jogo que o Mónaco tinha a missão espinhosa para escapar da descida, mas a apatia da equipa, para quem deveria entregar a "vida" para tentar um último esforço de salvação, fez os adeptos perderem qualquer tipo de esperança.


Já há algum tempo, que a direcção do Mónaco andava a cometer inúmeros pecados na administração desportiva para afundar o clube, como acabou por se confirmar. A paciência nunca foi uma virtude dos dirigentes responsáveis, que trataram sempre de interromper projectos a longo prazo logo que os maus resultados desportivos imperaram. Como sempre, a corda rompeu para o lado mais fraco, e os treinadores demitidos foram o prato principal, sem nunca ter havido tempo necessário para um trabalho de fundo.

O Monaco também falhou noutro propóstito. Ao apostar num conjunto de jogadores repleto de jovens e com pouca experiência, o clube do principado ignorou na necessidade de ter alguém experiente em campo para assegurar a tranquilidade necessária nos momentos de oscilações. Não houve essa figura, nem alguém com a qualidade necessária para comandar a equipa e lhes dar alguma referência de qualidade no estilo de jogo. Ainda assim, o sul coreano Park Chu-Young, fez 12 golos, e foi o melhor da equipa.

Para a história deste campeonato, o Mónaco conseguiu uns insuficientes 44 pontos - 9 vitórias em 34 jornadas, 17 empates e 12 derrotas. Marcaram uns míseros 36 golos e sofreram 40.

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22 maio, 2011

Triste destino: Sampdoria da Liga dos Campeões à Série B


Esta temporada, vai ficar marcada pela derrocada de quatro clubes emblemáticos que disputam o Top 5 das principais ligas de futebol na europa. Da Inglaterra à França, passando pela Espanha e Itália, todas essas Ligas perderam para a segunda divisão clubes que temos alguma estima e admiração. Falo da Sampdoria, West Ham, Deportivo da Corunha e Mónaco.

Será sobre estas quatro equipas, que vou fazer uma crónica individual, com o balanço desportivo e os motivos que levaram ao seu fracasso.

Começo desde logo pela histórica Sampdoria. Carinhosamente designada de "Samp", desceu do céu ao inferno em apenas 12 singelos meses. Depois de uma grande época em 2009/10, a Sampdoria começou esta temporada com a expectativa de conseguir ainda melhores objectivos. Com uma boa equipa bem comandada por Luigi Del Neri e um punhado de bons jogadores, especialmente os dois avançados, esperava-se que a equipa da cidade de Génova chegasse à fase de grupos da Champions League e lutasse, novamente, por um lugar nas competições europeias.

Esse cenário caiu por terra logo no início da temporada. Ainda em Setembro/2010, no decorrer do play-off da Liga dos Campeões, a "Samp" caiu diante do Werder Bremen, depois de ter conseguido anular uma desvantagem de 3-1, trazida da Alemanha. No Estádio Luigi Ferraris, durante o prolongamento, acabaria eliminada pela, então, equipa de Hugo Almeida.

Curiosamente, no arranque da Serie A, a Sampdoria até começou bem com uma vitória sobre a Lazio, mas depois ficou cinco jogos consecutivos sem vencer, com quatro empates e uma derrota. Nos 18 jogos da primeira volta, apenas cinco vitórias, o que já dava uma ideia do futuro negro que teria pela frente.


A base da equipa era a mesma da temporada anterior. Os nomes que compunham o onze, foram: Gianluca Curci; Zauri, Daniele Gastaldello, Stefano Lucchini e Ziegler; Daniele Maninni, Palombo, Fernando Tissone e Stefano Guberti; Giampaolo Pazzini (Nicola Pozzi) e Massimo Maccarone. E foi no planeamento ofensivo da equipa, parte da explicação do fracasso esta temporada.

Os dois principais jogadores da "Samp" na época passada, Antonio Cassano e Giampaolo Pazzini, não terminaram o campeonato no clube. O primeiro foi afastado ainda na primeira volta, depois de uma ruptura com o presidente Riccardo Garrone. Ficou sem jogar e acabou por ser vendido ao AC Milan em dezembro. Já Pazzini foi o avançado que mais jogou pelos Blucerchiati na temporada, 18 jogos, mas deixou o clube em janeiro rumo ao Inter de Milão, também vendido pelo clube.

Os dois acabaram por ser as duas melhores contratações do mercado de inverno. Cassano foi opção no ataque do AC Milan e foi importante na campanha que acabou com o título rossonero. Enquanto que, Pazzini ganhou o lugar a Diego Milito quando o argentino esteve lesionado e não deixou mais o "onze" nerazurro. Marcou golos importantes e fez falta ao Inter na Liga dos Campeões, onde não pode jogar devido já ter alinhado pela Sampdoria na fase dos play-off – a mesma situação, sucedeu-se com Cassano nos rossoneri.

A perda dos seus dois principais jogadores foi um golpe duro, que foi agravado pela chegada do italiano Federico Macheda, emprestado pelo Manchester United. Este não conseguiu corresponder às expectativas e acabou no banco de suplentes. Dos 14 jogos que fez pela Sampdoria, Macheda foi apenas titular em três.

Quem também chegou em janeiro foi Massimo Maccarone, que veio do Palermo. Apesar de ter feito um papel melhor que Macheda, ainda deixou a desejar. Fez 17 jogos e marcou três golos, um deles de penalty. Fez pouco para inverter a péssima primeira volta, aliada à fraquissima soma de pontos.

O francês Jonathan Biabiany, que veio como contrapartida do Inter de Milão no negócio Pazzini, também ficou abaixo do esperado. Fez 16 jogos, oito deles como titular, fez uma assistência e marcou um golo. Não conseguiu ser titular na frente de ataque, nem no meio-campo.

Ao contrário do que se esperaria, o desempenho na segunda volta foi ainda pior. Dos 21 jogos seguintes, apenas três vitórias, quatro empates e 14 derrotas. Desempenho que ditou a descida, a uma jornada do fim. O aproveitamento da Sampdoria nas 38 jornadas disputadas foi de 29% dos pontos – com um total de oito vitórias, 12 empates e 18 derrotas, com 33 golos marcados e 49 sofridos.

A Sampdoria perdeu talento e perdeu organização. Isto porque o treinador da equipa na temporada passada era Luigi Del Neri, que foi para a Juventus. Quem o substituiu, Domenico Di Carlo, que veio do Chievo, não conseguiu manter o nível. Os bons jogadores da equipa passaram a não render e o esquema táctico mudou muito. O mesmo problema viveu Alberto Cavasin, contratado em março, após a demissão de Di Carlo. Assim como o antecessor, não encontrou maneira de resolver os problemas tácticos e encaixar as peças.


Para piorar a situação, a Sampdoria chegou ao derby de Génova com a corda no pescoço. Não podiam perder para o grande rival da cidade, quando esses mesmos tinham toda a motivação de afundar os blucerchiati. E a derrota acabou por acontecer em tons dramáticos, nos descontos e nos últimos segundos da partida. A derrota na jornada seguinte frente ao Palermo acabou por condenar o destino da Sampdoria. Do outro lado da barricada, os adeptos do Génova de Miguel Veloso e Eduardo provocavam dizendo “amar Garrone”, pela sua gestão que levou a equipa do céu ao inferno na mesma época.

Os adeptos do Génova fizeram um funeral para a Sampdoria. A rivalidade levou 30 mil pessoas a brincar com o mau momento da Sampdoria. a participação superou a média de assistência nos jogos do Génova de Miguel Veloso e Eduardo.


O filho do Presidente da Sampdoria (Ricardo Garrone), Edoardo Garrone, tentou explicar os erros da época desportiva da seguinte forma: “Nós pensámos que poderíamos ter feito algo de bom na Liga dos Campeões com o planeamento que tínhamos feito. Teríamos certamente outras opções. Sobre a troca de treinador, sentimos que Di Carlo não era mais capaz de conduzir a equipa. A escolha de Cavasin, aparentemente mal pensada, foi porque pensávamos que um técnico conhecido pela sua determinação serviria para dar à equipa o alento que precisava em termos de carácter”.

Uma das causas do péssimo ano foi uma sequência de eventos que não tivemos sorte. Tinhamos tido um mau início na Liga dos Campeões. É certamente verdade que as nossas acções não foram ajudadas pela sorte, mas falar de azar nesta altura não faria sentido. Eu quero encontrar pelo menos um aspecto positivo: eu posso confirmar mais uma vez que faremos tudo para voltar imediatamente à Serie A e fazer uma equipa ainda mais forte do que antes”, explicou ainda Edoardo Garrone.

Quem não achou muita piada às explicações, foram os adeptos. Muitos protestaram de maneira violenta, jogadores metidos ao barulho e apenas Palombo foi poupado. A descida será uma situação que o clube terá que suportar e aguentar. Em 2011/2012, os blucerchiati terão que tentar manter as principais pedras da equipa e reconstruir parte da equipa.

Pessoalmente, acredito, que dentro de um ano, teremos a Samporia de novo entre os maiores de Itália. Aposto em grande que isso aconteça, e para o ano cá estarei para dar a cara. Bari e Brescia, foram os outros acompanhantes a segunda divisão italiana, conhecida comercialmente por Serie B (Bwin).

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